Uma Trova de Ademar
Na minha dor, pus de pé,
com esperanças sem fim,
a Fortaleza de fé
que existe dentro de mim.
–Ademar Macedo/RN–
Uma Trova Nacional
Tanta gente em si perdida
entre sombras se escondendo,
cada dia é uma outra vida
que em disfarces vai morrendo…
–José Feldman/PR–
Uma Trova Potiguar
A inspiração não me veio
trazer um verso feliz,
mas em teus olhos eu leio
a trova que não te fiz.
–José Lucas de Barros/RN–
Uma Trova Premiada
1985 - Porto Alegre/RS
Tema - CORAGEM - 4º Lugar
Meu Senhor, quero sentir,
de uma forma singular,
a coragem de sorrir
quando o dia é de chorar.
–Flávio Roberto Stefani /RS–
...E Suas Trovas Ficaram
Não tive infância risonha,
mas em meu peito ainda vive
um guri que brinca e sonha
com brinquedos que não tive...
–João Freire Filho/RJ–
U m a P o e s i a
O carro de boi cantado,
o meu pai com seu peão,
– um na frente outro tocando
cada um com seu ferrão.
O carro cheio de milho,
rasgando parte do trilho,
deixando marcas no chão.
–Dáguima Verônica/MG–
Soneto do Dia
AMIZADE.
–Haroldo Lyra/CE–
Depois de salpicada uma amizade,
por leve farpa num fugaz momento,
traz o fato, humana realidade,
carência de afeto e entendimento.
Se à prosa que se faz se põe maldade,
perde, a amizade, o doce encantamento.
Há de perder também sinceridade
e lesto se avizinha o rompimento.
Mas, valham as que têm, irrelevante,
o dardo que feriu por um instante
involuntariamente a fidalguia.
Nisso, aquela que impõe severa norma,
inexoravelmente se transforma
em triste olá de falsa cortesia.
Na minha dor, pus de pé,
com esperanças sem fim,
a Fortaleza de fé
que existe dentro de mim.
–Ademar Macedo/RN–
Uma Trova Nacional
Tanta gente em si perdida
entre sombras se escondendo,
cada dia é uma outra vida
que em disfarces vai morrendo…
–José Feldman/PR–
Uma Trova Potiguar
A inspiração não me veio
trazer um verso feliz,
mas em teus olhos eu leio
a trova que não te fiz.
–José Lucas de Barros/RN–
Uma Trova Premiada
1985 - Porto Alegre/RS
Tema - CORAGEM - 4º Lugar
Meu Senhor, quero sentir,
de uma forma singular,
a coragem de sorrir
quando o dia é de chorar.
–Flávio Roberto Stefani /RS–
...E Suas Trovas Ficaram
Não tive infância risonha,
mas em meu peito ainda vive
um guri que brinca e sonha
com brinquedos que não tive...
–João Freire Filho/RJ–
U m a P o e s i a
O carro de boi cantado,
o meu pai com seu peão,
– um na frente outro tocando
cada um com seu ferrão.
O carro cheio de milho,
rasgando parte do trilho,
deixando marcas no chão.
–Dáguima Verônica/MG–
Soneto do Dia
AMIZADE.
–Haroldo Lyra/CE–
Depois de salpicada uma amizade,
por leve farpa num fugaz momento,
traz o fato, humana realidade,
carência de afeto e entendimento.
Se à prosa que se faz se põe maldade,
perde, a amizade, o doce encantamento.
Há de perder também sinceridade
e lesto se avizinha o rompimento.
Mas, valham as que têm, irrelevante,
o dardo que feriu por um instante
involuntariamente a fidalguia.
Nisso, aquela que impõe severa norma,
inexoravelmente se transforma
em triste olá de falsa cortesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário