domingo, 13 de junho de 2010

Pedro Emilio Coll (1872 – 1947)

Ilustração por Francisco Maduro
(tradução por José Feldman)

Em 12 de julho de 1872 nasce em Caracas, Venezuela o escritor e periodista Pedro Emilio Coll. Desde muito jovem teve contato com escritores importantes da época, já que seu pai era proprietário da Imprensa Bolívar.

As narrações e contos infantis que lhe relatava a sua velha aia Marcolina despertaram, segundo ele mesmo, seu interesse pelas letras. Estudou no Colégio La Paz de Caracas, dirigido por Guillermo Tell Villegas. Aos 22 anos abandona os estudos universitários, fundou junto com Luis M. Urbaneja Archepohl e Pedro César Domínici a revista «Cosmópolis», que está considerada como a publicação que inicia o movimento modernista na literatura venezuelana.

Também foi colaborador de «El Cojo Ilustrado»; onde publicou muitos de seus contos, entre eles O Dente Quebrado, considerado como um clássico do gênero, considerado por alguns como sua obra prima, uma sagaz pintura habitual.

Em 1896, publicou seu primeiro livro intitulado “Palabras”, uma recompilação de ensaios sobre arte e educação.

De 1897 a 1899, foi cônsul da Venezuela em Southampton, tendo a seu cargo durante este tempo a seção "Letras Hispanoamericanas" da revista Le Mercure de France, editada em París. Em julho de 1899, regressa a Venezuela, e no ano siguente, é nomeado diretor no Ministério de Fomento. Em 1901, publica outra recompilação de ensaios sobre temas literários sob o título de El Castillo de Elsinor.

Em 1911, foi incorporado a Academia de Letras. Ministro de Fomento em 1913, foi nomeado Cônsul Geral da Venezuela em Paris, em 1915 e logo, secretário da Delegação da Venezuela em Madrid, de 1916 a 1924.

Entre 1924 e 1926 foi Fiscal de Bancos e senador pelo estado Anzoátegui, até que neste ano assume a presidência do Congresso Nacional.

De 1925, data a primeira edição de seu conto tríptico, Las Divinas Personas, considerado não só uma das grandes páginas da prosa narrativa venezuelana, mas como a obra maior de Coll.

Em 1927, aparece “La escondida senda”, título que representa sua terceira recompilação de ensaios, desta vez de caráter histórico. Trabalhou como inspetor de consulados na Europa de 1927 a 1933.

No ano de 1934 ingressou na Academia Nacional da Historia, instituição em que trabalhou como bibliotecário em 1941.

Em 1948, foi publicada em forma póstuma sua obra “El paso errante”, a qual era uma seleção para a Biblioteca Popular Venezuelana do Ministerio de Educação.

Com seus outros livros, tais como A senda escondida (1927) o El paso errante (1948), delineia ainda mais seu peculiar mundo imaginativo. Duas obras recolhidas, póstumas, La colina de los sueños (1959) e La vida literaria (1972), adicionam certos matizes ao conhecimento de sua aventura literária.

Morreu em 20 de março de 1947.

Fontes:
http://www.efemeridesvenezolanas.com/html/coll.htm
http://www.venezuelatuya.com/biografias/coll.htm

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