domingo, 4 de setembro de 2022

José Roberto Balestra (Versos Avulsos)


O tempo acelera, mas... PACIÊNCIA; a vida é tão rara...

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo, e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber?
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, eu sei, a vida não para (A vida não para, não)
A vida não para

A vida é tão rara...
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

Há mais no céu de hoje do que se imagina…

O sol que fica perto de lá... bemol
Neblina que vem d’manhã... é sol
Dó de si o é porque foi... sustenido
E si de dó na volta é bemol... sustentado

Advertiu Riobaldo; viver é muito perigoso!
Então hoje vou estar mais preocupado.
Porque quando não aparece o tinhoso
Costuma vir o secretário atentado.

Preciso me benzer com muito sal:
Hoje tem Lua mais longe de noite
E também eclipse lunar penumbral
Acho muito pr’um só dia de açoite

Assim peço, e me sinto consolado:
- Valei-me meu São Serapião,
Protetor dos órfãos e abandonados,
Tira-me os pés das más coisas do chão
De hoje…

Fonte:
Blog A Balestra
https://zerobertoballestra.blogspot.com/

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