Heitor Stockler de França nasceu no dia 5 de novembro de 1888, na cidade de Palmeira, interior do Paraná, filho de Leandrina Marcondes Ribas Stockler e Capitão João de Araújo França, industrial com engenho de erva-mate, comerciante, agricultor e pecuarista.
Aos dois anos de idade ficou órfão de pai.
Por vocação, ingressou no comércio como caixeiro da firma Guilherme Brafmann (panificação), depois com o seu sucessor Jorge Elias Chueiri (fazendas e secos e molhados) e, após, com Chede Abrahão (atacadista de fazendas e armarinhos). Trabalhou também como escrivão na Coletoria Estadual de Rendas.
Aos 17 anos, em Ponta Grossa trabalhou com fazendas, modas, armarinhos e secos e molhados.
Aos 18 anos, foi para Curitiba onde trabalhou na Casa Carioca.
Em 1914, estabeleceu-se com livraria e tipografia, sob o nome de “Livraria Mundial”, que por muitos anos foi o ponto de encontro da intelectualidade.
Radicado em Curitiba, participou ativamente de todos os momentos sociais e culturais da cidade, casando-se com Brasília Taborda Ribas.
Completou o curso ginasial em Curitiba, em 1936. Terminou o curso superior na Faculdade de Direito da Universidade do Paraná, bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Sociais, em dezembro de 1941.
Desde menino sentia-se atraído para a literatura e aos 15 anos fez-se conhecer ao público, através de trabalhos diversos em prosa e verso. Tornaram-se nacionalmente reverenciados seus Poemas de Natal, Poema Exortação e o Poema Estelário do Brasil.
Sentia-se atraído por jornalismo, através da imprensa e do rádio. Escrevia diariamente sobre tudo a seu redor, tendo participação no vespertino “Diário da Tarde” com a seção “Motivos da Cidade”. Depois, no mesmo jornal, a coluna “Tudo é Motivo”, que após publicadas eram lidas por ele mesmo na Rádio PRB-2. Nesta época manteve assuas concorridas Tertúlias Literárias, com grande divulgação de autores paranaenses. No Diário da Tarde escreveu maisde 100 crônicas, chamadas Variações do Cotidiano.
Colaborou com jornais e revistas de todo o país. Em Curitiba foi redator e revisor da revista Expansão e do jornal Senhorita.
Em 1944, com um grupo de industriais, com a chancela do então interventor Manoel Ribas, fundou a Federação das Indústrias do Estado do Paraná, presidindo-a no período de 1946 a 1958, com proficiência e dedicação.
Em 1974, distribuiu uma mensagem original de final de ano: o livro com sua produção poética de 1948 a 1973, editado com o título Poemas de Natal.
Como escritor, Heitor Stockler de França destacou-se na poesia, com vários livros publicados e como membro ativo da Academia Paranaense de Letras, em que ocupou a Cadeira n.º 36.
Convivera com os principais intelectuais do Paraná: os poetas Emiliano Perneta, Emílio de Menezes, Sharffenberg de Quadros e do historiador Rocha Pombo.
Foi poeta lírico de alta sensibilidade e de grande carga emotiva que apareciam em seus poemas que surgiam de sua fértil inspiração.
Sua obra poética é bastante grande e aparece como exemplo de otimismo e de alegria de viver. Assim era o poeta que sempre estava ao lado de seus amigos.
Escreveu dezenas de letras para hinos e músicas diversas, em colaboração com professores e maestros de renome, como Bento Mossurunga (Moinhos ideais = folclore; Campeiras de nossa terra = folclore; Hino do Grupo Escoteiro São Luiz, etc.), Wolf Schaia (Bodas de Prata), José Penalva (Hino da Escola São Francisco de Assis), Rodoplho Krueger(Você = valsa), compositora Marita França (Nas asas da ilusão = valsa), etc.
Heitor Stockler de França faleceu no início de 1975, em 11 de janeiro. Assim o Paraná perdia aquele que foi considerado o maior poeta paranaense e que recebera o título de “Príncipe dos Poetas do Paraná” em pesquisa de opinião promovida pelo jornal O Estado do Paraná, em 1950.
Sempre se mostrou ser um senhor comedido e culto, grande incentivador de jovens que se iniciavam nas letras, ou que tinham vontade de algum dia vir a escrever.
Entidades a que pertenceu:
– Membro do Conselho da Cruz Vermelha, seção Paraná;
– Membro fundador do Centro de Letras do Paraná (presidente 1958/1960)
– Presidente de honra, delegado e acadêmico do Instituto de Cultura Americana, Seção do Brasil, com sede em Buenos Aires.
– Sócio-efetivo da Academia Internacional Americana (AIA), seção do Paraná;
– Membro do Conselho da Sociedade de Cultura Artística Brasílio Itiberê;
– Membro do Instituto Histórico de Palmeira/PR;
– Diretor da “Casa de Rocha Po,bo”, em Morretes/PR;
– Membro da União Brasileira de Trovadores, Seção Curitiba, tendo sido presidente;
– Membro e diretor do Elos Clube de Curitiba.
Fontes:
– Blog do Jayme Bueno.
– STOCKLER, Heitor. Poemas Escolhidos: edição comemorativa ao 1. centenário de nascimento do poeta. Coleção da Academia Paranaense de Letras. 1988.
Aos dois anos de idade ficou órfão de pai.
Por vocação, ingressou no comércio como caixeiro da firma Guilherme Brafmann (panificação), depois com o seu sucessor Jorge Elias Chueiri (fazendas e secos e molhados) e, após, com Chede Abrahão (atacadista de fazendas e armarinhos). Trabalhou também como escrivão na Coletoria Estadual de Rendas.
Aos 17 anos, em Ponta Grossa trabalhou com fazendas, modas, armarinhos e secos e molhados.
Aos 18 anos, foi para Curitiba onde trabalhou na Casa Carioca.
Em 1914, estabeleceu-se com livraria e tipografia, sob o nome de “Livraria Mundial”, que por muitos anos foi o ponto de encontro da intelectualidade.
Radicado em Curitiba, participou ativamente de todos os momentos sociais e culturais da cidade, casando-se com Brasília Taborda Ribas.
Completou o curso ginasial em Curitiba, em 1936. Terminou o curso superior na Faculdade de Direito da Universidade do Paraná, bacharelando-se em Ciências Jurídicas e Sociais, em dezembro de 1941.
Desde menino sentia-se atraído para a literatura e aos 15 anos fez-se conhecer ao público, através de trabalhos diversos em prosa e verso. Tornaram-se nacionalmente reverenciados seus Poemas de Natal, Poema Exortação e o Poema Estelário do Brasil.
Sentia-se atraído por jornalismo, através da imprensa e do rádio. Escrevia diariamente sobre tudo a seu redor, tendo participação no vespertino “Diário da Tarde” com a seção “Motivos da Cidade”. Depois, no mesmo jornal, a coluna “Tudo é Motivo”, que após publicadas eram lidas por ele mesmo na Rádio PRB-2. Nesta época manteve assuas concorridas Tertúlias Literárias, com grande divulgação de autores paranaenses. No Diário da Tarde escreveu maisde 100 crônicas, chamadas Variações do Cotidiano.
Colaborou com jornais e revistas de todo o país. Em Curitiba foi redator e revisor da revista Expansão e do jornal Senhorita.
Em 1944, com um grupo de industriais, com a chancela do então interventor Manoel Ribas, fundou a Federação das Indústrias do Estado do Paraná, presidindo-a no período de 1946 a 1958, com proficiência e dedicação.
Em 1974, distribuiu uma mensagem original de final de ano: o livro com sua produção poética de 1948 a 1973, editado com o título Poemas de Natal.
Como escritor, Heitor Stockler de França destacou-se na poesia, com vários livros publicados e como membro ativo da Academia Paranaense de Letras, em que ocupou a Cadeira n.º 36.
Convivera com os principais intelectuais do Paraná: os poetas Emiliano Perneta, Emílio de Menezes, Sharffenberg de Quadros e do historiador Rocha Pombo.
Foi poeta lírico de alta sensibilidade e de grande carga emotiva que apareciam em seus poemas que surgiam de sua fértil inspiração.
Sua obra poética é bastante grande e aparece como exemplo de otimismo e de alegria de viver. Assim era o poeta que sempre estava ao lado de seus amigos.
Escreveu dezenas de letras para hinos e músicas diversas, em colaboração com professores e maestros de renome, como Bento Mossurunga (Moinhos ideais = folclore; Campeiras de nossa terra = folclore; Hino do Grupo Escoteiro São Luiz, etc.), Wolf Schaia (Bodas de Prata), José Penalva (Hino da Escola São Francisco de Assis), Rodoplho Krueger(Você = valsa), compositora Marita França (Nas asas da ilusão = valsa), etc.
Heitor Stockler de França faleceu no início de 1975, em 11 de janeiro. Assim o Paraná perdia aquele que foi considerado o maior poeta paranaense e que recebera o título de “Príncipe dos Poetas do Paraná” em pesquisa de opinião promovida pelo jornal O Estado do Paraná, em 1950.
Sempre se mostrou ser um senhor comedido e culto, grande incentivador de jovens que se iniciavam nas letras, ou que tinham vontade de algum dia vir a escrever.
Entidades a que pertenceu:
– Membro do Conselho da Cruz Vermelha, seção Paraná;
– Membro fundador do Centro de Letras do Paraná (presidente 1958/1960)
– Presidente de honra, delegado e acadêmico do Instituto de Cultura Americana, Seção do Brasil, com sede em Buenos Aires.
– Sócio-efetivo da Academia Internacional Americana (AIA), seção do Paraná;
– Membro do Conselho da Sociedade de Cultura Artística Brasílio Itiberê;
– Membro do Instituto Histórico de Palmeira/PR;
– Diretor da “Casa de Rocha Po,bo”, em Morretes/PR;
– Membro da União Brasileira de Trovadores, Seção Curitiba, tendo sido presidente;
– Membro e diretor do Elos Clube de Curitiba.
Fontes:
– Blog do Jayme Bueno.
– STOCKLER, Heitor. Poemas Escolhidos: edição comemorativa ao 1. centenário de nascimento do poeta. Coleção da Academia Paranaense de Letras. 1988.
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