domingo, 26 de agosto de 2012

Antonio Manoel Abreu Sardenberg (Manhã)

Hoje resolvi sair para dar uma pescada e andar a cavalo com o Luquinhas.

Como estava aqui no pc com ele, aguardando a chegada de alguns amigos, resolvi mandar esse poema Manhã para vocês.

Esse poema me lembra muito a vida do campo... das manhãs de minha infância.

Um forte abraço.
Sardenberg


Manhã
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
São Fidélis/RJ “Cidade Poema”


Boceja o sol nessa manhã risonha
No céu brilhante de nuvens esparsas.
E no cenário do alto da montanha
Em revoada bailam lindas garças.

Na estrada estreita desponta um vaqueiro
Pelo aceiro tocando a boiada
Sob o comando de um feitor faceiro
Todo enfeitado para a namorada.

A manhã rompe enquanto a tarde brota,
E mais um dia foge se esvaindo...
O lusco – fusco no sertão se aporta,

E a cigarra, com seu cantar tão triste,
Dá boas – vindas à noite surgindo
O tempo avança - meu sonho persiste...

Fonte:
O Autor

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