Inácio José Alvarenga Peixoto (Rio de Janeiro 1744 – Ambaca, Angola 1793), foi filho de Simão Alvarenga Braga e Maria A. Braga.
Estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro, tendo se transferido para Portugal, onde obteve o Bacharelato, com louvor, em Direito na Universidade de Coimbra. Aí conheceu o poeta Basílio da Gama (São José do Rio das Mortes, atual Tiradentes - MG 1740 – Lisboa, Portugal 1795) de quem se tornou um grande amigo.
Exerceu o cargo de Juiz de Fora da Vila de Sintra em Portugal, bem como a de Senador pela cidade mineira de São João Del-Rei.
Também exerceu o cargo de Ouvidor da comarca de Rio das Mortes. Alvarenga, por esse tempo, se dedicou à agricultura e à mineração.
O poeta tinha um caráter entusiasta e generoso, mas, ao mesmo tempo era ambicioso e perdulário. Com isso conquistou amigos, inimigos e muitas dívidas. Foi amigo dos poderosos da época e partilhava com os demais intelectuais de seu tempo idéias libertárias advindas do Iluminismo. Por fim, pressionado pelas dívidas e pelos altos impostos, acabou se envolvendo na Inconfidência Mineira.
A temática amorosa era uma das vertentes da poesia de Alvarenga Peixoto que era casado com a poeta Bárbara Heliodora (São João Del-Rei, MG 1758 – São Gonçalo do Sapucaí 1819).
Alvarenga era amigo dos poetas Cláudio Manoel da Costa (Ribeirão do Carmo, atual Mariana, MG 1729 – Vila Rica, atual Ouro Preto 1789) e Tomás Antônio Gonzaga (Porto, Portugal 1744 – Maputo, Moçambique 1810).
Em seus poemas é fácil perceber uma postura crítica quanto à sociedade da época. Entre os poetas árcades, Alvarenga foi o que mais se envolveu na Conjuração. Sua diminuta obra foi recolhida por Rodrigues Lapa e apresenta alguns dos sonetos mais bem acabados do arcadismo brasileiro.
O poeta frequentava constantemente Vila Rica. Denunciado como participante da trama foi deportado para Angola onde veio a falecer.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inácio_José_de_Alvarenga_Peixoto
http://www.recantodasletras.com.br/biografias/36161
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