O sujeito apaixonado
não enxerga com firmeza;
ante a "feia", este coitado,
só, bem, vê: “rara beleza"!
Ao meu prezado oculista-
poeta, peço explicação:
será que tem jeito, a "vista"
do apaixonado em questão?
Rogo, ao poeta potiguar,
que neste tema é doutor,
para que venha explicar
esta "cegueira de amor"!
Por fim, ao poeta José
Feldman, suplico que explique
de fato, como é que é
esta "arrumação" da psique!
Aqui deixo o meu palpite,
lavrado, por dedução;
deve ser uma neurite
nos "olhos" do coração!
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não enxerga com firmeza;
ante a "feia", este coitado,
só, bem, vê: “rara beleza"!
Ao meu prezado oculista-
poeta, peço explicação:
será que tem jeito, a "vista"
do apaixonado em questão?
Rogo, ao poeta potiguar,
que neste tema é doutor,
para que venha explicar
esta "cegueira de amor"!
Por fim, ao poeta José
Feldman, suplico que explique
de fato, como é que é
esta "arrumação" da psique!
Aqui deixo o meu palpite,
lavrado, por dedução;
deve ser uma neurite
nos "olhos" do coração!
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Nota:
Poeta Oculista - Francisco Pessoa (CE)
Poeta Potiguar - Ademar Macedo (RN)
Fonte:
O Autor
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