Sou um pirata moderno, navegando a esmo num mar de solidão. Minúsculo grão de pó soprado pela tempestade de incertezas. Há um vazio dentro de mim, um buraco em minha alma. Persegue-me e me assusta, mas não sei seu nome. Ás vezes se vai, mas depois volta como algo horrível para acontecer e eu, só me sinto só. Eu estou só e o que fizer será só.
Às vezes gostaria de não ter um monte de sensações.
Percorri o arco-íris em busca do pote de ouro...o pote estava vazio. Olhei em volta e...não vi mais o arco-íris, só a noite - minha eterna companheira. Nela está o meu refúgio, pois é a noite que me abraça e me acolhe com amor.
Vivo um grande espetáculo neste imenso cirso e, a atração principal sou eu, o palhaço. Visto a fantasia para fazer os outros rirem e para eu próprio rir, dando a mim uma falsa alegria para esconder o terrível sofrimento e o vazio de minha vida. Essa areia que me engole pouco a pouco.
Perco-me novamente no desespero dos sonhos que vibram de fantasias incontidas, mergulhado em uma nuvem de ilusões que se formam cada vez mais e mais. Triste destino de um ser que erra o limbo, sem esperança. Esperança esta, perdida em algum ponto do deserto - areia e areia, este é o meu destino.
Sou o príncipe da noite, o conde das trevas.
Sigo sonhando, cavalgando meu corcel negro cravejado de diamantes, cortando com minha espada as procelas, capa tremulando ao vento, saltando riachos, sempre em frente, atrás de um futuro incerto.
Cavalgo de um passado negro para um futuro fantasma, por sobre a miragem do presente.
Fonte:
Imagem = http://um-buraco-na-sombra.netsigma.pt/
Às vezes gostaria de não ter um monte de sensações.
Percorri o arco-íris em busca do pote de ouro...o pote estava vazio. Olhei em volta e...não vi mais o arco-íris, só a noite - minha eterna companheira. Nela está o meu refúgio, pois é a noite que me abraça e me acolhe com amor.
Vivo um grande espetáculo neste imenso cirso e, a atração principal sou eu, o palhaço. Visto a fantasia para fazer os outros rirem e para eu próprio rir, dando a mim uma falsa alegria para esconder o terrível sofrimento e o vazio de minha vida. Essa areia que me engole pouco a pouco.
Perco-me novamente no desespero dos sonhos que vibram de fantasias incontidas, mergulhado em uma nuvem de ilusões que se formam cada vez mais e mais. Triste destino de um ser que erra o limbo, sem esperança. Esperança esta, perdida em algum ponto do deserto - areia e areia, este é o meu destino.
Sou o príncipe da noite, o conde das trevas.
Sigo sonhando, cavalgando meu corcel negro cravejado de diamantes, cortando com minha espada as procelas, capa tremulando ao vento, saltando riachos, sempre em frente, atrás de um futuro incerto.
Cavalgo de um passado negro para um futuro fantasma, por sobre a miragem do presente.
Fonte:
Imagem = http://um-buraco-na-sombra.netsigma.pt/
Um comentário:
José me encantó... ¿quién no ha sido "un pirata moderno"? La vida nos lleva a serlo y nos dejamos llevar envueltos en soledades y muchas veces sin esperanzas... Pero la palabra nos salva y nos eleva hacia nosotros mismos...
Irene
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