Efigênia Coutinho
OUTONO
O Verão fez sua despedida devagar,
Como alguém que não queria partir.
O Outono vai tomando seu lugar...
O equinócio manifestou o seu fim.
Que o Outono seja belo e favorável
E traga ao homem Paz e Harmonia.
Que se evada todo fluido indesejável
E permaneça em seu íntimo a alegria!
Aqui na terra, este é o meu desejo
Que do outono, venha a placidez,
Com seus tons de ocaso ao ensejo
De refletir da Mãe Natureza a solidez.
As folhas amareladas cairão devagar...
Dum ciclo, o declínio vão anunciando
E o chão da vida verá o verão se ausentar,
Enquanto as árvores vão se desnudando.
Mas, diante de meus olhos ainda desfilam
Inebriante as brumas do mar de Verão,
Que agora nas lembranças se aconchegam
Para receber o outono com toda emoção!
Balneário Camboriú
2011
António Barroso (Tiago)
OUTONO
Nas brisas de outono, as folhas levitam
Como papagaios em mãos de criança
As ondas começam estranha dança,
E as aves, no céu, já partem, já gritam.
Beijos parados, nas almas, se agitam
E aguardam, calmos, em doce esperança,
Que regresse, depressa, essa bonança
Do calor dos madeiros que crepitam.
Se os dias mais curtos fazem presente
Dum lindo anoitecer, ao sol poente,
Há um mistério que se torna eterno,
É que o aproximar do novo outono
Tem indícios de haver um abandono
Para acolher, por fim, o meu inverno.
Parede - Portugal (29-07-2011)
OUTONO
O Verão fez sua despedida devagar,
Como alguém que não queria partir.
O Outono vai tomando seu lugar...
O equinócio manifestou o seu fim.
Que o Outono seja belo e favorável
E traga ao homem Paz e Harmonia.
Que se evada todo fluido indesejável
E permaneça em seu íntimo a alegria!
Aqui na terra, este é o meu desejo
Que do outono, venha a placidez,
Com seus tons de ocaso ao ensejo
De refletir da Mãe Natureza a solidez.
As folhas amareladas cairão devagar...
Dum ciclo, o declínio vão anunciando
E o chão da vida verá o verão se ausentar,
Enquanto as árvores vão se desnudando.
Mas, diante de meus olhos ainda desfilam
Inebriante as brumas do mar de Verão,
Que agora nas lembranças se aconchegam
Para receber o outono com toda emoção!
Balneário Camboriú
2011
António Barroso (Tiago)
OUTONO
Nas brisas de outono, as folhas levitam
Como papagaios em mãos de criança
As ondas começam estranha dança,
E as aves, no céu, já partem, já gritam.
Beijos parados, nas almas, se agitam
E aguardam, calmos, em doce esperança,
Que regresse, depressa, essa bonança
Do calor dos madeiros que crepitam.
Se os dias mais curtos fazem presente
Dum lindo anoitecer, ao sol poente,
Há um mistério que se torna eterno,
É que o aproximar do novo outono
Tem indícios de haver um abandono
Para acolher, por fim, o meu inverno.
Parede - Portugal (29-07-2011)
Fonte:
Textos e imagem enviados por Efigênia Coutinho
Textos e imagem enviados por Efigênia Coutinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário