Uma Trova Nacional
Minha mulher, minha amada,
Tanto me envolve e seduz...
-Se ela for crucificada
Eu quero ser sua cruz!
-HÉRON PATRÍCIO/SP-
Uma Trova Potiguar
Muitos, dizem, pertencer,
as castas da cristandade;
mas mantém, no proceder,
presunção e má vontade...
– PEDRO GRILO/RN –
Uma Trova Premiada
1998 > Bandeirantes/PR
Tema > PODER > Venc.
Teu poder de sedução.
e a magia dos teus braços,
levam minha solidão
a percorrer os teus passos ...
– MÍLTON NUNES LOUREIRO/RJ –
...E Suas Trovas Ficaram
Somente o Grande Arquiteto
escritor sábio e fecundo,
consegue escrever correto
nas linhas tortas do mundo!
– ALOISIO ALVES DA COSTA/CE –
Simplesmente Poesia
– Henrique Marques Samyn/RJ –
CLEMENTINA.
Clementina entrou no bar esbaforida
procurando por Antônio, que saíra
há bem pouco, junto a uma mulher da vida.
Atirou-se pelo chão, desesperada,
Clementina. Uma garrafa de bebida
fez de sua companheira; e a madrugada
a mulher assim varou. Nascendo o dia,
despertou em casa alheia, de ressaca,
nua, na cama do Pedro (o da Maria,
que é amante do Carlinhos – o “Cachaça”).
Estrofe do Dia
Eu nasci no interior,
Lá vivi com muito gosto.
Correndo pela campina
Sentindo vento no rosto
Hoje morro de saudade
Pois vivendo na cidade
É bem grande meu desgosto.
– DALINHA CATUNDA/CE –
Soneto do Dia
– Áurea Miranda/BA –
SOU ASSIM.
Sou um pouco de escravo e um tanto de mendigo;
algo de menestrel e muito de palhaço;
doses de bom humor, vestígios de fracasso;
sonhos que me perseguem, sonhos que persigo.
Quanto um rastro de dor fica por onde eu passo,
levo adiante a intenção de carregar comigo
as lições que aprendi nesse caminho antigo
– e, buscando mais luz, sinto que me refaço.
Deixei há muito o mapa, a bússola, o sextante
– desde que percebi que o simples ir adiante
define e satisfaz a minha identidade.
Sou pária que persiste na emoção de, um dia,
ver escrito no espaço de uma laje fria:
“Aqui jaz quem morreu de amor e de saudade.”
Fonte:
Ademar Macedo
Minha mulher, minha amada,
Tanto me envolve e seduz...
-Se ela for crucificada
Eu quero ser sua cruz!
-HÉRON PATRÍCIO/SP-
Uma Trova Potiguar
Muitos, dizem, pertencer,
as castas da cristandade;
mas mantém, no proceder,
presunção e má vontade...
– PEDRO GRILO/RN –
Uma Trova Premiada
1998 > Bandeirantes/PR
Tema > PODER > Venc.
Teu poder de sedução.
e a magia dos teus braços,
levam minha solidão
a percorrer os teus passos ...
– MÍLTON NUNES LOUREIRO/RJ –
...E Suas Trovas Ficaram
Somente o Grande Arquiteto
escritor sábio e fecundo,
consegue escrever correto
nas linhas tortas do mundo!
– ALOISIO ALVES DA COSTA/CE –
Simplesmente Poesia
– Henrique Marques Samyn/RJ –
CLEMENTINA.
Clementina entrou no bar esbaforida
procurando por Antônio, que saíra
há bem pouco, junto a uma mulher da vida.
Atirou-se pelo chão, desesperada,
Clementina. Uma garrafa de bebida
fez de sua companheira; e a madrugada
a mulher assim varou. Nascendo o dia,
despertou em casa alheia, de ressaca,
nua, na cama do Pedro (o da Maria,
que é amante do Carlinhos – o “Cachaça”).
Estrofe do Dia
Eu nasci no interior,
Lá vivi com muito gosto.
Correndo pela campina
Sentindo vento no rosto
Hoje morro de saudade
Pois vivendo na cidade
É bem grande meu desgosto.
– DALINHA CATUNDA/CE –
Soneto do Dia
– Áurea Miranda/BA –
SOU ASSIM.
Sou um pouco de escravo e um tanto de mendigo;
algo de menestrel e muito de palhaço;
doses de bom humor, vestígios de fracasso;
sonhos que me perseguem, sonhos que persigo.
Quanto um rastro de dor fica por onde eu passo,
levo adiante a intenção de carregar comigo
as lições que aprendi nesse caminho antigo
– e, buscando mais luz, sinto que me refaço.
Deixei há muito o mapa, a bússola, o sextante
– desde que percebi que o simples ir adiante
define e satisfaz a minha identidade.
Sou pária que persiste na emoção de, um dia,
ver escrito no espaço de uma laje fria:
“Aqui jaz quem morreu de amor e de saudade.”
Fonte:
Ademar Macedo
Nenhum comentário:
Postar um comentário