Onde? Filme? No Brasil? Onde fica? O que tem de fantástico?
Mas, que você, caro leitor, ficou curioso, com certeza ficou e, apesar de livros como o Guia dos Curiosos ou o Mundo Curioso da Natureza, sempre vem à mente aquilo que nossos pais, os pais deles, os pais dos pais, e assim por diante, diziam: “Meu filho! A curiosidade matou o gato!”.
Fique tranquilo! Após esta leitura, ninguém morrerá, nem de raiva – pelo menos, eu acho.
Nossa história de passa em uma cidade do interior de São Paulo.
Não! Ela não se chama Babilônia!
O nome dela é Piracicaba.
Todo mundo lembra da música “O Rio Piracicaba...” e assim por diante. Se não lembra, não fique chateado, eu também não lembro.
Mas, vamos diminuir a nossa esfera localizacional (“êta” palavra chique, que deixa qualquer um mais perdido do que cego em tiroteio), e vamos para a Rua Boa Morte.
Gente! Os piracicabanos que me perdoem, mas um nome deste é assustador. Eu é que não vou passar nesta rua, sozinho, à meia-noite. Dá o que pensar um nome assim.
Quando você entra na rua deveria haver uma Agencia de Plano Assistencial Boa Morte, com direito a escolha de terreno e advogado para efetuar o testamento. Percorrendo a rua, no meio dela, uma casa funerária e ao final, um cemitério.
- Ô, cumpadi. Pronde ocê vai?
- Prá Boa Morte.
- Pêsames, finado.
Vamos lá! Pensa um pouco! Um nome destes! Cruz Credo!!!!!
Será que o Bairro se chama Pé na Cova?
Bom! Deixemos estas elocubrações de lado e que sendo boa a morte, resolvi aproveitar a boa vida e fui a um restaurante me fartar no pecado da gula (esta é uma Boa Morte: Comendo bem).
O restaurante chamado Babilônia. Não sei não. Talvez Sodoma e Gomorra casasse mais com o nome da rua. Mas, Babilônia dá um ar de paraíso na Boa Morte.
Entremos neste Éden de delícias, que é comandado pelo César italiano de nome Andrea.
Mas, para não pensarem que eu estou fazendo propaganda do dono que é o Andrea, nascido na Itália (uma duvida fica de repente: Babilônia é colônia italiana?), não vou chama-lo de Andrea, usarei um nome fictício que faz jus aos nomes italianos de seus antepassados. Portanto, Andrea, passa a ser chamado de Toshio Nakama. Portanto, Babilônia é comandada pelo valoroso carcamano Toshio Nakama, que veio da Itália, não recordo bem, mas acho que nas costas de uma tartaruga.
Imagino que seja, pois demorou tantos anos para chegar aqui no Brasil.
Ecco! Tutto bona gente!
Enfim, após a saudação habitual pro-forme: “Ave, Toshio. Os que vão morrer te saúdam”, o banquete estava servido. Uma mesa enorme com iguarias finas dos mais profundos rincões das Itália: feijão, linguiça, palmito, tutu, lazanha. Resumindo, uma salada russa.
Como o leitor pode perceber, nosso amigo Toshio Corleone não discrimina nações.
Mas, o que torna este restaurante fantástico, o que faz viajarmos na Babilônia de nossos sonhos é o molho que é servido por um indivíduo que é uma mistura de Corcunda de Notre Dame com o ator Jean Reno, isto é, é de dar pena, parece uma trombada de dois trem-bala. Este molho, se chama Righetti.
E o bacana de tudo é que quando as pessoas vão lá, vão para comer o Righetti.
- Porque você vai tanto no Babilônia?
- Adoro comer o Righetti.
Vão lá! O Righetti é fantástico!
Concomitantemente (êta palavra linda, e enooooooooooooooorme. Não sei bem o que significa, mas que é bacanona é!), depois que todos comem o Righetti, Toshio Nakama percorre as mesas observando a todos e animando com o seu bom-humor. Afinal por lá tudo é bom. Bom apetite, bom humor, boa morte...ahhhh! A Boa Morte outra vez!
Todos que saem de lá se sentem transportados aos Jardins da Babilônia, um paraíso perdido, ainda mais porque comeram o famoso Righetti.
Finalmente, para não encerrar sem uma boa mensagem a quem suportou esta crônica até agora, não recordo onde li, mas vamos lá:
“O discípulo veio ao mestre Zen, lamentando-se, em plena fossa:
- É curta a vida! É curta a vida!
O mestre Zen, porém aproveitando as mesmas palavras, com variante na pontuação, solucionou:
- É curta a vida, é? Curta a vida!”
------------------------
Observação: O Restaurante Babilônia onde Toshio Nakama me aguarda todos os dias com um machado na mão (não sei porquê), fica na Rua Boa Morte, 1262, em Piracicaba. Não esqueçam de dizer que querem comer o Righetti.
Mas, que você, caro leitor, ficou curioso, com certeza ficou e, apesar de livros como o Guia dos Curiosos ou o Mundo Curioso da Natureza, sempre vem à mente aquilo que nossos pais, os pais deles, os pais dos pais, e assim por diante, diziam: “Meu filho! A curiosidade matou o gato!”.
Fique tranquilo! Após esta leitura, ninguém morrerá, nem de raiva – pelo menos, eu acho.
Nossa história de passa em uma cidade do interior de São Paulo.
Não! Ela não se chama Babilônia!
O nome dela é Piracicaba.
Todo mundo lembra da música “O Rio Piracicaba...” e assim por diante. Se não lembra, não fique chateado, eu também não lembro.
Mas, vamos diminuir a nossa esfera localizacional (“êta” palavra chique, que deixa qualquer um mais perdido do que cego em tiroteio), e vamos para a Rua Boa Morte.
Gente! Os piracicabanos que me perdoem, mas um nome deste é assustador. Eu é que não vou passar nesta rua, sozinho, à meia-noite. Dá o que pensar um nome assim.
Quando você entra na rua deveria haver uma Agencia de Plano Assistencial Boa Morte, com direito a escolha de terreno e advogado para efetuar o testamento. Percorrendo a rua, no meio dela, uma casa funerária e ao final, um cemitério.
- Ô, cumpadi. Pronde ocê vai?
- Prá Boa Morte.
- Pêsames, finado.
Vamos lá! Pensa um pouco! Um nome destes! Cruz Credo!!!!!
Será que o Bairro se chama Pé na Cova?
Bom! Deixemos estas elocubrações de lado e que sendo boa a morte, resolvi aproveitar a boa vida e fui a um restaurante me fartar no pecado da gula (esta é uma Boa Morte: Comendo bem).
O restaurante chamado Babilônia. Não sei não. Talvez Sodoma e Gomorra casasse mais com o nome da rua. Mas, Babilônia dá um ar de paraíso na Boa Morte.
Entremos neste Éden de delícias, que é comandado pelo César italiano de nome Andrea.
Mas, para não pensarem que eu estou fazendo propaganda do dono que é o Andrea, nascido na Itália (uma duvida fica de repente: Babilônia é colônia italiana?), não vou chama-lo de Andrea, usarei um nome fictício que faz jus aos nomes italianos de seus antepassados. Portanto, Andrea, passa a ser chamado de Toshio Nakama. Portanto, Babilônia é comandada pelo valoroso carcamano Toshio Nakama, que veio da Itália, não recordo bem, mas acho que nas costas de uma tartaruga.
Imagino que seja, pois demorou tantos anos para chegar aqui no Brasil.
Ecco! Tutto bona gente!
Enfim, após a saudação habitual pro-forme: “Ave, Toshio. Os que vão morrer te saúdam”, o banquete estava servido. Uma mesa enorme com iguarias finas dos mais profundos rincões das Itália: feijão, linguiça, palmito, tutu, lazanha. Resumindo, uma salada russa.
Como o leitor pode perceber, nosso amigo Toshio Corleone não discrimina nações.
Mas, o que torna este restaurante fantástico, o que faz viajarmos na Babilônia de nossos sonhos é o molho que é servido por um indivíduo que é uma mistura de Corcunda de Notre Dame com o ator Jean Reno, isto é, é de dar pena, parece uma trombada de dois trem-bala. Este molho, se chama Righetti.
E o bacana de tudo é que quando as pessoas vão lá, vão para comer o Righetti.
- Porque você vai tanto no Babilônia?
- Adoro comer o Righetti.
Vão lá! O Righetti é fantástico!
Concomitantemente (êta palavra linda, e enooooooooooooooorme. Não sei bem o que significa, mas que é bacanona é!), depois que todos comem o Righetti, Toshio Nakama percorre as mesas observando a todos e animando com o seu bom-humor. Afinal por lá tudo é bom. Bom apetite, bom humor, boa morte...ahhhh! A Boa Morte outra vez!
Todos que saem de lá se sentem transportados aos Jardins da Babilônia, um paraíso perdido, ainda mais porque comeram o famoso Righetti.
Finalmente, para não encerrar sem uma boa mensagem a quem suportou esta crônica até agora, não recordo onde li, mas vamos lá:
“O discípulo veio ao mestre Zen, lamentando-se, em plena fossa:
- É curta a vida! É curta a vida!
O mestre Zen, porém aproveitando as mesmas palavras, com variante na pontuação, solucionou:
- É curta a vida, é? Curta a vida!”
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Observação: O Restaurante Babilônia onde Toshio Nakama me aguarda todos os dias com um machado na mão (não sei porquê), fica na Rua Boa Morte, 1262, em Piracicaba. Não esqueçam de dizer que querem comer o Righetti.
(outubro 2009)
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