Hermes Floro Bartolomeu Martins de Araújo Fontes (Buquim, Sergipe, 28 de agosto de 1888 – Rio de Janeiro, a 25 de dezembro de 1930) foi um compositor e poeta brasileiro.
Filho de Francisco Martins Fontes e de Maria José de Araújo Fontes, foi para o Rio de Janeiro em 1898 e bacharelou-se em Direito, em 1911, pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Fundou o jornal Estréia, com Júlio Surkhow e Armando Mota, em 1904, no Rio de Janeiro. Formou-se bacharel em direito, mas não exerceu a profissão. De 1903 ao final da década de 1930 colaborou em periódicos como os jornais Fluminense, Rua do Ouvidor, Imparcial, Folha do Dia, Correio Paulistano, Diário de Notícias e as revistas Careta, Fon-Fon!, Tribuna, Tagarela, Atlântida, entre outras. Foi também caricaturista do jornal O Bibliógrafo. No período, trabalhou como funcionário dos Correios e oficial de gabinete do ministro da Viação. Em 1913 publicou seu primeiro livro de poesia, Gênese. Seguiram-se Ciclo da Perfeição (1914), Miragem do Deserto (1917), Microcosmo (1919), A Lâmpada Velada (1922) e A Fonte da Mata... (1930), entre outros. A poesia de Hermes Fontes é de estética simbolista.
O êxito como escritor, alcançado muito cedo, não trouxe benefício pessoal ao poeta. "Cantou, constantemente em suas obras, o sentimento idealizado do amor, mas suas relações amorosas eram inconstantes e traziam-lhe sempre, como saldo, uma amarga sensação de enjeitado", escreve Costa Almeida. Hermes Fontes tampouco conseguiu realizar o sonho de entrar para a Academia Brasileira de Letras. Ele tentou cinco vezes. "De acordo com alguns imortais, seu físico era impróprio para um acadêmico: pequeno, 1,54m, cabeça grande demais, meio surdo e gago, além de extremamente feio". O poeta conseguiu, contudo, entrar para a Academia Sergipana de Letras.
Poética
Hermes Fontes estreou com o livro Apoteoses. Tinha 19 anos e obteve amplo reconhecimento do seu talento. Dele disse o poeta Olavo Bilac: "É Hermes Fontes um moço, quase um menino cujo livro Apoteoses é uma revelação de força lírica". O livro influenciará a poesia brasileira no começo do século 20.
O poeta teve sua obra marcada por uma temática obsessiva, a equivalência entre a vida e a morte. "E o voluntário exílio me afigurara/Que ando seguindo o próprio enterramento/E abrindo, em vida, a própria sepultura...", escreveu de forma premonitória.
"A vida definida por Hermes Fontes", escreve Almeida Costa, "é o espaço de desagregação do ser; tem o sabor da existência em que os pesares apenas se alteram".
Ao longo da sua obra, o poeta se dedicou a temas universais, inclusive política, revelando-se, em algum momento, seguidor de idéias anarquistas. "Mas Hermes Fontes se mostra melhor poeta quando trata de assuntos interiores, quando fala de amor e de desilusões pessoais".
Suicidou-se no Rio de Janeiro, em 1930, aos 42 anos.
Fontes:
Wikipedia
http://www.webartigos.com/articles
http://www.sergipe.com.br/
Filho de Francisco Martins Fontes e de Maria José de Araújo Fontes, foi para o Rio de Janeiro em 1898 e bacharelou-se em Direito, em 1911, pela então Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Fundou o jornal Estréia, com Júlio Surkhow e Armando Mota, em 1904, no Rio de Janeiro. Formou-se bacharel em direito, mas não exerceu a profissão. De 1903 ao final da década de 1930 colaborou em periódicos como os jornais Fluminense, Rua do Ouvidor, Imparcial, Folha do Dia, Correio Paulistano, Diário de Notícias e as revistas Careta, Fon-Fon!, Tribuna, Tagarela, Atlântida, entre outras. Foi também caricaturista do jornal O Bibliógrafo. No período, trabalhou como funcionário dos Correios e oficial de gabinete do ministro da Viação. Em 1913 publicou seu primeiro livro de poesia, Gênese. Seguiram-se Ciclo da Perfeição (1914), Miragem do Deserto (1917), Microcosmo (1919), A Lâmpada Velada (1922) e A Fonte da Mata... (1930), entre outros. A poesia de Hermes Fontes é de estética simbolista.
O êxito como escritor, alcançado muito cedo, não trouxe benefício pessoal ao poeta. "Cantou, constantemente em suas obras, o sentimento idealizado do amor, mas suas relações amorosas eram inconstantes e traziam-lhe sempre, como saldo, uma amarga sensação de enjeitado", escreve Costa Almeida. Hermes Fontes tampouco conseguiu realizar o sonho de entrar para a Academia Brasileira de Letras. Ele tentou cinco vezes. "De acordo com alguns imortais, seu físico era impróprio para um acadêmico: pequeno, 1,54m, cabeça grande demais, meio surdo e gago, além de extremamente feio". O poeta conseguiu, contudo, entrar para a Academia Sergipana de Letras.
Poética
Hermes Fontes estreou com o livro Apoteoses. Tinha 19 anos e obteve amplo reconhecimento do seu talento. Dele disse o poeta Olavo Bilac: "É Hermes Fontes um moço, quase um menino cujo livro Apoteoses é uma revelação de força lírica". O livro influenciará a poesia brasileira no começo do século 20.
O poeta teve sua obra marcada por uma temática obsessiva, a equivalência entre a vida e a morte. "E o voluntário exílio me afigurara/Que ando seguindo o próprio enterramento/E abrindo, em vida, a própria sepultura...", escreveu de forma premonitória.
"A vida definida por Hermes Fontes", escreve Almeida Costa, "é o espaço de desagregação do ser; tem o sabor da existência em que os pesares apenas se alteram".
Ao longo da sua obra, o poeta se dedicou a temas universais, inclusive política, revelando-se, em algum momento, seguidor de idéias anarquistas. "Mas Hermes Fontes se mostra melhor poeta quando trata de assuntos interiores, quando fala de amor e de desilusões pessoais".
Suicidou-se no Rio de Janeiro, em 1930, aos 42 anos.
Fontes:
Wikipedia
http://www.webartigos.com/articles
http://www.sergipe.com.br/
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