Nas águas azuis do Mediterrâneo,
ergue-se Malta, ilha de história e beleza.
Das ondas surgem lendas de valentes,
e entre elas, brilha Lysandra, para a defesa.
Filha de marinheiros, com o sol no cabelo,
cresceu ouvindo contos de bravura e amor.
Em cada enseada, uma nova aventura,
em cada rocha, o eco de um clamor.
Mas a paz da ilha estava ameaçada,
um dragão de fogo despertara,
com escamas de ferro e garras afiadas,
a sombra do medo a ilha espalhara.
Canto II: O Chamado à Ação
O povo, em desespero, clamou por um herói,
mas Lysandra, com coragem no peito,
decidiu que o destino não seria em vão,
e que a vitória viria com seu feito.
Armou-se com uma espada ancestral,
forjada nas chamas de um amor perdido.
Na noite escura, sob as estrelas,
ela partiu, seu destino querido.
Canto III: O Encontro com o Sábio
Nas montanhas altas, onde o vento uiva,
encontrou um sábio, de olhar profundo.
"Você busca o dragão, mas não é só isso,"
disse ele, com voz que reverberava no mundo.
"O maior combate é dentro de você,
os dragões que teme são seus receios.
Domine-os, e com luz em seu ser,
a vitória será, então, sua, sem rodeios."
Canto IV: A Preparação
Lysandra ouviu, absorveu as palavras,
e em cada treinamento, cresceu mais forte.
Com as danças das sombras, aprendeu a lutar,
e com cada golpe, aproximou-se da sorte.
As noites eram longas, mas seu espírito ardia,
e os ventos traziam histórias de coragem.
A ilha a apoiava, suas vozes unidas,
e Lysandra tornou-se a esperança da paisagem.
Canto V: O Confronto
Finalmente, chegou o dia fatídico,
o dragão aguardava, a respiração pesada.
As chamas dançavam, o céu se escurecia,
mas a heroína, com firmeza, não estava amedrontada.
Ela avançou, espada em punho,
o rugido do dragão ecoou na noite,
mas a luz em seu coração iluminou o caminho,
e com fé inquebrantável desafiou o açoite.
Canto VI: A Batalha
A batalha foi feroz, o chão tremia,
chamas e aço se encontravam no ar.
Mas Lysandra, com astúcia e destreza,
desferiu golpes que fizeram o dragão hesitar.
"Eu não temo você, criatura da noite!
a força que carrego é maior que a dor."
Com um golpe final, a luz rompeu a escuridão,
e a ilha renasceu, no calor do amor.
Canto VII: O Retorno Triunfante
Com o dragão derrotado, Lysandra voltou,
aplaudida pelo povo, um hino de glória.
As crianças dançavam, os velhos sorrindo,
cada um celebrando a nova história.
Mas Lysandra, humilde, não buscou a fama,
sabia que a verdadeira vitória estava na união.
Construiu um templo, um lugar de encontro,
onde as lendas de coragem ecoariam em canção.
Canto VIII: O Legado Eterno
As gerações passaram, mas a lenda cresceu,
o espírito de Lysandra vive em cada coração.
Malta, em suas praias, ainda canta,
a heroína que lutou pela união.
E assim, a epopeia se perpetua,
um símbolo de força, amor e esperança.
Que cada alma saiba que, como Lysandra,
a verdadeira bravura é a luz que se lança.
Epílogo: A Lenda de Lysandra
E nas noites estreladas, quando o vento sopra,
as ondas sussurram seu nome com fervor.
Lysandra de Malta, heroína eterna,
guardiã da paz, da esperança e do amor .
Fontes: José Feldman. Devaneios poéticos. Maringá/PR: IA Poe. Biblioteca Voo da Gralha Azul.
Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing
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