sábado, 29 de setembro de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 682)


Uma Trova de Ademar  


Uma Trova Nacional  

Matuto filosofante 
vendo filme que arrepia: 
- E esse era o inferno de “dante”... 
Imagine o de hoje em dia!... 
–Dorothy Jonsson Moretti/SP– 

Uma Trova Potiguar  

Senhor Cornélio, com medo
das balbúrdias do apagão, 
chegou em casa mais cedo 
nos rastros do Ricardão. 
–Djalma Mota/RN– 

Uma Trova Premiada

1996  - Pouso Alegre/MG 
Tema  - VERÃO –  Venc.

"Não conto mais com você!..."
 - Diz a mulher, lá da sala.
 "Se no verão não se vê,
 no inverno, então, nem se fala !..."
- Rodolpho Abbud/RJ

...E Suas Trovas Ficaram  

Com “fome zero”... zerado; 
a fome em mim fez um fosso, 
que o intestino delgado 
tá quase engolindo o grosso. 
–Francisco Macedo/RN– 

U m a P o e s i a  

Um candidato a prefeito 
falando aos aduladores 
distante dos eleitores: 
vamos ganhar esse pleito! 
Sou cidadão de conceito, 
só eu levo essa parada; 
porem o que mais me agrada 
nesta tremenda disputa, 
é ter um ano de luta 
e quatro sem fazer nada. 
–Vicente Gonçalves/PB– 

Soneto do Dia  

MEU ORGULHO. 
–Pedro Torquato Maciel/SP– 

Muito cedo morreu, infelizmente, 
o grande Rui, o mestre consagrado, 
a quem prestei auxílio eficiente 
na sua profissão de advogado. 

No escritório, à Rua do Senado, 
nós dois a trabalhar conjuntamente, 
íamos dando conta do recado, 
a contento, aliás, de toda gente. 

Obedecendo às normas do Direito, 
o meu trabalho, rápido, perfeito, 
em pouco tempo lá ficou notório. 

Tanto assim que, no meio de doutores, 
não poucas vezes mereci louvores 
por ter varrido bem o escritório!

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