sábado, 20 de outubro de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 702)


Uma Trova do Ademar

Uma Trova Nacional 

De costas, nua, atraente, 
vi seu retrato, gamei! 
Vi outra foto de frente... 
decepção... era um “gay”! 
–Francisco José Pessoa/CE– 

Uma Trova Potiguar  

Eu e o sapo temos tosca 
maneira de encher o papo: 
feliz, ele engole mosca 
e, eu, à força, engulo sapo. 
–José Lucas de Barros/RN– 

Uma Trova Premiada  

1996   -   Pouso Alegre/MG 
Tema   -   VERÃO   -   2º Lugar 

No verão ela anuncia
que o nudismo é a sensação
e o que só o marido via,
agora todos verão!
–Arlindo Tadeu Hagen/MG– 

..E Suas Trovas Ficaram  

A cova do falecido 
tinha tranca e cadeado. 
Por ciúme desmedido 
da viúva do coitado. 
–Cesar Torraca/RJ– 

U m a   P o e s i a  

Mamãe dizia a papai: 
se estiver aborrecido, 
me avise logo com tempo, 
pode ficar prevenido: 
da forma que eu mudo a saia, 
mudo também o marido. 
–Leandro Gomes de Barros/PB– 

Soneto do Dia  

MINHA PESCARIA. 
–Francisco Macedo/RN– 

Eu decidi fazer a pescaria 
aproveitando um bom dia de sol. 
peguei a vara, a isca e um anzol, 
e saí no “pingo do meio dia”. 

Pus a vara no fundo com maestria 
e a linha foi fazendo caracol, 
quando arrastei, era uma lata de Skol, 
se não gelada mas bastante fria. 

Segunda vez, pesquei um peixe frito, 
o meu anzol, confesso, era esquisito, 
continuei naquele maior pique. 

Lancei de novo minha vara ao mar, 
sei que o leitor não vai acreditar, 
mas, arrastei um disco de Waldick.

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