Organização: Heloisa Crespo
Campos dos Goytacazes/RJ.
heloisacrespo@gmail.com
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Campos dos Goytacazes/RJ.
heloisacrespo@gmail.com
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Neoly Vargas
Nos carnavais do passado,
dos arlequins, dos palhaços,
fui pierrô apaixonado,
que terminava em teus braços.
Nos carnavais de Veneza,
pelos salões encerados,
na festa dos mascarados.
dançam criado e duquesa
Marina Valente
=========================
Hermoclydes S. Franco
"Não sou aquele Pierrot
nem você é a colombina...
Carnaval de camelô
é beijar a "concubina"!...
As cinzas da quarta-feira
são prantos de Carnaval...
Quanta menina faceira
trocou o "bem" pelo "mal"...
===============================
Anna Servelhere
De Pierrot ou Colombina,
no salão ou junto ao povo,
com confete e serpentina
ou me acabo ou saio novo!
Arlequim e a Colombina
desfilando na Marquês
enrolada em serpentina,
far-te-á chorar de vez.
Nesses dias de folia
sem plumas ou paetês
sem ao menos fantasia
sei que vou ganhar você.
Carnaval, mais que folia,
nem precisa do exagero
é o extravazo de alegria
de quem sonha o ano inteiro.
=======================
Sérgio Luís da Silva Vargas
É CARNAVAL
Hoje eu vou sair
Beber até cair
Me misturar na multidão
A noite está linda
E a lua convida
Meu bem abra seu coração.
Esqueça as mágoas
Enxugue estas lágrimas
E caia na folia.
Menina esta festa
Está boa à beça
Dê um viva à alegria
Se por acaso
Me encontrares na sarjeta
Não faça careta
Nem brigues, por favor,
Te deite comigo
E à luz das estrelas
Vamos fazer amor.
==========================
Vânia Maria Souza Ennes
Desfilou lá na Avenida
Marquês de Sapucaí,
bebeu tanto, sem medida,
que acordou na UTI !!!
Carnaval e o “bicho pega”!
Batuque e samba no pé,
e a galera não se entrega,
sapateia e dá olé...!!!
Brasil, samba e carnaval
e os foliões tomam conta,
da festa descomunal,
quando a “escola”, enfim, desponta!!!
================================
Leda Montanari
Já cantando e requebrando
as cabrochas lá estão,
enquanto os homens babando
ficam cheios de tesão
Abram a roda, moçada
que a morena quer sambar;
os pés pisando a calçada,
olha a galera a vibrar!
===================
Francisco Neves Macedo
CARNAVAL DE ILUSÕES
Carnaval, explosão maior de uma alegria,
fantasia, pierrô no olhar da colombina,
“carne vale” e se vale, então a adrenalina,
tem a força total da carta de alforria.
O pandeiro dá o tom e o ritmo da harmonia,
parceria se faz com samba e dançarina,
uma porta-bandeira de alma feminina
a bailar sobre o asfalto, na coreografia.
O reinado de momo que nos fez sonhar,
sermos príncipes, reis para a escola ganhar,
bateria, no enredo e grande evolução.
Quarta-feira de cinzas, não tarda a chegar
na avenida deserta como a flutuar,
despertamos de um sonho: Foi tudo ilusão!
===================================
Larissa Loretti
POEMA DE CARNAVAL
Parodiando Raul Seixas,
eu sou-
aqui escrevendo um poema
dentro das minhas emoções
abismo e céu.
O verão lá fora
oh! Verão lá fora
nas utopias
o sol ardendo,
um escarcéu
nas alegrias
do carnaval.
Eu sou
marionete
que se perdeu
pelas esquinas
da Beijaflor
detrás da máscara
do edital
do dissabor,
eu sou
==========================
Dalinha Catunda
MULATA NO SAMBA
Não sou celebridade,
Nasci em comunidade,
O samba é minha paixão.
Com o samba tenho trato
Eu danço de salto alto
Ou mesmo de pé no chão.
Sou cabrocha faceira,
Passista de primeira
Acompanho a evolução,
E seguindo a bateria,
Mostro minha alegria
Sambando com emoção.
Não sou estranha no ninho
O samba é meu caminho
Tá no sangue, tá na raça.
Sou do Rio de Janeiro
No batuque do pandeiro
Sei mostrar a minha graça.
Pois foi descendo ladeira
E remexendo as cadeiras
Que aprendi a sambar.
Aprendi naturalmente
O jeito malemoente
De sambar e encantar.
Fontes:
Heloísa Crespo
Nos carnavais do passado,
dos arlequins, dos palhaços,
fui pierrô apaixonado,
que terminava em teus braços.
Nos carnavais de Veneza,
pelos salões encerados,
na festa dos mascarados.
dançam criado e duquesa
Marina Valente
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Hermoclydes S. Franco
"Não sou aquele Pierrot
nem você é a colombina...
Carnaval de camelô
é beijar a "concubina"!...
As cinzas da quarta-feira
são prantos de Carnaval...
Quanta menina faceira
trocou o "bem" pelo "mal"...
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Anna Servelhere
De Pierrot ou Colombina,
no salão ou junto ao povo,
com confete e serpentina
ou me acabo ou saio novo!
Arlequim e a Colombina
desfilando na Marquês
enrolada em serpentina,
far-te-á chorar de vez.
Nesses dias de folia
sem plumas ou paetês
sem ao menos fantasia
sei que vou ganhar você.
Carnaval, mais que folia,
nem precisa do exagero
é o extravazo de alegria
de quem sonha o ano inteiro.
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Sérgio Luís da Silva Vargas
É CARNAVAL
Hoje eu vou sair
Beber até cair
Me misturar na multidão
A noite está linda
E a lua convida
Meu bem abra seu coração.
Esqueça as mágoas
Enxugue estas lágrimas
E caia na folia.
Menina esta festa
Está boa à beça
Dê um viva à alegria
Se por acaso
Me encontrares na sarjeta
Não faça careta
Nem brigues, por favor,
Te deite comigo
E à luz das estrelas
Vamos fazer amor.
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Vânia Maria Souza Ennes
Desfilou lá na Avenida
Marquês de Sapucaí,
bebeu tanto, sem medida,
que acordou na UTI !!!
Carnaval e o “bicho pega”!
Batuque e samba no pé,
e a galera não se entrega,
sapateia e dá olé...!!!
Brasil, samba e carnaval
e os foliões tomam conta,
da festa descomunal,
quando a “escola”, enfim, desponta!!!
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Leda Montanari
Já cantando e requebrando
as cabrochas lá estão,
enquanto os homens babando
ficam cheios de tesão
Abram a roda, moçada
que a morena quer sambar;
os pés pisando a calçada,
olha a galera a vibrar!
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Francisco Neves Macedo
CARNAVAL DE ILUSÕES
Carnaval, explosão maior de uma alegria,
fantasia, pierrô no olhar da colombina,
“carne vale” e se vale, então a adrenalina,
tem a força total da carta de alforria.
O pandeiro dá o tom e o ritmo da harmonia,
parceria se faz com samba e dançarina,
uma porta-bandeira de alma feminina
a bailar sobre o asfalto, na coreografia.
O reinado de momo que nos fez sonhar,
sermos príncipes, reis para a escola ganhar,
bateria, no enredo e grande evolução.
Quarta-feira de cinzas, não tarda a chegar
na avenida deserta como a flutuar,
despertamos de um sonho: Foi tudo ilusão!
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Larissa Loretti
POEMA DE CARNAVAL
Parodiando Raul Seixas,
eu sou-
aqui escrevendo um poema
dentro das minhas emoções
abismo e céu.
O verão lá fora
oh! Verão lá fora
nas utopias
o sol ardendo,
um escarcéu
nas alegrias
do carnaval.
Eu sou
marionete
que se perdeu
pelas esquinas
da Beijaflor
detrás da máscara
do edital
do dissabor,
eu sou
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Dalinha Catunda
MULATA NO SAMBA
Não sou celebridade,
Nasci em comunidade,
O samba é minha paixão.
Com o samba tenho trato
Eu danço de salto alto
Ou mesmo de pé no chão.
Sou cabrocha faceira,
Passista de primeira
Acompanho a evolução,
E seguindo a bateria,
Mostro minha alegria
Sambando com emoção.
Não sou estranha no ninho
O samba é meu caminho
Tá no sangue, tá na raça.
Sou do Rio de Janeiro
No batuque do pandeiro
Sei mostrar a minha graça.
Pois foi descendo ladeira
E remexendo as cadeiras
Que aprendi a sambar.
Aprendi naturalmente
O jeito malemoente
De sambar e encantar.
Fontes:
Heloísa Crespo
Imagem = Neli Neto
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