MATRIZ DE PINDAMONHANGABA
Sempre a contemplo com devotamento!
Entre os seus velhos muros abençoados,
Fechando os olhos, em recolhimento,
Sinto a presença dos antepassados!
Sinto-os tão perto que, por um momento
Quase os diviso junto a mim, parados:
Os que vieram para o casamento...
Os que vieram para os batizados...
Amo esta velha e veneranda igreja!
E peço a Deus que a poupe, exatamente
Assim como é, para que sempre seja
Como um símbolo vivo, onde se encerra
A fé singela e sã de minha gente
O espírito imortal de minha terra!
VELHO BOSQUE
Descendo-se depois, pela ladeira,
Acha-se o velho bosque. Um Deus amigo
Parece que aqui fez o seu abrigo
À sombra da ramada hospitaleira.
Eros ou Pan, arrasta-nos consigo
E entre uma lenda e uma canção brejeira
Nos entretem, durante a tarde inteira,
Na doce evocação de um sonho antigo!
Curvam-se os ramos para nos saudar!
Há em cada fresta o arco-íris de uma flor
E cada tronco que nos vê passar
Como um livro de poemas encantados
Conta a singela história de um amor,
Num par de corações entrelaçados!
O PARAÍBA
Vem de longe, dos vales nebulosos
Da Serra da Bocaina, derivando
Ora entre fráguas, em cachões ruidosos,
Ora em remansos, rebalsado e brando.
Casas, pontes e bosques retratando,
Choças de pobre e casarões suntuosas,
De longe vem, por estirões rolando
Ou traçando coleios preguiçosos.
Mas quando em meio do arrozal virente
Tendo a minha cidade descoberto,
O curso inclina caprichosamente,
Alheio à várzea marginal e a serra,
É só para poder ficar de perto
Namorando mais tempo a minha terra!
JARDIM DA CASCATA
Nos meus dias de infância, que saudade
Das reinações que por aqui fazia!
Então este jardim que parecia
O recanto mais lindo da cidade!
Anos depois, na flor da mocidade
Quando em sonhos minha alma se aprazia,
O Jardim da Cascata me sorria ...
E era o sítio mais lindo da cidade!
Agora velho, de cabelos brancos,
Vendo os jovens aos pares, ternamente
Noivando de mãos dadas, nestes bancos,
Eu penso ainda, com sinceridade,
Que o Jardim da Cascata é realmente
O recanto mais lindo da cidade!
BANDEIRA DE MINHA TERRA
Metro e meio de pano em cores vivas,
O rubro e o auri-verde nacionais,
Um cruzeiro de estrelas expressivas,
Um fulgente diadema ... nada mais.
No entanto, nestes símbolos banais,
Sinto cheio de enlevo, redivivas,
Na mensagem de nossos ancestrais,
Quantas, quantas lembranças emotivas!
E então, a escola, o templo em que rezamos
O rio, a serra, as várzeas de esmeraldas,
O lar a que com fé sempre voltamos,
E onde entre amigos nossa dor se acaba,
Tudo isso evoco quando te desfraldas
Nobre pendão de Pindamonhangaba!
Fontes:
http://www.pindavale.com.br/
http://www.portalpinda.com.br/
Sempre a contemplo com devotamento!
Entre os seus velhos muros abençoados,
Fechando os olhos, em recolhimento,
Sinto a presença dos antepassados!
Sinto-os tão perto que, por um momento
Quase os diviso junto a mim, parados:
Os que vieram para o casamento...
Os que vieram para os batizados...
Amo esta velha e veneranda igreja!
E peço a Deus que a poupe, exatamente
Assim como é, para que sempre seja
Como um símbolo vivo, onde se encerra
A fé singela e sã de minha gente
O espírito imortal de minha terra!
VELHO BOSQUE
Descendo-se depois, pela ladeira,
Acha-se o velho bosque. Um Deus amigo
Parece que aqui fez o seu abrigo
À sombra da ramada hospitaleira.
Eros ou Pan, arrasta-nos consigo
E entre uma lenda e uma canção brejeira
Nos entretem, durante a tarde inteira,
Na doce evocação de um sonho antigo!
Curvam-se os ramos para nos saudar!
Há em cada fresta o arco-íris de uma flor
E cada tronco que nos vê passar
Como um livro de poemas encantados
Conta a singela história de um amor,
Num par de corações entrelaçados!
O PARAÍBA
Vem de longe, dos vales nebulosos
Da Serra da Bocaina, derivando
Ora entre fráguas, em cachões ruidosos,
Ora em remansos, rebalsado e brando.
Casas, pontes e bosques retratando,
Choças de pobre e casarões suntuosas,
De longe vem, por estirões rolando
Ou traçando coleios preguiçosos.
Mas quando em meio do arrozal virente
Tendo a minha cidade descoberto,
O curso inclina caprichosamente,
Alheio à várzea marginal e a serra,
É só para poder ficar de perto
Namorando mais tempo a minha terra!
JARDIM DA CASCATA
Nos meus dias de infância, que saudade
Das reinações que por aqui fazia!
Então este jardim que parecia
O recanto mais lindo da cidade!
Anos depois, na flor da mocidade
Quando em sonhos minha alma se aprazia,
O Jardim da Cascata me sorria ...
E era o sítio mais lindo da cidade!
Agora velho, de cabelos brancos,
Vendo os jovens aos pares, ternamente
Noivando de mãos dadas, nestes bancos,
Eu penso ainda, com sinceridade,
Que o Jardim da Cascata é realmente
O recanto mais lindo da cidade!
BANDEIRA DE MINHA TERRA
Metro e meio de pano em cores vivas,
O rubro e o auri-verde nacionais,
Um cruzeiro de estrelas expressivas,
Um fulgente diadema ... nada mais.
No entanto, nestes símbolos banais,
Sinto cheio de enlevo, redivivas,
Na mensagem de nossos ancestrais,
Quantas, quantas lembranças emotivas!
E então, a escola, o templo em que rezamos
O rio, a serra, as várzeas de esmeraldas,
O lar a que com fé sempre voltamos,
E onde entre amigos nossa dor se acaba,
Tudo isso evoco quando te desfraldas
Nobre pendão de Pindamonhangaba!
Fontes:
http://www.pindavale.com.br/
http://www.portalpinda.com.br/
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