Geraldo César Casé no Rio de Janeiro em 07 de junho de 1928. O pai estava sempre atento a tudo. Por exemplo, observou que, no mercado, algumas laranjas eram vendidas, outras deixadas de lado. Comercializou-as, com grande lucratividade. Começou a vender rádio, também de forma criativa, deixando-o em consignação, por alguns dias. Com isso vendia o rádio, não apenas, a quem ofertava, mas também a seus vizinhos. Foi assim que começou a ouvir rádio e a pensar em influir em sua programação. Ouvia a BBC de Londres e percebia como havia dinamismo em sua programação. Comprou um horário de rádio. Deu-se bem.
E, embora tivesse outros filhos, era Geraldo que ia com o pai, às emissoras de rádio. O "Programa Casé" fazia sucesso. Aí o menino aprendeu a fazer sonoplastia, a operar áudio e logo passou a ser diretor artístico do programa. Isso com 16 anos.
Foi também radio-ator, locutor e escritor. Foi assim que chegou à televisão, como um elemento eclético, conhecedor de tudo numa emissora. Foi para a Mayrink Veiga, e depois para a Globo. No começo, apenas rádio.
Geraldo Casé fundou também uma agência de propaganda. Tinha, ao lado de sua equipe, 12 programas por semana. Foi também para a televisão. Seu grande interesse era por crianças. Moldava boneco, preparava bonecos. Já havia casado, quando realizou o "Teatro de Malasarte". A agência entrava no "Programa de Flavio Cavalcante", e outros.
Esteve na TV Tupi, onde criou o programa "Um instante , Maestro", que no começo tinha outro nome. Foi depois para a TV Rio e TV Continental. Foi também para a TV Tupi de São Paulo e para a TV Paulista, preparando-a para se transformar em TV Globo. Com isso Geraldo Casé foi se habituando aos grandes empreendimentos, aos grandes acontecimentos das emissoras de televisão.
Geraldo Casé esteve ainda na TV Educativa, dirigindo e modificando sua programação.
Na TV Globo teve momentos e programas de muita importância, como "Noite de Gala". Mas, aquilo que mais marcou e foi unanimidade nacional, foi "O Sitio do Pica-pau Amarelo". A adaptação do texto de Monteiro Lobato para a TV Globo, foi de importância enorme, dentro do cenário nacional. Foi seu ponto maior, da dramaturgia infantil. Os meninos, os jovens, e até adultos seguiam essa série, que ficou no ar por dez anos, e nunca a tiraram da memória.
Numa entrevista ao Estado, há quatro anos, ele recordou com orgulho o momento da criação do infantil baseado na obra de Monteiro Lobato. "Fiz uma proposta ao Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, então diretor geral da Globo) de fazer uma novela para crianças e pré-adolescentes à tarde. Ele adorou. Foi o que abriu as portas para o início das novelas da 6 na Globo, que antes não existiam. Então, a Globo conseguiu os direitos da obra de Lobato e me chamou para produzir e dirigir. Foi mais de um ano de preparação até entrar no ar. Fazíamos tudo na base do improviso."
Compôs com Dori Caymmi as músicas da trilha sonora como "A Cuca te pega", "Rabicó" e "Quindim".
Depois da Globo, Geraldo Casé esteve na TV Bandeirantes, como diretor artístico. Foi na época do incêndio da emissora e Casé a colocou no ar no dia seguinte. Hoje Geraldo Casé é Diretor Artístico da Divisão Internacional da Globo. É ele que abre mercados, adapta as novelas para o gosto internacional, para o mercado do mundo inteiro.
Casado pela segunda vez, sua primeira esposa faleceu, tem cinco filhos. Suas filhas Claudia e Virginia, e um rapaz, são ligados à televisão, como produtores, como "promoter". Regina, é simplesmente a Regina Casé.
Em 2002 lançou o livro de poesias "Um dia fui pássaro"
Sua obsessão: inventar, criar, vencer.
Fontes:
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_4458.html
http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art209615,0.htm
http://pt.wilipedia.org/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u424642.shtml (foto)
E, embora tivesse outros filhos, era Geraldo que ia com o pai, às emissoras de rádio. O "Programa Casé" fazia sucesso. Aí o menino aprendeu a fazer sonoplastia, a operar áudio e logo passou a ser diretor artístico do programa. Isso com 16 anos.
Foi também radio-ator, locutor e escritor. Foi assim que chegou à televisão, como um elemento eclético, conhecedor de tudo numa emissora. Foi para a Mayrink Veiga, e depois para a Globo. No começo, apenas rádio.
Geraldo Casé fundou também uma agência de propaganda. Tinha, ao lado de sua equipe, 12 programas por semana. Foi também para a televisão. Seu grande interesse era por crianças. Moldava boneco, preparava bonecos. Já havia casado, quando realizou o "Teatro de Malasarte". A agência entrava no "Programa de Flavio Cavalcante", e outros.
Esteve na TV Tupi, onde criou o programa "Um instante , Maestro", que no começo tinha outro nome. Foi depois para a TV Rio e TV Continental. Foi também para a TV Tupi de São Paulo e para a TV Paulista, preparando-a para se transformar em TV Globo. Com isso Geraldo Casé foi se habituando aos grandes empreendimentos, aos grandes acontecimentos das emissoras de televisão.
Geraldo Casé esteve ainda na TV Educativa, dirigindo e modificando sua programação.
Na TV Globo teve momentos e programas de muita importância, como "Noite de Gala". Mas, aquilo que mais marcou e foi unanimidade nacional, foi "O Sitio do Pica-pau Amarelo". A adaptação do texto de Monteiro Lobato para a TV Globo, foi de importância enorme, dentro do cenário nacional. Foi seu ponto maior, da dramaturgia infantil. Os meninos, os jovens, e até adultos seguiam essa série, que ficou no ar por dez anos, e nunca a tiraram da memória.
Numa entrevista ao Estado, há quatro anos, ele recordou com orgulho o momento da criação do infantil baseado na obra de Monteiro Lobato. "Fiz uma proposta ao Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, então diretor geral da Globo) de fazer uma novela para crianças e pré-adolescentes à tarde. Ele adorou. Foi o que abriu as portas para o início das novelas da 6 na Globo, que antes não existiam. Então, a Globo conseguiu os direitos da obra de Lobato e me chamou para produzir e dirigir. Foi mais de um ano de preparação até entrar no ar. Fazíamos tudo na base do improviso."
Compôs com Dori Caymmi as músicas da trilha sonora como "A Cuca te pega", "Rabicó" e "Quindim".
Depois da Globo, Geraldo Casé esteve na TV Bandeirantes, como diretor artístico. Foi na época do incêndio da emissora e Casé a colocou no ar no dia seguinte. Hoje Geraldo Casé é Diretor Artístico da Divisão Internacional da Globo. É ele que abre mercados, adapta as novelas para o gosto internacional, para o mercado do mundo inteiro.
Casado pela segunda vez, sua primeira esposa faleceu, tem cinco filhos. Suas filhas Claudia e Virginia, e um rapaz, são ligados à televisão, como produtores, como "promoter". Regina, é simplesmente a Regina Casé.
Em 2002 lançou o livro de poesias "Um dia fui pássaro"
Sua obsessão: inventar, criar, vencer.
Fontes:
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_4458.html
http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art209615,0.htm
http://pt.wilipedia.org/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u424642.shtml (foto)
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