NÃO SOU POETA
Não sou poeta; faço tão somente poemas para exorcizar os demônios que tentam perturbar meu equilíbrio emocional.
Faço rimas como um pedreiro assentando tijolos, sem imaginar a altura do edifício.
Lentamente os versos vão sendo argamassados com inspiração e às vezes com desalento, mas continuo o trabalho sem descanso e ao final paro e analiso o que fiz.
Quantas vezes destruo o que já foi edificado, outras vezes, aliso as paredes rústicas, e as transformo em algo digno de ser admirado.
Não sou poeta; sou um simples operário dos meus sonhos desfeitos, erguendo muros que podem ser ruínas, ou recolhendo restos de ruínas, que poderão se transformar num castelo de ilusões.
G G G G G G G G G G G G
Não sou poeta; faço tão somente poemas para exorcizar os demônios que tentam perturbar meu equilíbrio emocional.
Faço rimas como um pedreiro assentando tijolos, sem imaginar a altura do edifício.
Lentamente os versos vão sendo argamassados com inspiração e às vezes com desalento, mas continuo o trabalho sem descanso e ao final paro e analiso o que fiz.
Quantas vezes destruo o que já foi edificado, outras vezes, aliso as paredes rústicas, e as transformo em algo digno de ser admirado.
Não sou poeta; sou um simples operário dos meus sonhos desfeitos, erguendo muros que podem ser ruínas, ou recolhendo restos de ruínas, que poderão se transformar num castelo de ilusões.
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A POESIA E O MAR
A poesia é como a pérola;
Temos que mergulhar nas folhas dos livros
Como se estivéssemos abrindo uma ostra
E delicadamente retirá-la,
Para então exibi-la
A quem sabe admirar
Essa jóia literária.
Assim nos sentimos como catadores de pérolas
Em oceano profundo,
Quando fazemos o nosso recital de poesias.
É como se fossemos ao pélago
Silencioso do mar,
Com as algas verdes e azuis
Serpenteando ao sabor das águas,
Ocultando o mundo fantástico
Dos peixes multi-coloridos.
O nosso coração é o atol
Onde as emoções como conchas
Se refugiam nas paredes acolhedoras.
Pulsa o coração,
Pulsa o mar,
Banhando de espumas a eterna poesia
Do nosso universo interior.
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A poesia é como a pérola;
Temos que mergulhar nas folhas dos livros
Como se estivéssemos abrindo uma ostra
E delicadamente retirá-la,
Para então exibi-la
A quem sabe admirar
Essa jóia literária.
Assim nos sentimos como catadores de pérolas
Em oceano profundo,
Quando fazemos o nosso recital de poesias.
É como se fossemos ao pélago
Silencioso do mar,
Com as algas verdes e azuis
Serpenteando ao sabor das águas,
Ocultando o mundo fantástico
Dos peixes multi-coloridos.
O nosso coração é o atol
Onde as emoções como conchas
Se refugiam nas paredes acolhedoras.
Pulsa o coração,
Pulsa o mar,
Banhando de espumas a eterna poesia
Do nosso universo interior.
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SAUDADE AO CAIR DA TARDE
A tarde fechou suas pálpebras à luz do sol que se escondia no horizontes, enquanto a noite surgia misteriosa e o céu exibia reluzentes estrelas conhecidas, emoldurando a via-láctea.
E o poeta sonhou com a sua amada que não veio ao encontro tão esperado.
O vento corria como louco, levando nas suas asas os lamentos do mundo.
Fiquei envolto na tarde, na noite e no vento à espera da alma gêmea que não veio.
Depois o tempo passou,o vento sumiu, surgiu um novo dia deixando uma saudade pungente no meu coração.
Fonte:
COSTA, Altino Afonso. Buquê de Estrelas: crônicas e poemas. 1. ed. Paranavaí,PR, 2001.
A tarde fechou suas pálpebras à luz do sol que se escondia no horizontes, enquanto a noite surgia misteriosa e o céu exibia reluzentes estrelas conhecidas, emoldurando a via-láctea.
E o poeta sonhou com a sua amada que não veio ao encontro tão esperado.
O vento corria como louco, levando nas suas asas os lamentos do mundo.
Fiquei envolto na tarde, na noite e no vento à espera da alma gêmea que não veio.
Depois o tempo passou,o vento sumiu, surgiu um novo dia deixando uma saudade pungente no meu coração.
Fonte:
COSTA, Altino Afonso. Buquê de Estrelas: crônicas e poemas. 1. ed. Paranavaí,PR, 2001.
Imagem = Montagem por José Feldman
Um comentário:
A pedido da amiga Dinair
Feldman
Estou felicissima com a publicação
do meu amigo e patrono na ALB Altino Afonso Costa. Ele era um poeta e ser humano impar. Parabéns ao Singrando Horizontes pela valorização dos nossos talentos...
A amiga Silvia, viúva do escritor, e seus filhos, ficarão felizes com a presença do Altino neste nobre veículo de comunicação.
Grata
Dinair Leite
Presidente Nacional da União Hispanoamericana de Escritores
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