sábado, 27 de março de 2010

Iara Melo (Caminhos)


Quantos caminhos percorremos
Quantos caminhos tropeçamos
Quantos caminhos almejamos
Quantos caminhos sofreamos,
Quantos percalços
encontramos...

Quantos viajantes expulsamos
Quantas almas alentamos
Quantos beijos doamos
Abraços que não nos aquecem
Palavras ao vento jogamos...

Ah, alma cansada
Não desalentes a falha
Dos que ignoram o amor
Luta é a tua máxima
Vês diamante em pedra bruta
Fabricas pedras de amor
Não virarás as costas aos percalços
Encontrados no teu caminho
Seguirás mente e corpo
Sofreando e vencendo a dor.

Tua alma reluzente
Dorme no alento da calmaria
Acorda no sorrir do orvalho
Caminha na relva da mansidão
Recebe o abraço da alvorada
Teus dias são de glória
Tua vida é retidão.

Segues nas flores
da tua alma
Na luz do sol nascente
No luar que te ilumina
Na brisa que te reluz
No espelho que te flameja
Cintila o teu esplendor
Demonstres, irradies,
Apontes...
Recebas...
Meu manancial de Amor!
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Fonte:
Colaboração da poetisa

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