O Projeto Passo Fundo e Pedro Du Bois convidam para o lançamento do livro de poemas
Com prefácio do poeta amazônico Jorge Tufic e comentário (orelha) do professor e historiador Paulo Monteiro,
19 de abril, 5a. feira, a partir das 18 horas
Livraria Nobel
Rua Gal. Osório, 1148 - Passo Fundo - RS
Brevidades é o novo livro de poemas de Pedro Du Bois, lançado através do Projeto Passo Fundo, que tem por criador e administrador, Ernesto Zanette. A obra traz a apresentação do poeta Jorge Tufic; “orelha” do historiador e poeta Paulo Monteiro; capa da artista plástica Silvana Oliveira.
Os poemas estão divididos em cinco blocos: Breve apanhado sobre a (minha) lucidez, Breve anotação sobre a (minha) sanidade, Breve apontamento sobre o (meu) equilíbrio, Breve relato sobre a (minha) natureza e Breve ilustração sobre o (meu) sentimento.
Na obra o autor expõe (suas) brevidades, revelando tipos obsessivos, frutos de suas observações sobre a lucidez, o equilíbrio, a natureza e o sentimento.
“Permito-me a lucidez: vejo a árvore e os frutos; / desfaço a cama e guardo as cobertas. Visto na roupa / a imagem trazida no regresso. //... A lucidez contém luzes enfeitiçadas de verdades. / A lucidez é o meu cansaço”.
Nos poemas, Pedro Du Bois diz “da brevidade do pensamento e dos atos”, através de imagens metafóricas que celebrizam fragmentos da vida na descrição de quadros complexos, onde se defronta com a (sua) sanidade e natureza; penetra na película do (seu) comportamento ao demonstrar a (sua) aparência no universo de (des)equilíbrios: o (seu) sentimento que o libera da necessidade limitadora de se submeter ao cotidiano e pela maneira com que se envolve na imaginação ao se descobrir em “Brevidades”.
“... - sou cores realizadas em tinta / e represento vontades: claras / escuras amarelas e vermelhas. / Pranteio o antecedente espaço / e me aprofundo em brancos. //... - sou cores fixadas sobre a pedra / e me digo consentâneo em respostas”.
Segundo o poeta Jorge Tufic, “o autor deste livro capta as situações e posturas mais diversas em que se vê, dando aos tranquilos ou abismáticos rituais de seu cotidiano admissíveis “estampas” da realidade em cada bloco ou fragmento, como se “cantos” fossem de uma bem elaborada saga individual, entre a “solidão do corpo” e a “sentinela do olvido”.
Na obra o autor expõe (suas) brevidades, revelando tipos obsessivos, frutos de suas observações sobre a lucidez, o equilíbrio, a natureza e o sentimento.
“Permito-me a lucidez: vejo a árvore e os frutos; / desfaço a cama e guardo as cobertas. Visto na roupa / a imagem trazida no regresso. //... A lucidez contém luzes enfeitiçadas de verdades. / A lucidez é o meu cansaço”.
Nos poemas, Pedro Du Bois diz “da brevidade do pensamento e dos atos”, através de imagens metafóricas que celebrizam fragmentos da vida na descrição de quadros complexos, onde se defronta com a (sua) sanidade e natureza; penetra na película do (seu) comportamento ao demonstrar a (sua) aparência no universo de (des)equilíbrios: o (seu) sentimento que o libera da necessidade limitadora de se submeter ao cotidiano e pela maneira com que se envolve na imaginação ao se descobrir em “Brevidades”.
“... - sou cores realizadas em tinta / e represento vontades: claras / escuras amarelas e vermelhas. / Pranteio o antecedente espaço / e me aprofundo em brancos. //... - sou cores fixadas sobre a pedra / e me digo consentâneo em respostas”.
Segundo o poeta Jorge Tufic, “o autor deste livro capta as situações e posturas mais diversas em que se vê, dando aos tranquilos ou abismáticos rituais de seu cotidiano admissíveis “estampas” da realidade em cada bloco ou fragmento, como se “cantos” fossem de uma bem elaborada saga individual, entre a “solidão do corpo” e a “sentinela do olvido”.
Nas palavras do historiador e poeta Paulo Monteiro, “... Os temas minúsculos, invisíveis e indiferentes à grande arte estão presentes nos poemas de Pedro.... Na verdade, a obra poética de Pedro Du Bois mais do que reunir influências, reúne sensações”.
Ao lermos Brevidades vemos, além do domínio técnico e da beleza, a certeza do objetivo alcançado através de grande processo criativo, sensível e emotivo.
Tânia Du Bois
1
Permito-me a lucidez: vejo a árvore e os frutos;
desfaço a cama e guardo as cobertas. Visto na roupa
a imagem trazida no regresso. Da casa retenho
a tinta das paredes; nos vidros da janela vejo
a poeira acumulada. Recorro à figura armazenada
e retiro a essência. A lucidez me repete
fatos intercalados.
Invado o lúdico e me deparo com a reserva
ao conhecimento. Cumprimento a sombra
do que sou e deixo arrolado o tanto procurado.
A lucidez contém luzes enfeitiçadas de verdades.
A lucidez é meu cansaço.
Fonte:
O autor
Resenha por Tânia Du Bois, in http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3613001
Tânia Du Bois
1
Permito-me a lucidez: vejo a árvore e os frutos;
desfaço a cama e guardo as cobertas. Visto na roupa
a imagem trazida no regresso. Da casa retenho
a tinta das paredes; nos vidros da janela vejo
a poeira acumulada. Recorro à figura armazenada
e retiro a essência. A lucidez me repete
fatos intercalados.
Invado o lúdico e me deparo com a reserva
ao conhecimento. Cumprimento a sombra
do que sou e deixo arrolado o tanto procurado.
A lucidez contém luzes enfeitiçadas de verdades.
A lucidez é meu cansaço.
Fonte:
O autor
Resenha por Tânia Du Bois, in http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3613001
Um comentário:
Gratíssimo, Feldman, pela divulgação. A apresentação do livro foi ótima: belo grupo de pessoas em ambiente descontraído. Muita conversa sobre literatura. Abraços, Pedro.
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