Destruição ou renovação do rei
À primeira vista, vocês poderiam dizer que em "Os Dois Andarilhos" o alfaiate simpático e otimista representa o lado consciente e o sapateiro a sombra, o lado compensatório. Realmente, esta é uma interpretação dada até mesmo por pessoas que trabalham com contos de fada e com a psicologia junguiana, que a consideram uma estória típica de ego e sombra. Penso que de certa forma isto é verdade mas, pela minha experiência, se partirem dessa hipótese vocês empacam; consequentemente, gostaria de os prevenir quanto à identificação de conceitos junguianos com figuras mitológicas, dizendo isto é o ego, isto a sombra, isto a anima, porque, como verão, isto funciona por um tempo mas depois aparecem as contradições — e finalmente surgem as distorções, quando se tenta forçar as figuras da estória dentro de uma forma definida. É muito melhor, ao invés de saltar para conclusões, observar as duas figuras e seus aspectos funcionais na estória e o modo pelo qual estão consteladas com relação aos outros personagens, e seguir a regra de não interpretar nenhuma figura arquetípica antes de ver também o seu conteúdo. Então chegaremos a conclusões um pouco diferentes do que se as tomássemos arbitrariamente como ego e sombra.
O alfaiate é uma figura bem conhecida dos contos de fada. Na famosa estória "O pequeno alfaiate valente" existem certas similaridades, pois aí o alfaiate também é alegre, generoso, de pequena estatura e fisicamente não muito forte. Ele derrota um gigante e mais tarde engana um unicórnio furioso. Nessa estória o unicórnio se irrita e ataca o alfaiate, que pula para trás de uma árvore. O unicórnio enfia o chifre na árvore e não consegue se soltar. A partir desta amplificação, podemos concluir que o alfaiate tem algo a ver com o arquetípico do trapaceiro, que supera seus inimigos através da inteligência e do pensamento ligeiro.
Segundo as ideias medievais, o artesanato se ligava a certos planetas que protegiam determinados ofícios. O planeta Mercúrio protegia cozinheiros e alfaiates. Então aqui encontramos a ligação: o alfaiate pertence a Hermes, ou seja, Mercúrio, o deus trapaceiro, com todas as suas qualidades de inteligência versátil, pensamento rápido e capacidade de transformação. Naquele tempo o ofício de alfaiate era uma escolha inteligente para os homens pequenos e um tanto efeminados, que compensavam sua fraqueza por meio da esperteza e da habilidade. Além disso, o alfaiate faz roupas para os outros. Geralmente, interpretamos roupa como algo que tem a ver com a persona, o que até certo ponto é correto, pois vestimos a verdade crua de nossa personalidade e mostramos ao mundo exterior uma fachada mais decente e agradável do que realmente somos. A ideia de ligar roupa e persona está muito bem ilustrada no conto de fada de Hans Andersen "As roupas novas do imperador". O imperador oferece uma grande recompensa àquele que conseguir lhe fazer as melhores roupas e um esperto alfaiatezinho vai até ele, dizendo ser capaz de lhe fazer roupas muito especiais, delicadas e bonitas, dotadas da qualidade mágica de só serem visíveis a pessoas honestas e decentes. O imperador encomenda as roupas. Ele não consegue vê-las, mas não leva o fato em consideração; e na cidade, corre a notícia de que o rei vai aparecer com sua nova roupa mágica. Todo mundo o admira, até que uma criança grita: "Mas ele está nu!" E então todos começam a rir. Mais uma vez o alfaiate é o esperto que mostra a estupidez da persona do imperador.
Por outro lado, se pensarmos nos cultos dos mistérios na Antiguidade e nos ritos de iniciação de muitas civilizações, vemos que as pessoas vestiam roupas não apenas para representar a persona, mas para expressar uma atitude. Por exemplo, nas cerimónias de batismo da primitiva Igreja cristã as pessoas eram totalmente imersas e recebiam vestes brancas para manifestar sua re-cém-adquirida atitude de inocência, ou sua atitude cândida (candidus = branco). Também nas iniciações Mi-traicas e nos mistérios de ísis, os iniciados vestiam certas roupas para representar o deus sol e manifestar a transformação arquetípica interior às outras pessoas. Numa parábola alquímica, o espírito Mercúrio é descrito como alfaiate dos homens. Como possui tesoura e corta o homem no talhe certo, ele talha as próprias pessoas e não apenas suas roupas. Assim, Mercúrio é uma espécie de transformador do homem, um eventual psicoterapeu-ta que muda as pessoas revelando-lhes seu talhe verdadeiro e certo.
Podemos então dizer que o alfaiate tem a ver com o poder arquetípico de transformação do homem, dando-lhe uma nova atitude, uma força ligada à inteligência e à habilidade de lograr os outros. Os gigantes, conhecidos pelo tamanho e evidente estupidez, em geral representam emoções estúpidas. Tão logo invadidos por uma emoção, tornamo-nos estúpidos. Mitologicamente, os gigantes se relacionam aos terremotos. O unicórnio, com seu chifre agressivo, representa a atitude agressiva e o alfaiate sabe como lidar com isso. Ele também represen-Xg. as qualidades psicológicas, tipicamente humanas, de esperteza e inteligência, com as quais se supera a emoção primitiva e se alcança uma consciência mais elevada.
O alfaiate em "Os dois andarilhos" é sobretudo um homem muito piedoso, pois cada vez que se encontra em dificuldade roga a Deus, em quem tem grande fé e confiança, pois acredita com otimismo que a Divindade o ajudará a sair de suas dificuldades. Assim podemos concluir que o caminho humano de superar uma emoção pela inteligência e esperteza é aqui combinado com uma atitude religiosa cristã, a cosmovisão cristã.
O sapateiro também tem a ver com roupas, mas apenas para os pés — e assim a diferença entre roupas em geral e sapatos tem de ser especificada. Se roupa representa atitude, então sua interpretação deve variar de acordo com a parte do corpo que cobre. Vocês poderiam dizer que calças tem a ver com a atitude sexual, sutiã com uma atitude maternal — a mulher frequentemente sonha com sutiã representando uma crítica a essa atitude. Um provérbio alemão diz que a camisa do homem está mais perto dele do que o casaco; está mais perto da pele e portanto representa uma atitude íntima.
Se partirmos da hipótese de que o sapato é simplesmente um artigo do vestuário para cobrir o pé e que com ele nos mantemos de pé na terra, então ele é o ponto de vista ou a atitude da realidade. Há bastante evidência disto. Os alemães dizem que quando alguém se torna adulto "descalça seus sapatos de criança" e nós dizemos que o filho "calça os sapatos do pai" ou "segue as pegadas do pai" — ele assume a mesma atitude. Existe também uma ligação com o complexo de poder, quando alguém "pisa em cima do outro" se deseja afirmar seu poder, como o soldado vitorioso mostrando que agora está por cima, colocando o pé sobre o pescoço do inimigo conquistado. Em alemão existe a expressão "herói de chinelo", referindo-se ao homem dominado pela esposa. Ela pisa em cima dele e ele fica submisso em casa. Portanto, vocês podem dizer que nosso ponto de vista com relação à realidade concreta sempre se vincula ao poder, pois não podemos assumir o ponto de vista da realidade sem até certo ponto nos afirmarmos; quando se trata da realidade é preciso fazer uma escolha, tornando um lado decisivo. Assim o sapateiro representaria uma figura arquetípica semelhante a do alfaiate, mas que tem a ver com o ponto de vista frente à realidade.
O ofício de sapateiro é visto como uma das profissões simples, até mesmo mais simples do que a do alfaiate, apesar de nenhum ocupar uma posição social elevada nos termos burgueses desses contos de fada. Existem muitas lendas e estórias que tem a ver com o nível simples do sapateiro. Uma lenda conta que Santo An-tão, vendo um anjo de Deus, convenceu-se de ter atingido algo importante e com isso se tornado um grande santo, mas um dia um anjo lhe contou que existia um homem ainda mais santo em Alexandria. Santo Antão, com ciúme, quis conhecê-lo e o anjo o levou a um bairro muito pobre de Alexandria, onde num miserável casebre um velho sapateiro com sua pobre esposa estava sentado fazendo sapatos. Santo Antão ficou surpreso mas começou a conversar com ele; e querendo descobrir por que o sapateiro era mais santo do que ele, perguntou-lhe sobre seus pontos de vista religiosos e sua atitude diante da religião. O sapateiro apenas olhou para ele, dizendo que só fazia sapatos para sustentar a mulher e os filhos. Nesse instante, Santo Antão ficou iluminado. A estória mostra como o sapateiro se relaciona com o ponto de vista frente à realidade, em contraste com o Santo que se empenhava apenas em se tornar cada vez mais santo. O sapateiro possuía uma atitude totalmente simples e humana em relação à realidade, o que muitas vezes falta aos santos, e foi isto que o Anjo de Deus falou a Santo Antão. Existe um provérbio que diz: "sapateiro, fique com suas ferramentas", pois se ele as deixa, tudo dá errado. Isso significa manter a relação com a realidade — devemos ser totalmente realistas, permanecendo dentro de nossos próprios limites. É o que o sapateiro faz e, de acordo com o provérbio, ele está certo.
Agora que já estabelecemos os dois aspectos de nossas duas figuras, eu gostaria de falar a respeito do método de interpretação de contos de fada, coisa que acho importante, porque o hábito de adivinhar o que cada figura significa deve ser substituído por uma abordagem mais científica.
Depois de muito vaguearem, o sapateiro e o alfaiate chegaram a um ponto decisivo quando se tornam servos do rei e o primeiro começa suas intrigas, casando-se por fim o alfaiate com a princesa, o que não é comum. Em outros contos de fada, quando um homem simples se casa com a princesa está implícito que através desse casamento ele se torna o novo rei; mas aqui a cegonha traz um filho ao rei e provavelmente este é que será o futuro herdeiro (não o alfaiate), a menos que a criança morra — o que não combina com a atmosfera dos contos de fada. Talvez fosse bom nos perguntarmos o que significa, em geral, o fato de um simples homem como um camponês, um simplório, um alfaiate ou sapateiro, ou o filho único de uma viúva, se casar com a princesa tornando-se então o futuro rei. Para compreender esse ponto, devemos entrar no simbolismo do rei.
Dizer que o alfaiate representa o lado consciente e o sapateiro a sombra, é chegar depressa demais a uma conclusão — vocês poderiam igualmente dizer que ambos são sombras do rei. Todo mundo é sombra de todo mundo nos contos de fada; as figuras são todas comparáveis entre si e possuem uma função compensatória. Portanto, deve-se usar a palavra "sombra" cum grano salis.
No que se refere ao simbolismo do rei, recomendo o livro Mysterium Conjunctionis, de Jung, onde existe um capítulo inteiro a esse respeito. Num nível primitivo, o rei personifica o poder vital místico de uma nação ou iribo, por isso em muitas civilizações primitivas, como vocês podem ler em The Dying God, de Frazer, a saúde e o poder físico e espiritual do rei garantem o poder da tribo, e o rei deve morrer se ficar doente ou impotente. Ele é sempre deposto depois de um certo tempo, pois o portador desse poder deve sempre ser jovem. Ele é a encarnação da Divindade, a força viva da tribo. Entre os Shilluks do alto Nilo branco, isto é expresso claramente pelo fato de que, quando deve morrer, o velho rei é fechado numa cabana junto com uma virgem, morrendo de fome com ela. O "trono" (uma pequena cadeira primitiva) é colocado em frente à cabana e nele senta-se seu sucessor: no momento da morte o espírito vital do velho rei entra pelo corpo do novo. Daí em diante, este é o rei e o portador desse princípio.
Mais uma vez, querendo chegar depressa a uma conclusão, vocês podem dizer que o rei possui todos os aspectos do simbolismo do Self, mas na verdade isto é geral e impreciso demais, pois o rei é o princípio vital, a imagem de Deus e o centro da organização física e espiritual; dessa forma, é o portador da projeção do Self, é o centro regente e dominante do aspecto da totalidade. Mas isto não está certo na medida em que o arquétipo do Self não se deixa confinar pelo tempo. Nós também temos a imagem do rei às portas da morte, o rei doente ou velho que tem que ser deposto, e isso não combina com a ideia do Self, como centro regulador da psique, que não deve ser deposto. Assim, em que sentido ele é ou não o Self? A resposta está no ritual dos Shilluks que lhes contei. 0 rei não é o Self, mas a manifestação simbólica desse arquétipo. Isto é, o rei de nossa civilização é Cristo, ele é o símbolo do Self, ele é o aspecto específico do Self que domina nossa civilização, o Rei dos Reis, o conteúdo dominante. Eu diria que Buda é o aspecto formulado do simbolismo do Self nas civilizações budistas. Assim, o rei não é o arquétipo mas o símbolo do Self que se tornou a representação central dominante numa civilização.
Parece ser uma lei arquetípica de validade geral o fato de que todo simbolismo moldado e formado na consciência coletiva se desgasta depois de certo tempo e resiste à renovação devido a uma certa inércia da cons- ciência. Muitas experiências interiores perdem um pouco de sua força depois de dez ou vinte anos, principalmente para a coletividade; em grande parte, a forma dos símbolos religiosos tende a se desgastar. Imaginem todas as crianças que deveriam se relacionar com o simbolismo de Cristo e ser cristãos e que aos seis anos já não se interessam mais e fecham seu ouvido interior, porque para elas aquilo se tornou um tipo de "slogan" que não faz mais sentido, que perdeu suas qualidades numinosas e seu valor. Vários ministros e padres me contam que é praticamente impossível escrever sempre um sermão no qual possam colocar algo de si mesmos, pois inevitavelmente há dias em que o homem está cansado ou discutiu com a esposa e este efeito desgastante será visível. Se para eles Cristo fosse totalmente numinoso isto não aconteceria. Parece-me trágico o fato de que a consciência humana tenda a ser unilateral e veja um só caminho, nem sempre adequado ao processo interior, de modo que certas verdades são formuladas e aceitas por muito tempo.
O mesmo acontece na evolução interior de um indivíduo — alguém tem uma experiência interior e a vive por um tempo, depois a vida muda e a atitude deveria também mudar; mas isto só é percebido quando os sonhos mostram que uma readaptação é necessária. Na metade da vida, a consciência insiste em permanecer presa a certas atitudes e não percebe com suficiente rapidez que o mundo interior mudou e que ela também deve mudar para poder lidar com a morte. Da mesma forma, tão logo se tornam conscientes e verbalizados, os conteúdos religiosos perdem seu frescor original e sua numinosidade, razão pela qual os grandes sistemas religiosos sofrem movimentos de renovação, de mudança completa ou reinterpretação, para que possam readquirir seu sentido imediato e original. O rei idoso que tem de ser substituído por um novo rei, expressa essa lei psicológica geral. Tudo o que alcança reconhecimento geral está, de certo modo, condenado; o mais sábio seria reconhecê-lo e estar sempre pronto a uma mudança de atitude. Da mesma forma que o indivíduo, a coletivida-de também persevera em sua antiga atitude, num grau ainda maior. Devemos portanto confrontar a inércia que ameaça o novo conteúdo. É a isso que se refere o mistério da renovação do rei.
O rei tem ainda outro aspecto: ele não é apenas a esperança profunda de uma civilização, mas também seu representante religioso. Para evitar a enorme tragédia da morte do rei, surgiu uma duplicação do poder, ou seja, a sociedade passava a contar com um curandeiro e um rei. O primeiro não se envolve quase nas atividades terrenas de organização, pois sua tarefa é lidar com as experiências religiosas imediatas. Assim sendo, em muitas tribos primitivas há discórdia entre o rei e o curandeiro, sendo este a "Eminência Parda" por trás do rei, ou dominado pelo poder absoluto do chefe. Este conflito se manteve em nossa própria História quando a Igreja católica tentou superar o poder do rei, ou quando certos reis tentaram substituir o papa ou governá-lo, regulamentando a vida religiosa da Igreja. A ideia por detrás da divisão de poderes era manter os dois separados, de modo que o aspecto religioso tivesse possibilidade de renovação, mantendo-se a organização limitada aos seus próprios deveres. Dessa forma era possível manter o equilíbrio dos opostos: a tendência de continuidade da consciência e a necessidade de sua constante renovação interior. O inconveniente é o perigo de conflito e cisão entre os dois poderes, que na verdade encontram-se unidos na psique.
Nos contos de fada frequentemente é uma pessoa simples que se torna o novo rei, depois de muitas peripécias e processos interiores. Devemos investigar o que isto significa. Se o príncipe torna-se rei ele é a pessoa certa por hereditariedade e podemos chamar a isto de renovação no interior do mesmo princípio dominante, como o que aconteceu com a Ordem de São Francisco de Assis na Igreja católica. Houve um momento perigoso para a Igreja quando a Ordem de São Francisco ameaçou tornar-se um movimento próprio; mas este aca- bou sendo para a Igreja um movimento de rejuvenesci-mento da vida espiritual sob o mesmo signo dominante — isso é análogo à transformação do príncipe em rei.
Por outro lado, se o conto de fada diz que é uma pessoa anónima e inesperada que se torna rei, então a renovação do dominante da consciência coletiva provém do ângulo menos previsível, tanto em termos arquetípicos como sociológicos. O dogma da Assunção da Virgem Maria é um bom exemplo, pois em alguns círculos teológicos esse dogma era desprezado. O papa enfatizou o fato de que era o desejo popular que contava, mas ele enfrentou grande oposição. Referiu-se inclusive às visões de Fátima em Portugal, pois a Assunção da Virgem Maria baseia-se mais no sentimento das pessoas simples do que no pensamento teológico. Dizem também que o próprio papa teve visões (o que não foi confirmado oficialmente) — e de um reduto tão inesperado como seu inconsciente é que tal renovação veio à luz. Vê-se assim que a renovação vem de onde menos se espera.
De uma maneira geral, podemos concluir que se num conto de fada um homem simples se torna rei, isso reflete um processo de renovação da consciência coletiva a partir de uma parte da psique, inesperada e oficialmente desprezada, e de pessoas simples que sofrem mais as correntes subterrâneas do desenvolvimento arquetípico do que as instruídas. Por exemplo, argumenta-se nas universidades e em todos os círculos instruídos que existe técnica demais na vida do homem moderno e uma relação insuficiente com a natureza. As classes dominantes sabem disso, mas um simples rapaz camponês que deixa sua pequena cidade para trabalhar numa fábrica não sabe e, assim, sofre por isso de modo mais imediato, podendo se desesperar e talvez odiar seus companheiros sem compreender que está sofrendo de uma doença de sua época. Em sua psique o desejo de mudança de atitude pode se constelar e se expressar simbolicamente. Talvez ele tente superar seus problemas indo a encontros religiosos de renovação, pois percebe os latos de modo primitivo e tenta se curar desse modo.
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continua…
Fonte:
Marie-Louise Von Franz. A sombra e o mal nos contos de fada
[tradução Maria Christina Penteado Kujawski]. São Paulo : Paulus, 1985. Disponível em http://groups.google.com/group/digitalsource
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