Encosta a sua cabecinha no meu ombro e chora...
E conta logo suas mágoas todas para mim
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora
Que não vai embora
Que não vai embora
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora
Que não vai embora
Porque gosta de mim...
Amor, eu quero os seus carinhos, porquê, eu vivo tão sozinho
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora
Se ela vai embora
Se ela vai embora...
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora
Se ela vai embora
Se ela vai embora...
Encosta a sua cabecinha no meu ombro e chora
E conta logo suas mágoas todas para mim
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora
Que não vai embora
Que não vai embora
Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora
No meu ombro chora,
Porque gosta de mim…
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O Aconchego do Ombro Amigo na Voz de Almir Sater
A música "Cabecinha No Ombro", é uma canção que evoca sentimentos de conforto, apoio e a necessidade humana de compartilhar as dores e as mágoas. A letra sugere um momento de intimidade e consolo, onde uma pessoa oferece seu ombro para que outra possa chorar e desabafar suas tristezas. A repetição da garantia de que quem chora no ombro do eu lírico não irá embora reforça a promessa de fidelidade e a presença constante em momentos difíceis.
Almir Sater, conhecido por sua habilidade com a viola caipira e por suas composições que frequentemente exploram temas rurais e sentimentais, aqui apresenta uma música que fala diretamente ao coração. A canção pode ser interpretada como uma metáfora para o apoio emocional que todos precisam em algum momento da vida, sugerindo que a partilha de sentimentos pode fortalecer laços e aliviar a solidão. A referência à saudade, um sentimento profundamente enraizado na cultura brasileira, adiciona uma camada de melancolia à música, ao mesmo tempo que oferece uma esperança de alívio através da conexão com o outro.
A simplicidade da composição e a repetição dos versos contribuem para a sensação de acolhimento e segurança que a música transmite. A mensagem é clara: a importância de estar lá para alguém, oferecendo um ombro para chorar e um ouvido para escutar, criando um refúgio seguro contra as adversidades da vida. "Cabecinha No Ombro" é um lembrete de que a presença e o carinho podem ser remédios poderosos para a alma.
Apenas um verso pitoresco (“Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora”), cantado sobre uma melodia simples, de fácil memorização, pode às vezes despertar a atenção e a simpatia do público. Isso aconteceu a “Cabecinha no Ombro”, sucesso em 1958, quando recebeu 14 gravações, inclusive três em castelhano, e em 1992, quando foi relançada na trilha sonora da telenovela “Pedra Sobre Pedra”.
O curioso é que classificada como rasqueado, um gênero sertanejo, “Cabecinha no Ombro” tem como autor um citadino, o carioca Paulo Borges, irmão do fundador do conjunto Anjos do Inferno, Oto Borges.
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