sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Silmar Böhrer (Croniquinha) 61

Que semana esta que não vi passar!

O mês foi tão ligeiro! O ano desapareceu na encruzilhada do tempo! Mas . . . é assim mesmo? Sempre foi? "Cosa de loco", dizia o amigo querido, "o tempo leva a gente". Vamos na garupa "do tempo e do vento ", escreveu o mago Érico.

Verdade em verdade, quando nascemos parece que o dito tempo vem junto, entranhado no ser. E somos aos poucos "doutrinados" para o costume de sentir e ouvir falar do tempo. Crescemos ouvindo que "o tempo melhorou, o tempo maltrata, não tenho tempo, o tempo vai esquentar, vai faltar tempo, o tempo é implacável".

Falar do tempo, considerar sobre a ideia do tempo sempre foi difícil e seguirá sendo pelo tempo a fora. Filósofos quase todos pensaram o tempo, cada um segundo a sua visão, seu pensamento, sua filosofia.

Santo Agostinho explica a teoria do tempo no trinômio memória, intenção e espera (presente, passado e futuro) existente na mente dos homens. Segundo ele, "quando o homem mede o tempo, assim o faz por meio da impressão ou percepção que tem dele".

Alguém já disse que somos transeuntes do tempo. Se ele é um passageiro, é vero pensar que seguimos esta trilha que sufoca, que alegra, que empurra, que agita, que entristece, que incita, que põe freios. E assim nos ajuda a viver a qualquer tempo.

Fonte:
Texto enviado pelo autor.

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