sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

João Justiniano da Fonseca (1920)



Poeta e ficcionista, com incursões na historiografia e na biografia.

Nasceu em Rodelas, Estado da Bahia, a 30 de junho de 1920, filho de Manoel Justiniano da Fonseca e Eufrosina Maria de Almeida.

Servidor Público, João tem um longo percurso de trabalho. Serviu ao Exército Nacional entre 1940 e 1944, tendo aí realizado o curso de formação de graduados - sargento.

Preparou-se para a vida por via de cursos intensivos, para realizar concursos públicos. Nesses cursos estudou, além da matéria de conhecimentos gerais, matemática, contabilidade geral e pública, geografia, voltada especialmente para informações sobre portos marítimos e fluviais, direito tributário, direito administrativo, direito comercial, direito civil e direito penal na área de crimes contra a administração pública.

Tem aprovação nos concursos públicos então realizados pelos extintos - Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e Departamento Estadual de Serviço Público (DSP\BA), para Escrivão de Coletoria Estadual (Bahia) Fiscal de Rendas do Estado (Bahia), Escrivão de Coletoria Federal e Agente Fiscal do Imposto de Consumo, cargos reestruturados com denominação outra. Exerceu, por concurso público, os cargos de Auxiliar de Coletoria Federal, Escrivão de Coletoria Federal e Agente Fiscal do Imposto de Consumo, correspondente, na atual nomenclatura, a Auditor Fiscal da Receita Federal.

Em comissão, passou pelos cargos de Inspetor de Coletorias Federais, Fiscal do Selo nas Operações Bancárias, Inspetor Fiscal do Imposto de Consumo e Inspetor Fiscal de Rendas Internas na área federal; Assessor Técnico de Planejamento na área estadual (Bahia) e Diretor Administrativo Financeiro da extinta COHAB/SALVADOR, na área municipal.

Aposentou-se como Auditor Fiscal da Receita Federal com redução de tempo de serviço, como participante de operações bélicas.

Nomeado posteriormente para o cargo vitalício de Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, renunciou a aposentadoria federal para exercer o novo cargo, no qual veio a aposentar-se em 1990, encerrando, então, sua carreira no serviço público. Exerceu, ainda, o mandato eletivo de Prefeito de sua terra natal no período 1967/1971 e posteriormente o mandato de vereador.

Obra Literária:
Safiras e Outros Poemas (poesia lírica),
Sonhos de João (poesia lírica),
Brados do Sertão (poesia épico-social),
Sonetos de Amor e Passatempo, Rio Grande do Sul (poesia vária).
Luiz Rogério de Sousa - Educador Emérito (resumo biográfico e coroa de sonetilhos),
Cacimba Seca (romance),
Terra Inundada (romance),
Grilagem (romance),
Aquele Homem (romance),
Rodelas - Curraleiros, Índios e Missionários (história da colonização na região das corredeiras do Rio São Francisco),
Sertão, Luz e Luzerna (contos),
Cantigas de Fuga ao Tédio (poesia lírica),
Memórias de Pedro Malaca (romance).

É editor da Revista da POEBRAS SALVADOR, no 4o número em 2002.

Instituições culturais a que pertence

1 - Academia Rio-grandense de Letras, acadêmico correspondente;
2 - Academia Goianiense de Letras, cadeira nº 47;
3 - Academia Petropolitana de Letras, sócio correspondente, cadeira nº 103;
4 - Academia Petropolitana de poesia Raul de Leoni, sócio correspondente;
5 - União Brasileira de Trovadores, seção de salvador;
6 - Casa do Poeta Rio Gradeasse - C.A.P.O.R.I., sócio correspondente nº 761;
7 - Clube baiano de Trova - CBT, sócio efetivo nº 12;
8 - POEBRAS - Casa do poeta Brasileiro em Salvador, presidente e editor da revista.

É verbete na Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho, 1990 e 2001, verbete no Dicionário de Poetas Contemporâneos, de Francisco Igreja, 2a edição, 1991.

Fonte:

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