domingo, 4 de agosto de 2024

Recordando Velhas Canções (Acorda, Maria Bonita)


 Compositor: Volta Seca (Antonio dos Santos)

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está em pé

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está em pé

Se eu soubesse que chorando
Empato a tua viagem
Meus olhos eram dois rios
Que não te davam passagem

Cabelos pretos anelados
Olhos castanhos delicados
Quem não ama a cor morena
Morre cego e não vê nada

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está em pé

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está em pé

Se eu soubesse que chorando
Empato a tua viagem
Meus olhos eram dois rios
Que não te davam passagem

Cabelos pretos anelados
Olhos castanhos delicados
Quem não ama a cor morena
Morre cego e não vê nada

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está em pé

Acorda, Maria Bonita
Levanta, vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está em pé

E a polícia já está em pé
E a polícia já está em pé
E a polícia já está em pé
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A Alvorada de Maria Bonita nas Marchinhas de Carnaval
A música "Acorda, Maria Bonita" é uma marchinha de carnaval que evoca a figura histórica de Maria Bonita, companheira de Lampião, o famoso cangaceiro do sertão nordestino. A letra da canção, apesar de simples, carrega consigo um contexto cultural rico e uma pitada de romantismo e nostalgia.

A repetição do verso que pede para Maria Bonita acordar e preparar o café enquanto a polícia já está de pé sugere uma rotina matinal apressada, possivelmente em referência à vida no cangaço, onde a vigilância constante era necessária. A menção à polícia pode ser interpretada como uma alusão aos confrontos entre os cangaceiros e as forças da lei. A canção, contudo, não se aprofunda nos aspectos violentos dessa época, preferindo focar na beleza e na rotina da personagem.

Os versos que falam sobre chorar e impedir a viagem de alguém, seguidos pela descrição física de Maria Bonita, trazem um tom de admiração e amor pela figura feminina. A música celebra a beleza da mulher morena, uma característica comum no Nordeste brasileiro, e sugere que não apreciar tal beleza é como viver na cegueira. A marchinha, portanto, além de ser um elemento festivo do carnaval, serve também como uma homenagem à cultura nordestina e à figura emblemática de Maria Bonita.

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