sábado, 16 de novembro de 2024

José Feldman (Epopeia de Lysandra, de Malta)


Canto I: A Terra de Malta

Nas águas azuis do Mediterrâneo,  
ergue-se Malta, ilha de história e beleza.  
Das ondas surgem lendas de valentes,  
e entre elas, brilha Lysandra, para a defesa.

Filha de marinheiros, com o sol no cabelo,  
cresceu ouvindo contos de bravura e amor.  
Em cada enseada, uma nova aventura,  
em cada rocha, o eco de um clamor.

Mas a paz da ilha estava ameaçada,  
um dragão de fogo despertara,  
com escamas de ferro e garras afiadas,  
a sombra do medo a ilha espalhara.

 Canto II: O Chamado à Ação

O povo, em desespero, clamou por um herói,  
mas Lysandra, com coragem no peito,  
decidiu que o destino não seria em vão,  
e que a vitória viria com seu feito.

Armou-se com uma espada ancestral,  
forjada nas chamas de um amor perdido.  
Na noite escura, sob as estrelas,  
ela partiu, seu destino querido.

Canto III: O Encontro com o Sábio

Nas montanhas altas, onde o vento uiva,  
encontrou um sábio, de olhar profundo.  
"Você busca o dragão, mas não é só isso,"  
disse ele, com voz que reverberava no mundo.

"O maior combate é dentro de você,  
os dragões que teme são seus receios.  
Domine-os, e com luz em seu ser,  
a vitória será, então, sua, sem rodeios."

Canto IV: A Preparação

Lysandra ouviu, absorveu as palavras,  
e em cada treinamento, cresceu mais forte.  
Com as danças das sombras, aprendeu a lutar,  
e com cada golpe, aproximou-se da sorte.

As noites eram longas, mas seu espírito ardia,  
e os ventos traziam histórias de coragem.  
A ilha a apoiava, suas vozes unidas,  
e Lysandra tornou-se a esperança da paisagem.

Canto V: O Confronto

Finalmente, chegou o dia fatídico,  
o dragão aguardava, a respiração pesada.  
As chamas dançavam, o céu se escurecia,  
mas a heroína, com firmeza, não estava amedrontada.

Ela avançou, espada em punho,  
o rugido do dragão ecoou na noite,  
mas a luz em seu coração iluminou o caminho,  
e com fé inquebrantável desafiou o açoite.

Canto VI: A Batalha

A batalha foi feroz, o chão tremia,  
chamas e aço se encontravam no ar.  
Mas Lysandra, com astúcia e destreza,  
desferiu golpes que fizeram o dragão hesitar.

"Eu não temo você, criatura da noite!  
a força que carrego é maior que a dor."  
Com um golpe final, a luz rompeu a escuridão,  
e a ilha renasceu, no calor do amor.

Canto VII: O Retorno Triunfante

Com o dragão derrotado, Lysandra voltou,  
aplaudida pelo povo, um hino de glória.  
As crianças dançavam, os velhos sorrindo,  
cada um celebrando a nova história.

Mas Lysandra, humilde, não buscou a fama,  
sabia que a verdadeira vitória estava na união.  
Construiu um templo, um lugar de encontro,  
onde as lendas de coragem ecoariam em canção.

Canto VIII: O Legado Eterno

As gerações passaram, mas a lenda cresceu,  
o espírito de Lysandra vive em cada coração.  
Malta, em suas praias, ainda canta,  
a heroína que lutou pela união.

E assim, a epopeia se perpetua,  
um símbolo de força, amor e esperança.  
Que cada alma saiba que, como Lysandra,  
a verdadeira bravura é a luz que se lança.

Epílogo: A Lenda de Lysandra

E nas noites estreladas, quando o vento sopra,  
as ondas sussurram seu nome com fervor.  
Lysandra de Malta, heroína eterna,  
guardiã da paz, da esperança e do amor .

Fontes: José Feldman. Devaneios poéticos. Maringá/PR: IA Poe. Biblioteca Voo da Gralha Azul.
Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing

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