Canta o galo, nasce o dia!
do chão da praça sem nome,
põe num canto a moradia,
para lutar contra a fome.
vida com seus mistérios
mostra-nos e muito bem
que no Poder, homens sérios,
são sérios se lhes convém.
Dia da árvore, na escola,
faz-se festa às derrubadas;
a folhagem, sempre amola
sujando pátio e calçadas.
O mundo vive pedante;
grita e clama por socorro!
Gasta-se alto a todo o instante,
Não com gente... com cachorro!
Casa velha, quanto encanto!
tem cobras, cupins, lagartos...
uma história em cada canto
e fantasmas pelos quartos.
Na feira da corrupção
dois produtos têm destaque:
-laranja na execução;
pepino na hora do baque!
Meu filho só dá trabalho...
diz, na escola, o pai irado!
e o mestre olhando o pirralho...
por isto estou empregado!
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Fonte:do chão da praça sem nome,
põe num canto a moradia,
para lutar contra a fome.
vida com seus mistérios
mostra-nos e muito bem
que no Poder, homens sérios,
são sérios se lhes convém.
Dia da árvore, na escola,
faz-se festa às derrubadas;
a folhagem, sempre amola
sujando pátio e calçadas.
O mundo vive pedante;
grita e clama por socorro!
Gasta-se alto a todo o instante,
Não com gente... com cachorro!
Casa velha, quanto encanto!
tem cobras, cupins, lagartos...
uma história em cada canto
e fantasmas pelos quartos.
Na feira da corrupção
dois produtos têm destaque:
-laranja na execução;
pepino na hora do baque!
Meu filho só dá trabalho...
diz, na escola, o pai irado!
e o mestre olhando o pirralho...
por isto estou empregado!
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Colaboração do autor
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