Quem engaiola um canário
Um Graúna ou um vem-vem
Dê liberdade pro pássaro
Olhe escute e veja bem
Não faça do pássaro um réu
Ele não ofende ninguém
Eu tenho pena demais
Quando vejo um passarinho
No viveiro ou na gaiola
Sem liberdade e sozinho
Deus lhe fez para voar
Pra cantar e ter um ninho
A lua clareia a noite
De dia o sal é aceso
Mas quem prende um passarinho
Na consciência tem peso
Quem Deus fez para ser livre
Não era para estar preso
O passarinho parece
Um cantador de viola
O pássaro enfeita a floresta
Com a sua cantarola
Deus não gosta de quem prende
O pássaro numa gaiola
Se lembre que a floresta
Tem o ar mais belo e puro
Quem polui a natureza
Espere que no futuro
Deus vai cobrar sua conta
Com correção e com juro
Se a mata fosse minha
O rio, o lago e a fonte.
Talvez existisse hoje
Verde colorindo o monte
E todo mundo sonhava
Com um bonito horizonte
Se a mata fosse minha
Eu zelava até de mais
Mandava varrer a cama
Onde dorme os animais
Porque os brutos precisam
Dormir na cama da paz.
Se a mata fosse minha
Eu mandava alguém cercar
Com uma grande muralha
E mandava eletrificar
As paredes pra dar choque
Em quem quer lhe devastar
Não mate um sabiá
E nem outro passarinho
O cantador da floresta
Só quer amor e carinho
Não faz o mal pra ninguém
Mas alguém destrói seu ninho
Se a mata fosse minha
Lá tinha alegria e festa
Os animais tinham paz
Pássaro fazia seresta
E o homem sem coração
Não devastava a floresta
Se a mata fosse minha
E se eu mandasse nela
Se alguém pegasse um machado
Pra cortar uma árvore bela
Eu cortava os pés de quem
Quer cortar a raiz dela
Se a mata fosse minha
Não seria devastada
Ninguém destruía as árvores
Não existia queimada
Como a mata não é minha
Eu não posso fazer nada
Fontes:
Colaboração do poeta.
Um Graúna ou um vem-vem
Dê liberdade pro pássaro
Olhe escute e veja bem
Não faça do pássaro um réu
Ele não ofende ninguém
Eu tenho pena demais
Quando vejo um passarinho
No viveiro ou na gaiola
Sem liberdade e sozinho
Deus lhe fez para voar
Pra cantar e ter um ninho
A lua clareia a noite
De dia o sal é aceso
Mas quem prende um passarinho
Na consciência tem peso
Quem Deus fez para ser livre
Não era para estar preso
O passarinho parece
Um cantador de viola
O pássaro enfeita a floresta
Com a sua cantarola
Deus não gosta de quem prende
O pássaro numa gaiola
Se lembre que a floresta
Tem o ar mais belo e puro
Quem polui a natureza
Espere que no futuro
Deus vai cobrar sua conta
Com correção e com juro
Se a mata fosse minha
O rio, o lago e a fonte.
Talvez existisse hoje
Verde colorindo o monte
E todo mundo sonhava
Com um bonito horizonte
Se a mata fosse minha
Eu zelava até de mais
Mandava varrer a cama
Onde dorme os animais
Porque os brutos precisam
Dormir na cama da paz.
Se a mata fosse minha
Eu mandava alguém cercar
Com uma grande muralha
E mandava eletrificar
As paredes pra dar choque
Em quem quer lhe devastar
Não mate um sabiá
E nem outro passarinho
O cantador da floresta
Só quer amor e carinho
Não faz o mal pra ninguém
Mas alguém destrói seu ninho
Se a mata fosse minha
Lá tinha alegria e festa
Os animais tinham paz
Pássaro fazia seresta
E o homem sem coração
Não devastava a floresta
Se a mata fosse minha
E se eu mandasse nela
Se alguém pegasse um machado
Pra cortar uma árvore bela
Eu cortava os pés de quem
Quer cortar a raiz dela
Se a mata fosse minha
Não seria devastada
Ninguém destruía as árvores
Não existia queimada
Como a mata não é minha
Eu não posso fazer nada
Fontes:
Colaboração do poeta.
Imagem por Wilson Gorj.
Nenhum comentário:
Postar um comentário