sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 296)


Uma Trova Nacional

Uma Trova Potiguar

Todo ele, já se consagra,
um baita, bicho-papão,
mas, às vezes, só viagra,
reanima, o cinquentão...
–FABIANO WANDERLEY/RN–

Uma Trova Premiada

2000 - Nova Friburgo/RJ
Tema: CALOR - 2º Lugar

Se queixando do calor,
no consultório a gatinha,
- Ponho onde a roupa doutor?
- Deixa ali perto da minha...
–CAMPOS SALLES/SP–

Uma Trova de Ademar


Minha dívida eu não nego,
mas eu não posso pagar;
e vou deixá-la no prego
até você perdoar.
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Há três coisas que a mulher
consegue fazer de um nada:
uma intriguinha qualquer,
um chapéu e uma salada!...
–CAROLINA A. DE CASTRO/PE–

Simplesmente Poesia

Resolvi cantar de galo
na porta de um galinheiro;
subi no ponto mais alto,
vi o território inteiro;
findei levando uma "manga",
pois não encontrei a franga
para brincar no terreiro.
–DJALMA MOTA/RN–

Estrofe do Dia

São Pedro foi bailarino,
Homero, caminhoneiro,
Sansão guardava dinheiro
no banco de Virgulino.
Pilatos tinha um cassino
na cidade de Teixeira,
num circo de catingueira
Garrincha foi o palhaço;
eu querendo também faço
igualzinho a Zé Limeira.
–JOMACÍ DANTAS/PB–

Soneto do Dia

Meu Orgulho
–PEDRO TORQUATO MACIELSP–

Muito cedo morreu, infelizmente,
o grande Rui, o mestre consagrado,
a quem prestei auxílio eficiente
na sua profissão de advogado.

No escritório, à Rua do Senado,
nós dois a trabalhar conjuntamente,
íamos dando conta do recado,
a contento, aliás, de toda gente.

Obedecendo às normas do Direito,
o meu trabalho, rápido, perfeito,
em pouco tempo lá ficou notório.

Tanto assim que, no meio de doutores,
não poucas vezes mereci louvores
por ter varrido bem o escritório!

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