Uma Trova de Ademar
Vejo sentadas no chão,
trajadas de desamor,
crianças comendo pão
amanteigado de dor!
–Ademar Macedo/RN–
Uma Trova Nacional
“A bolsa ou a vida” – eu ouço
e retruco as ironias:
- Que leve as duas, seu moço,
pois ambas estão vazias.
–Roberto
Medeiros/MG–
Uma Trova Potiguar
O tempo riscou-me a face,
causou-me danos medonhos,
porém, por mais que tentasse,
não me envelheceu os sonhos.
–José Lucas de Barros/RN–
causou-me danos medonhos,
porém, por mais que tentasse,
não me envelheceu os sonhos.
–José Lucas de Barros/RN–
Uma Trova Premiada
2005 : Niterói/RJ
Tema : ENCONTRO :
Venc.
Não encontro, amor, o jeito
de lhe dizer que me encanta...
porque a frase sai do peito
mas não passa na garganta!
–Maria Nascimento/RJ–
de lhe dizer que me encanta...
porque a frase sai do peito
mas não passa na garganta!
–Maria Nascimento/RJ–
...E Suas Trovas
Ficaram
Há coisas, boas e más,
que, para viver feliz,
a gente diz... E não faz,
a gente faz... E não diz.
–Guimarães
Barreto/PB–
Uma Poesia
Tudo quanto Deus fez, me faz feliz,
e eu aceito a palavra de Jesus,
porque sinto na voz dos mandamentos,
que esta força sagrada é minha luz;
e este fardo pesado que carrego,
pesa menos, nas costas quando eu pego
na mão santa de Deus, que me conduz!
–Prof. Garcia/RN–
Soneto do Dia
BRISA E VENDAVAL.
–Luna Fernandes/RJ–
–Luna Fernandes/RJ–
No início era uma brisa, a deslizar de
leve
e a carregar consigo o aroma dos rosais...
Passava sem fazer ruído nos beirais,
sem arrastar a areia ou derrocar a neve...
Depois tornou-se vento, aligeirou-se mais...
Já não passava assim -silencioso e breve...
Passou a ter um ar de quem ousa e se atreve
a chamar atenção e assustar os mortais...
Foi ficando mais forte, ameaçante e rude...
E hoje deixa antever, no porte e na atitude,
tudo o que pode ser e causar, ao final...
Pois não queira ir além de onde deve e precisa:
é melhor retornar à condição de brisa
que prosseguir e ser, um dia, um vendaval!...
e a carregar consigo o aroma dos rosais...
Passava sem fazer ruído nos beirais,
sem arrastar a areia ou derrocar a neve...
Depois tornou-se vento, aligeirou-se mais...
Já não passava assim -silencioso e breve...
Passou a ter um ar de quem ousa e se atreve
a chamar atenção e assustar os mortais...
Foi ficando mais forte, ameaçante e rude...
E hoje deixa antever, no porte e na atitude,
tudo o que pode ser e causar, ao final...
Pois não queira ir além de onde deve e precisa:
é melhor retornar à condição de brisa
que prosseguir e ser, um dia, um vendaval!...
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