A distância entre o ator e a palavra é tão mínima que nem se quiséssemos nós conseguiríamos separá-los para uma análise mais profunda. É - das profissões, a que mais requer o bom uso e o pleno conhecimento da própria palavra, de seu significado e significante, assim como também de sua simbologia – valor mágico - e de sua identificação com a massa, que é o público.
Um dos exercícios mais importantes e fundamentais para um ator é estar sempre em contato com a boa leitura, com bons livros, bons autores. É prioridade na vida do ator a intimidade com a palavra. E intimidade no sentido pleno mesmo. O ideal é que o ator estude primeiro a sua língua e a sua cultura para então estudar as técnicas de interpretação, ou então que faça as três coisas ao mesmo tempo, em horários diferentes para aproveitar todas as informações oferecidas.
O conhecimento da palavra multiplica a força do ator. Sua habilidade em conduzir uma frase, em pausar no momento correto, em dar a inflexão exata é fundamental para transformá-las, as palavras, em impressões.
É fundamental que as palavras na boca do ator sejam transformadas em impressões. Os espectadores querem ser impressionados por algo, não importa se por algo bom ou ruim, mas quando se deixam levar por uma obra de ficção, o que querem é serem impressionados. E é do ator essa responsabilidade.
Nota-se, portanto, que as palavras são fundamentais para qualquer relação, seja profissional ou pessoal. Não há comunicação sem a existência da palavra, seja falada, pensada, desenhada, enfim. Todas as emoções são emoções, mas também são palavras. Mesmo o silêncio, o silêncio é ausência, mas também é palavra.
É interessante se observarmos que só podemos oferecer um novo mundo a alguém se nós o tivermos desenhado de modo concreto, para nós mesmos. Não importa se o que oferecemos é invisível à maioria, se o que oferecemos não existe de fato; o fato é que se o que oferecemos para uma platéia está construído de modo concreto; se o que oferecemos é fruto de uma vivência interna muito bem elaborada, com recordações emocionais sólidas, todos, sem exceção, abarcarão em nossas sensações e buscarão - cada um com a sua subjetividade e suas palavras, adentrar na nossa experiência e respirá-la como se estivesse lá, concretamente.
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Um dos exercícios mais importantes e fundamentais para um ator é estar sempre em contato com a boa leitura, com bons livros, bons autores. É prioridade na vida do ator a intimidade com a palavra. E intimidade no sentido pleno mesmo. O ideal é que o ator estude primeiro a sua língua e a sua cultura para então estudar as técnicas de interpretação, ou então que faça as três coisas ao mesmo tempo, em horários diferentes para aproveitar todas as informações oferecidas.
O conhecimento da palavra multiplica a força do ator. Sua habilidade em conduzir uma frase, em pausar no momento correto, em dar a inflexão exata é fundamental para transformá-las, as palavras, em impressões.
É fundamental que as palavras na boca do ator sejam transformadas em impressões. Os espectadores querem ser impressionados por algo, não importa se por algo bom ou ruim, mas quando se deixam levar por uma obra de ficção, o que querem é serem impressionados. E é do ator essa responsabilidade.
Nota-se, portanto, que as palavras são fundamentais para qualquer relação, seja profissional ou pessoal. Não há comunicação sem a existência da palavra, seja falada, pensada, desenhada, enfim. Todas as emoções são emoções, mas também são palavras. Mesmo o silêncio, o silêncio é ausência, mas também é palavra.
É interessante se observarmos que só podemos oferecer um novo mundo a alguém se nós o tivermos desenhado de modo concreto, para nós mesmos. Não importa se o que oferecemos é invisível à maioria, se o que oferecemos não existe de fato; o fato é que se o que oferecemos para uma platéia está construído de modo concreto; se o que oferecemos é fruto de uma vivência interna muito bem elaborada, com recordações emocionais sólidas, todos, sem exceção, abarcarão em nossas sensações e buscarão - cada um com a sua subjetividade e suas palavras, adentrar na nossa experiência e respirá-la como se estivesse lá, concretamente.
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