Pseudônimo do escritor francês Jacques Anatole François Thimbaut (16/4/1844-12/10/1924), ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1921. Nasce em Paris e, como filho de livreiro, dedica-se desde cedo às atividades literárias.
Segundo Fulgrosse, durante a guerra Franco-Prussiana (1870-1871), Anatole France participou na defesa de Paris como guarda nacional, integrado na 1ª Companhia do 20º Batalhão da Guarda Nacional do Sena (companhias de guerra), na reserva no reduto de Faisanderie (Joinville-le-Pont) enquanto decorria a batalha de Champigny, foi declarado impróprio ao serviço por ser de fraca constituição e passou a cívil em Janeiro de 1871. Foge de Paris no início da insurreição da Comuna de Paris.
Estuda os clássicos no colégio jesuíta Stanislas e, mais tarde, história medieval na École des Chartes. Em 1873 publica os versos parnasianos Poemas Dourados e Bodas Coríntias, um drama em versos. Em 1877 casa-se com Marie-Valérie Guérin de Sauville.
Em 1881 escreve O Crime de Sylvestre Bonnard, romance irônico com toques de humanismo e filosofia cética que firma sua reputação. Suas críticas literárias apontam tendências clássicas, como em A Vida Literária (1887-1893), escritas para o jornal Le Temps; o romance O Lírio Vermelho (1894), inspirado em seu relacionamento com Madame de Caillavet; e a antologia O Jardim de Epicuro (1894). Divorcia-se em 1893 e, em 1896, é eleito para a Academia Francesa.
No ano seguinte, ao ficar do lado dos defensores de Dreyfuss, seu trabalho literário ganha cunho político, passando de liberal a socialista e, no fim da vida, a comunista.
Tendo sido primeiramente bibliotecário do Senado, foi eleito para a Academia francesa em 23 de janeiro de 1896, para a poltrona 38, onde ele sucede Ferdinand de Lesseps. Foi recebido na Academia Francesa em 24 de dezembro de 1896.
Anatole France apoiou a Émile Zola no caso Dreyfus; ao dia seguinte da publicação do "J'accuse", assinou a petição que pedia a revisão do processo. Devolveu sua Legião de Honra quando foi retirada a de Zola. Participou na fundação da Liga dos Direitos do Homem.
Desse período, é História Contemporânea, série de quatro romances (1897-1901). Suas obras já apresentam preocupações sociais bem definidas, como em O Caso Crainquebille (1902), A Ilha dos Pingüins (1908), A Revolta dos Anjos (1914) e Os Deuses Têm Sede (1912), de aguda sensibilidade diante das misérias sociais. Destacam-se ainda: Thais (1880), A Casa de Assados da Rainha Pédauque (1893), As Opiniões de Jerônimo Coignard (1898), O Pequeno Pierre (1918), A Vida em Flor (1922).
Morre em Saint-Cyr-sur-Loire
Fontes:
http://www.algosobre.com.br/
http://pt.wikipedia.org
Segundo Fulgrosse, durante a guerra Franco-Prussiana (1870-1871), Anatole France participou na defesa de Paris como guarda nacional, integrado na 1ª Companhia do 20º Batalhão da Guarda Nacional do Sena (companhias de guerra), na reserva no reduto de Faisanderie (Joinville-le-Pont) enquanto decorria a batalha de Champigny, foi declarado impróprio ao serviço por ser de fraca constituição e passou a cívil em Janeiro de 1871. Foge de Paris no início da insurreição da Comuna de Paris.
Estuda os clássicos no colégio jesuíta Stanislas e, mais tarde, história medieval na École des Chartes. Em 1873 publica os versos parnasianos Poemas Dourados e Bodas Coríntias, um drama em versos. Em 1877 casa-se com Marie-Valérie Guérin de Sauville.
Em 1881 escreve O Crime de Sylvestre Bonnard, romance irônico com toques de humanismo e filosofia cética que firma sua reputação. Suas críticas literárias apontam tendências clássicas, como em A Vida Literária (1887-1893), escritas para o jornal Le Temps; o romance O Lírio Vermelho (1894), inspirado em seu relacionamento com Madame de Caillavet; e a antologia O Jardim de Epicuro (1894). Divorcia-se em 1893 e, em 1896, é eleito para a Academia Francesa.
No ano seguinte, ao ficar do lado dos defensores de Dreyfuss, seu trabalho literário ganha cunho político, passando de liberal a socialista e, no fim da vida, a comunista.
Tendo sido primeiramente bibliotecário do Senado, foi eleito para a Academia francesa em 23 de janeiro de 1896, para a poltrona 38, onde ele sucede Ferdinand de Lesseps. Foi recebido na Academia Francesa em 24 de dezembro de 1896.
Anatole France apoiou a Émile Zola no caso Dreyfus; ao dia seguinte da publicação do "J'accuse", assinou a petição que pedia a revisão do processo. Devolveu sua Legião de Honra quando foi retirada a de Zola. Participou na fundação da Liga dos Direitos do Homem.
Desse período, é História Contemporânea, série de quatro romances (1897-1901). Suas obras já apresentam preocupações sociais bem definidas, como em O Caso Crainquebille (1902), A Ilha dos Pingüins (1908), A Revolta dos Anjos (1914) e Os Deuses Têm Sede (1912), de aguda sensibilidade diante das misérias sociais. Destacam-se ainda: Thais (1880), A Casa de Assados da Rainha Pédauque (1893), As Opiniões de Jerônimo Coignard (1898), O Pequeno Pierre (1918), A Vida em Flor (1922).
Morre em Saint-Cyr-sur-Loire
Fontes:
http://www.algosobre.com.br/
http://pt.wikipedia.org
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