terça-feira, 21 de agosto de 2012

Antonio Manoel Abreu Sardenberg (Projeto Quatro em Um) n.9

Suas Mãos
ANTONIO MANOEL ABREU SARDENBERG

São Fidélis "Cidade Poema"


Suas mãos em minhas mãos
São prenúncio de um amor...
Carícia gera paixão

E tudo esquenta, então,
Pois faísca traz calor!

É o início do aconchego,
Do desejo tão gostoso
Que vai em busca do beijo,
Fonte de intenso desejo
Terno, moleque e meloso.

Em nossas mãos o começo
De toda preliminar,
O bê-á-bá do querer,
O princípio do gostar,
A gota d’ água do copo
Que faz tudo transbordar...

Em nossas mãos o jeitinho,
O toque, o tato e o tino,
O caminho e o destino,
A malícia sem juízo...
Nossas mãos abrem a porta
E depois mais nada importa:
Entramos no paraíso!

Nossas mãos são o começo
E também o meio e o fim
Quando eu toco em você,
Quando você toca em mim!

Uma alma que tem vida
ADEMAR MACEDO/RN

( Poema dedicado ao Site Alma de Poeta www.sardenbergpoesias.com.br, por ocasião do seu 8º aniversário)

São oito anos de vida
de sucesso e muita glória,
de versos e de Poesia
que entram aqui para História.
Uma equipe competente
que põe poesia da gente
aqui...E ela se projeta,
e é pra vocês neste dia,
meus parabéns em Poesia
ao site: “ALMA DE POETA”

Eu encontrei neste Site
a poesia mais completa,
que é centrada na beleza
e de inspiração repleta;
de um modo puro e gentil,
este é o Site do Brasil
que tem “Alma de Poeta!...”

P a r a b é n s !!!

Desencontros
SILVA RAMOS

1853/1930

Quantas vezes me viste sem te eu ver,
E quantas eu te vi que me não viste...
E só agora, ao ver que me fugiste,
Eu vejo o que perdi, em te perder.

Estranha condição do estranho ser
Que alegre vive nesta vida triste:
Que só saibamos em que o bem consiste,
Quando o bem só consiste no morrer.

Quão feliz eu seria, se, na hora
Em que te vi, te visse como agora,
Ideal, nos meus sonhos ideais!...

Se o que eu sinto por ti sentir pudera,
Então, sorrindo, eu te diria: Espera,
E hoje, chorando, não te espero mais.

TROVAS DE DOROTHY JANSSON MORETTI

Tecendo trovas ao vento
nascidas do coração,
num pouco de luz e alento,
Eu disfarço a solidão.
––––––
Que bela seria a vida
se, acima de ódios mortais,
uma ponte fosse erguida
unindo margens rivais!

––––––––––––-

Ora eloqüente, ora mudo,
teu olhar é uma charada:
promessa sutil de tudo,
no fútil revés de um Nada.

Fonte:
Antonio Manoel Abreu Sardenberg

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