domingo, 1 de junho de 2025

José Feldman (Trovas em Preto & Branco: Luiz Poeta*)

análise das trovas de Luiz Poeta por José Feldman

As trovas de Luiz Poeta expressam uma profunda reflexão sobre a vida, a espiritualidade, a solidão e as relações humanas. Cada uma delas traz temas universais imbuídas da experiência humana e podem ser comparados a obras de outros poetas, revelando tanto semelhanças quanto diferenças em estilo e abordagem. A escolha lexical nas trovas desempenha um papel crucial na criação de metáforas que evocam emoções e experiências profundas. Ao selecionar palavras específicas, ele não apenas constrói imagens intensas, mas também infunde suas metáforas com significados adicionais.

Trova 1: A Graça de Deus

"A graça de Deus é vasta,  
Deus sempre me abençoou  
e enquanto a vida se arrasta,  
agradeço por quem sou."

Nesta trova, Luiz Poeta expressa gratidão pela graça divina e pelas bênçãos recebidas. A metáfora da "graça" sugere um espaço ilimitado e generoso, implicando que a presença divina é abundante e sempre disponível. Essa concepção de Deus como uma força benevolente reflete um sentimento de gratidão e conexão espiritual. 

A palavra "graça" carrega uma conotação de benevolência e generosidade, enquanto "vasta" sugere infinitude. Essa escolha lexical torna a metáfora poderosa, evocando uma sensação de acolhimento e proteção divina. A combinação das palavras cria um sentimento de gratidão.

A ideia de reconhecer a presença de Deus na vida cotidiana é um tema recorrente na poesia de “Cecília Meireles”, que também fala sobre a espiritualidade e a conexão com o divino. Poetas americanos como “Walt Whitman" exploram temas de gratidão e autoconhecimento, refletindo sobre a relação do eu lírico com a vida e o universo. A busca por significados e a relação com o sagrado são comuns em muitas tradições poéticas, incluindo a obra de "Pablo Neruda", que frequentemente aborda a espiritualidade de forma intensa e pessoal.

Trova 2: A Solidão

"A solidão é assim:  
metade de um falso inteiro,  
início de um falso fim  
que nunca foi verdadeiro."

A solidão é apresentada como uma contradição, uma experiência complexa que pode ser tanto um início quanto um fim. Aqui, a solidão é comparada a um "falso inteiro", o que sugere que ela é uma experiência incompleta e enganadora. Essa metáfora revela a dualidade da solidão, que pode parecer plena, mas na verdade é fragmentada e insatisfatória. 

A escolha de "metade" e "falso" sugere incompletude e desilusão. Essas palavras intensificam a metáfora, transmitindo a ideia de que a solidão é uma experiência ilusória, um estado de falta que não é verdadeiro. O uso de termos que contrastam entre si ajuda a reforçar a complexidade da solidão.

Essa abordagem se assemelha à obra de "Fernando Pessoa", que frequentemente explora a solidão e a fragmentação do eu. A solidão como uma condição humana também é tema de poetas ingleses como "John Keats", que reflete sobre a melancolia e a busca pela conexão. A dualidade da solidão é um tema universal encontrado na poesia latino-americana, como em "Gabriela Mistral", onde a solidão é muitas vezes associada ao amor e à perda.

Trova 3: Portas Fechadas e Abertas

"Com tanta porta fechada,  
Deus nos mostra a porta aberta.  
Quem entra na porta errada,  
erra mais do que acerta."

Aqui, Luiz Poeta usa a metáfora das portas para simbolizar as oportunidades na vida. As portas simbolizam oportunidades e escolhas na vida. A metáfora sugere que, apesar das dificuldades e obstáculos, sempre há uma nova possibilidade. Essa imagem é poderosa porque ilustra a esperança mesmo em momentos de desespero. 

A simplicidade das palavras "porta" e "aberta" facilita a compreensão da metáfora, mas também a torna mais impactante. A ideia de portas representa escolhas e oportunidades, e o contraste entre "fechada" e "aberta" evoca uma esperança renovada diante das dificuldades.

A ideia de que, mesmo diante de dificuldades, há sempre uma nova chance é semelhante à filosofia encontrada na obra de "Mário Quintana", que fala sobre o otimismo e a esperança. Poetas americanos como "Emily Dickinson" também abordam a ideia de escolha e oportunidades, refletindo sobre como as decisões moldam nossas vidas. A metáfora de portas é comum na poesia de "Neruda", que frequentemente fala sobre caminhos e escolhas.

Trova 4: Linhas do Amor

"Das tuas mãos, li as linhas,  
mas como sou mau leitor,  
não percebi que eram minhas,  
as linhas do teu amor."

Nesta trova, a ideia de leitura se torna uma metáfora para a compreensão das relações amorosas. As "linhas" representam os sentimentos e os destinos que se entrelaçam nas relações amorosas. Essa metáfora sugere que as histórias de amor são escritas e lidas, enfatizando a conexão profunda entre as pessoas. 

A palavra "linhas" é evocativa, sugerindo não apenas a escrita, mas também o traçado de um destino. Ao associar "linhas" com "mãos", a metáfora se torna íntima, oferecendo uma sensação de conexão pessoal. A expressão "mau leitor" sugere uma falta de percepção, intensificando a confusão emocional.

A dificuldade em perceber o amor do outro pode ser comparada à obra de "Adélia Prado", que explora as nuances do amor e das relações humanas. A confusão sobre os sentimentos também é um tema abordado por poetas como "Sylvia Plath", que frequentemente fala sobre a complexidade e as ambivalências do amor. A ideia de "linhas" como uma representação do amor é uma imagem poética que está personificada na obra de "William Blake", que também utiliza metáforas visuais para expressar emoções.

Trova 5: A Educação e o Amor

"Fiel ao que a mestra ensina  
com tanto amor e ternura,  
orgulhosa, a pequenina  
sorri ao fim da leitura."

A relação entre educação e amor é celebrada nesta trova. A palavra "fiel" sugere lealdade e dedicação. Essa escolha implica que a relação entre a mestra e a aluna é baseada na confiança e no respeito mútuo. A fidelidade ao ensino indica um compromisso profundo com o aprendizado, destacando a importância da figura da mestra na formação da criança. As expressões "amor" e "ternura" são fundamentais para a metáfora, pois criam uma imagem de um ambiente educacional caloroso e acolhedor. Essas palavras evocam um sentimento de segurança e carinho, que é crucial para o desenvolvimento emocional da criança. A combinação dessas palavras sugere que o aprendizado é uma experiência afetiva, não apenas intelectual. A escolha de "pequenina" ao invés de "menina" confere uma conotação de fragilidade e inocência. Essa palavra cria uma imagem de vulnerabilidade, enfatizando a proteção que a mestra oferece. Refere-se à fase de formação da criança, onde cada passo é significativo.

A imagem da "pequenina" que aprende e sorri ecoa a obra de "Monteiro Lobato", que valoriza a educação como um meio de crescimento e desenvolvimento. A abordagem carinhosa da aprendizagem também pode ser comparada à obra de "Walt Whitman", que fala sobre a importância da educação e do amor no processo de formação do indivíduo. A conexão entre o aprendizado e a alegria é um tema comum na literatura, refletindo a importância do conhecimento como forma de amor.

Trova 6: Poder do Amor

"Há poder na onda do mar;  
há poder no Sol ardente,  
mas há mais poder no olhar  
de quem ama ardentemente."

Nesta trova, o poder do amor é exaltado, superando até mesmo forças da natureza. O "olhar" é uma metáfora para a conexão emocional e o amor profundo. Sugere que a capacidade de amar é uma força poderosa, mais impactante do que qualquer elemento natural, destacando a intensidade das emoções humanas. 

A escolha de "poder" e "ardentemente" infunde a metáfora com uma sensação de intensidade e força. "Onda" evoca a natureza, enquanto "olhar" sugere uma conexão emocional profunda. Essa combinação de palavras cria uma imagem poderosa da força do amor em contraste com a força da natureza.

Essa ideia assemelha-se com a poesia de "Vinícius de Moraes", que frequentemente celebra a força do amor em suas muitas formas. A comparação com elementos naturais é um recurso comum na poesia de "Pablo Neruda", que também reconhece o poder transformador do amor. A intensidade do olhar como símbolo de amor é uma imagem poderosa que pode ser encontrada na obra de "Rainer Maria Rilke", que explora a profundidade das emoções humanas.

Trova 7: Aprendizado pela Dor

"Quem nunca tomou porrada,  
não sabe nada da vida;  
faz da avenida, a calçada  
e da calçada, avenida."

Aqui, Luiz Poeta reflete sobre a importância da experiência e do sofrimento como parte do aprendizado da vida. A "porrada" é uma metáfora para as dificuldades e desafios que enfrentamos. Essa expressão sugere que o sofrimento é essencial para o aprendizado e a maturidade, refletindo a ideia de que a vida é uma série de lições. 

A palavra "porrada" é forte e coloquial, transmitindo a brutalidade das experiências de vida. As comparações com "avenida" e "calçada" estabelecem um contraste entre caminhos e escolhas, reforçando a ideia de que a dor é uma parte fundamental do aprendizado.

Essa ideia é similar à obra de "Drummond", que explora a dor e a experiência como fundamentais para a compreensão da existência. A noção de que a dor ensina é um tema comum na poesia de "Langston Hughes", que fala sobre as lutas e os desafios da vida. A metáfora das "portas" e "caminhos" é recorrente, mostrando como as experiências moldam a percepção da vida.

Trova 8: Fantasias e Desejos

"Roubei tuas fantasias,  
mas tu ficaste com as minhas;  
guardaste mais que podias  
e eu quis bem mais do que tinhas."

Nesta trova, a troca de fantasias entre amantes é explorada, mostrando como os desejos e sonhos podem ser compartilhados e, ao mesmo tempo, se tornam fontes de conflito. As "fantasias" simbolizam os sonhos e aspirações pessoais. Essa metáfora expressa a troca emocional entre duas pessoas, mostrando como as relações podem envolver um compartilhamento profundo de desejos e esperanças. 

"Roubei" sugere uma ação ativa e quase íntima, enquanto "fantasias" evoca sonhos e desejos. Essa escolha de palavras cria uma tensão emocional, refletindo a complexidade das trocas nas relações. A palavra "guardaste" implica cuidado, intensificando a conexão entre os amantes.

Essa ideia de troca e possessão é semelhante à poesia de "E. E. Cummings", que frequentemente explora as complexidades das relações amorosas. A tensão entre o que se deseja e o que se possui também aparece na obra de "Gabriela Mistral", que fala sobre amor e anseios não correspondidos.

Trova 9: Achismos e Descobertas

"Tanto achismo e tanto achado,  
tanto eu acho e... "desachei",  
que olhando o lado errado,  
eu percebo que acertei."

Nesta reflexão sobre a incerteza e a descoberta, Luiz Poeta aborda a complexidade da busca pelo sentido. A metáfora do "desachei" sugere a ideia de que, ao tentar entender a vida, muitas vezes encontramos respostas inesperadas. Essa expressão é um jogo de palavras que reflete a incerteza e a complexidade da busca pelo conhecimento. 

O uso de "achismo" e "desachei" confere um tom informal, que torna a reflexão mais acessível. Essas palavras criam uma sensação de incerteza e humor, refletindo a complexidade da busca por respostas na vida.

Essa ideia de que o erro pode levar a acertos é uma abordagem que ressoa com a obra de "Fernando Pessoa", que explora a ambiguidade da experiência humana. A filosofia da incerteza também é encontrada na obra de poetas americanos como "Robert Frost", que frequentemente fala sobre as decisões e seus resultados imprevisíveis.

Trova 10: Novo Dia e Graça

"Temos sempre um novo dia  
a cada dor que não passa...  
se a vida nos desafia,  
Deus concede nova graça."

A última trova traz uma mensagem de esperança e renovação. A "dor" é uma metáfora para as dificuldades da vida, enquanto o "novo dia" simboliza a esperança e a renovação. Essa metáfora sugere que, mesmo diante do sofrimento, sempre há uma oportunidade para recomeçar e encontrar paz. 

A expressão "novo dia" sugere renovação e esperança, enquanto "dor" é uma palavra que carrega peso emocional. A escolha lexical aqui estabelece um contraste entre o sofrimento e a possibilidade de renascimento, reforçando a ideia de que sempre há uma nova oportunidade para recomeçar. 

A ideia de que cada novo dia é uma oportunidade de renovação é um tema comum na poesia de "Cecília Meireles", que frequentemente fala sobre a beleza do recomeço. A relação entre dor e graça também é abordada na obra de "Neruda", que reflete sobre a luta e o consolo divino. A esperança frente aos desafios da vida é uma constante em muitas tradições poéticas, refletindo a busca universal por significado e luz.

Considerações Finais

As trovas de Luiz Poeta são um testemunho da riqueza e da profundidade da experiência humana, utilizando metáforas para intensificar o significado dos versos e convidar à reflexão. A escolha cuidadosa de palavras e a construção de imagens poéticas revelam uma sensibilidade que conecta o eu lírico a temas universais como amor, solidão, aprendizado e espiritualidade.

Várias influências podem ser cruciais para a composição das trovas de Luiz Poeta. A tradição da poesia brasileira, que inclui nomes como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade, pode ter moldado sua abordagem lírica, enfatizando a relação entre emoções e a natureza. A poesia romântica e moderna, tanto no Brasil quanto em outras culturas, traz à tona a busca por autenticidade e a exploração de sentimentos profundos. Além disso, as influências da música popular brasileira, com sua rica tradição de letras poéticas, podem ter contribuído para a formação de suas trovas.

As metáforas nas trovas são fundamentais para dar maior conteúdo e discernimento aos versos. Elas funcionam não apenas como recursos estilísticos, mas também como ferramentas de comunicação que permitem ao leitor perceber a complexidade das emoções e experiências. Por exemplo, a metáfora da "solidão" como um "falso inteiro" sugere que o eu lírico está consciente das ilusões que a solidão pode criar, promovendo uma reflexão mais profunda sobre a condição humana. Além disso, o uso de metáforas relacionadas à natureza, como "a onda do mar" ou "a luz do olhar", conecta as emoções humanas a elementos do mundo natural, criando uma harmonia entre o interior e o exterior. Essas imagens evocativas não apenas enriquecem a estética dos versos, mas também aprofundam a compreensão do leitor sobre as nuances das experiências descritas.

Em suma, as trovas de Luiz Poeta são um reflexo da intersecção entre a tradição poética e a experiência pessoal. Através do uso habilidoso de metáforas e uma escolha lexical cuidadosa, ele cria uma linguagem que é ao mesmo tempo acessível e profunda. Essa combinação permite que suas trovas repercutem com o leitor, convidando-o a explorar suas próprias emoções e reflexões. Assim, Luiz Poeta não apenas narra histórias, mas também oferece um espaço para que cada um de nós possa encontrar significado e beleza nas complexidades da vida.
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* LUIZ GILBERTO DE BARROS, registrado na Sociedade Brasileira de autores, compositores e escritores de música – SBACEM – como LUIZ POETA, nasceu em 1950, em Bangu, no Rio de Janeiro. Escritor, Poeta, Contista, Cronista, Ensaísta, Trovador, Aldravianista, Sonetista, Músico, Compositor, Produtor Musical, Artista Plástico, Gestor Educacional e Docente Aposentado  de Língua Portuguesa e Literaturas Brasileira e Portuguesa. Paralelamente às atividades profissionais, destaca-se também no meio artístico como produtor fonográfico, violonista, guitarrista, compositor, poeta e artista plástico. É Verbete do Dicionário de Música Popular Brasileira Antônio Houaiss e detentor de  relevantes títulos acadêmicos. Fundador de diversas entidades culturais Nacionais e internacionais. Autor premiadíssimo em inúmeros concursos no Brasil e no Exterior. Foi Presidente da Academia Pan-Americana de Letras e Artes; do Centro Cultural Leopoldina de Souza Marques, da Faculdade Souza Marques, e Diretor Presidente do Jornal “ O Coruja “, de circulação universitária. Membro da Academia Luso-Brasileira de Letras, – Cerc Universal des Ambasssadeurs de la Paix, Divine Academie Française de Letters y Arts, Associação dos Acadêmicos da Academia Brasileira de Letras, e outras. Dá nome, à Sala de Leitura de uma das  escolas onde lecionou (EM Evangelina Duarte Batista-RJ ) da Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro. Sua obra artística é eclética e engloba mais de 10.000 trabalhos (músicas, poesias, ensaios contos, novelas, textos dramáticos e crônicas – além de telas e trabalhos artesanais ). Tem CDs e DVDs gravados, tendo publicado mais de 100 obras publicadas entre livros-solo, antologias, CDs, DVDs, jornais e revistas.
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JOSÉ FELDMAN nasceu na capital de São Paulo. Poeta, escritor e gestor cultural. Formado em patologia clínica trabalhou por mais de uma década no Hospital das Clínicas. Foi enxadrista, professor, diretor, juiz e organizador de torneios de xadrez a nível nacional durante 24 anos; como diretor cultural organizou apresentações musicais. Casado com a escritora, poetisa, tradutora e professora da UEM, Alba Krishna, mudou-se em 1999 para o Paraná, morou em Curitiba e Ubiratã, e depois em Maringá/PR desde 2011. Consultor educacional junto a alunos e professores do Paraná e São Paulo. Pertence a diversas academias de letras, como Academia Rotary de Letras, Academia Internacional da União Cultural, Confraria Luso-Brasileira de Trovadores, Academia de Letras de Teófilo Otoni, etc, possui os blogs Singrando Horizontes desde 2007, e Pérgola de Textos, um blog com textos de sua autoria, Voo da Gralha Azul e Gralha Azul Trovadoresca. Assina seus escritos por Floresta/PR. Publicou de sua autoria 4 ebooks.. Premiações em poesias no Brasil e exterior.

Fontes:
José Feldman. 50 Trovadores e suas Trovas em preto e branco. Floresta/PR: Plat. Poe. Biblioteca Voo da Gralha Azul.
Biografia resumida, obtida na Confraria Brasileira de Letras, enviada pelo trovador.
Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing 

5 comentários:

Dáguima Verônica disse...

Grande poeta e trovador! Parabéns, poeta!! Sua arte é atemporal!

Ógui L. Mauri disse...

Que Poeta fantástico! Tenho aprendido muito com o Mestre Luiz Poeta. Meus aplausos em pé!

Ógui L. Mauri disse...

Luiz Poeta e José Feldman, dois Mestres! Tenho aprendido com ambos! Merecem muitos aplausos! Ógui Lourenço Mauri

Jota Feldman disse...

Oi, Dáguima, em meu nome e em nome do meu irmão Luiz Poeta, nossos agradecimentos

Jota Feldman disse...

Obrigado, Ógui, embora o Luiz Poeta é o MESTRE e eu sou o mestrinho grande abraço