Suas Mãos
ANTONIO MANOEL ABREU SARDENBERG
São Fidélis "Cidade Poema"
Suas mãos em minhas mãos
São prenúncio de um amor...
Carícia gera paixão
E tudo esquenta, então,
Pois faísca traz calor!
É o início do aconchego,
Do desejo tão gostoso
Que vai em busca do beijo,
Fonte de intenso desejo
Terno, moleque e meloso.
Em nossas mãos o começo
De toda preliminar,
O bê-á-bá do querer,
O princípio do gostar,
A gota d’ água do copo
Que faz tudo transbordar...
Em nossas mãos o jeitinho,
O toque, o tato e o tino,
O caminho e o destino,
A malícia sem juízo...
Nossas mãos abrem a porta
E depois mais nada importa:
Entramos no paraíso!
Nossas mãos são o começo
E também o meio e o fim
Quando eu toco em você,
Quando você toca em mim!
Uma alma que tem vida
ADEMAR MACEDO/RN
( Poema dedicado ao Site Alma de Poeta www.sardenbergpoesias.com.br, por ocasião do seu 8º aniversário)
São oito anos de vida
de sucesso e muita glória,
de versos e de Poesia
que entram aqui para História.
Uma equipe competente
que põe poesia da gente
aqui...E ela se projeta,
e é pra vocês neste dia,
meus parabéns em Poesia
ao site: “ALMA DE POETA”
Eu encontrei neste Site
a poesia mais completa,
que é centrada na beleza
e de inspiração repleta;
de um modo puro e gentil,
este é o Site do Brasil
que tem “Alma de Poeta!...”
P a r a b é n s !!!
Desencontros
SILVA RAMOS
1853/1930
Quantas vezes me viste sem te eu ver,
E quantas eu te vi que me não viste...
E só agora, ao ver que me fugiste,
Eu vejo o que perdi, em te perder.
Estranha condição do estranho ser
Que alegre vive nesta vida triste:
Que só saibamos em que o bem consiste,
Quando o bem só consiste no morrer.
Quão feliz eu seria, se, na hora
Em que te vi, te visse como agora,
Ideal, nos meus sonhos ideais!...
Se o que eu sinto por ti sentir pudera,
Então, sorrindo, eu te diria: Espera,
E hoje, chorando, não te espero mais.
TROVAS DE DOROTHY JANSSON MORETTI
Tecendo trovas ao vento
nascidas do coração,
num pouco de luz e alento,
Eu disfarço a solidão.
––––––
Que bela seria a vida
se, acima de ódios mortais,
uma ponte fosse erguida
unindo margens rivais!
––––––––––––-
Ora eloqüente, ora mudo,
teu olhar é uma charada:
promessa sutil de tudo,
no fútil revés de um Nada.
Fonte:
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
ANTONIO MANOEL ABREU SARDENBERG
São Fidélis "Cidade Poema"
Suas mãos em minhas mãos
São prenúncio de um amor...
Carícia gera paixão
E tudo esquenta, então,
Pois faísca traz calor!
É o início do aconchego,
Do desejo tão gostoso
Que vai em busca do beijo,
Fonte de intenso desejo
Terno, moleque e meloso.
Em nossas mãos o começo
De toda preliminar,
O bê-á-bá do querer,
O princípio do gostar,
A gota d’ água do copo
Que faz tudo transbordar...
Em nossas mãos o jeitinho,
O toque, o tato e o tino,
O caminho e o destino,
A malícia sem juízo...
Nossas mãos abrem a porta
E depois mais nada importa:
Entramos no paraíso!
Nossas mãos são o começo
E também o meio e o fim
Quando eu toco em você,
Quando você toca em mim!
Uma alma que tem vida
ADEMAR MACEDO/RN
( Poema dedicado ao Site Alma de Poeta www.sardenbergpoesias.com.br, por ocasião do seu 8º aniversário)
São oito anos de vida
de sucesso e muita glória,
de versos e de Poesia
que entram aqui para História.
Uma equipe competente
que põe poesia da gente
aqui...E ela se projeta,
e é pra vocês neste dia,
meus parabéns em Poesia
ao site: “ALMA DE POETA”
Eu encontrei neste Site
a poesia mais completa,
que é centrada na beleza
e de inspiração repleta;
de um modo puro e gentil,
este é o Site do Brasil
que tem “Alma de Poeta!...”
P a r a b é n s !!!
Desencontros
SILVA RAMOS
1853/1930
Quantas vezes me viste sem te eu ver,
E quantas eu te vi que me não viste...
E só agora, ao ver que me fugiste,
Eu vejo o que perdi, em te perder.
Estranha condição do estranho ser
Que alegre vive nesta vida triste:
Que só saibamos em que o bem consiste,
Quando o bem só consiste no morrer.
Quão feliz eu seria, se, na hora
Em que te vi, te visse como agora,
Ideal, nos meus sonhos ideais!...
Se o que eu sinto por ti sentir pudera,
Então, sorrindo, eu te diria: Espera,
E hoje, chorando, não te espero mais.
TROVAS DE DOROTHY JANSSON MORETTI
Tecendo trovas ao vento
nascidas do coração,
num pouco de luz e alento,
Eu disfarço a solidão.
––––––
Que bela seria a vida
se, acima de ódios mortais,
uma ponte fosse erguida
unindo margens rivais!
––––––––––––-
Ora eloqüente, ora mudo,
teu olhar é uma charada:
promessa sutil de tudo,
no fútil revés de um Nada.
Fonte:
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
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