domingo, 13 de julho de 2008

Waldemar José Solha (1941)


Waldemar José Solha (Sorocaba, 1941), é um escritor, cordelista e artista plástico brasileiro.

Nascido em Sorocaba, São Paulo, radicou-se na Paraíba desde 1962.

Escreveu os romances:
"Israel Rêmora", Prêmio Fernando Chinaglia 1974, editado pela Record em 1975;

"A Canga", 2º prêmio Caixa Econômica de Goiás, 1975, editado pela Moderna, de São Paulo, em 1978, e pela Mercado Aberto, de Porto Alegre, em 1984
"A Verdadeira História de Jesus", editado pela Ática, de São Paulo, em 1979
"Zé Américo Foi Princeso no Trono da Monarquia", lançado pela Codecri em 1984
"A Batalha de Oliveiros", Prêmio INL 1988,publicado pela Itatiaia, de Belo Horizonte, em 1989
"Shake-up", publicado pela editora da UFPb em 1997

E ainda o poema longo "Trigal com Corvos", publicado pela Palimage, de Portugal, em 2004, Prêmio João Cabral de Melo Neto 2005 como melhor livro de poesia do ano anterior.

Poema premiado, Trigal com Corvos ficou entre os onze finalistas da 5a. Bienal Nestlé de Literatura, em 1991. Ao concorrer, o Trigal era apresentado com o título “E/u S/o/u E/s/t/a/s P/a/l/a/v/r/a/s”. Depois, o poema passou por extenso retrabalho. W. J. Solha é um velho combatente na luta com as palavras. Até o momento, Trigal é a única publicação assinada por ele na área da poesia. Posteriormente, em 2005, o livro ganhou o prêmio João Cabral de Melo Neto, da UBE-Rio.

Depois de ser um dos nomeados para o Prémio Jabuti, o maior galardão da literatura brasileira, o sorocabano Waldemar José Solha obtém nova distinção com o seu livro “História Universal da Angústia” (Bertrand Brasil, 2005) - o Prémio Graciliano Ramos (2006), conferido pela UBE (União Brasileira de Escritores), com sede no Rio de Janeiro.

“História Universal da Angústia” mistura ficção e realidade, resgatando grandes personagens bíblicos e da história da literatura, como o evangelista Lucas, Édipo e Hamlet.

W. J. Solha tem passagens também pelo teatro. Escreveu e montou "A Batalha de OL contra o Gígante Ferr" em 1986, e "A Verdadeira História de Jesus" em 1988. Escreveu também "Os Gracos" (inédito), "A Bagaceira" e "Papa-Rabo"(montadas por Fernando Teixeira em 1982 e 1984), "Burgueses ou Meliantes" (montada por Ubiratan de Assis em 1988), "A Batalha de Oliveiros contra o Gigante Ferrabrás", Montada por Ricardo Torres em 1991.

O Relato de Prócula explora o romance urbano no Nordeste contemporâneo. Leva para as cidades de João Pessoa e de Pombal, no alto sertão paraibano, o clima de Eça de Queiroz em As Cidades e as Serras e de Leon Tolstoi em Ana Karenina. O tema é o julgamento de Cristo, contado por Cláudia Prócula, a mulher de Pilatos.

Fez os textos para "Cantata Pra Alagamar", música de José Alberto Kaplan, gravação Marcus Pereira 1980, "Os Indispensáveis", para música de Eli-Eri Moura, apresentada em João Pessoa em 1992.

Trabalhou como ator nos filmes "O Salário da Morte", dirigido por Linduarte Noronha em 1969, "Fogo Morto", dirigido por Marcus Farias, "Soledade", dirigido por Paulo Thiago (ambos de 1975), "A Canga", de Marcus Vilar, em 2001 e "Lua Cambará", dirigida por Rosemberg Cariry em 2002

É autor dos painéis "Homenagem a Shakespeare", de 1997, em exposição permanente no auditório da reitoria da UFPb, e "A Ceia", de 1989, no Sindicato dos Bancários da Paraíba.

Algumas telas da exposição "Pense Grande", na Universidade Federal do Paraíba, retratando paraibanos ilustres das áreas de literatura, artes plásticas, esportes, ciências, música, política, teatro e cinema
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/
http://liberal.sapo.cv/
http://www.cultura.gov.br/
http://www.prac.ufpb.br/ (telas)
http://www.algumapoesia.com.br/

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