segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 516)

Uma Trova de Ademar

A morte nos põe à prova
e nos faz um sofredor..
Não dá pra dizer em trova
o tamanho dessa dor!...
–ADEMAR MACEDO/RN–

Uma Trova Nacional

Namorando a natureza,
como quando era menino,
sigo a trilha na certeza
de encontrar novo destino.
–AGOSTINHO RODRIGUES/RJ–

Uma Trova Potiguar

Meus olhos choram, por fim,
no instante, em que a dor, me invade,
encravando, dentro em mim,
o suplício da saudade !
–FABIANO WANDERLEY/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Ante a inclemência dos fados
da vida em cada revés...
Consolo dos desgraçados!
- Esperança é o que tu és!...
–HONÓRIO SANTANA/BA–

Uma Trova Premiada

2009 : Cantagalo/RJ
Tema : SERTÃO : 14º Lugar

No sertão, sol causticante,
meu pai, de enxada nas mãos,
foi morrendo a cada instante
por mim e por meus irmãos!
–FRANCISCO MACEDO/RN–

Simplesmente Poesia

Adeus Francisco Macedo
–LUIZ DUTRA/RN–

Morremos como nascemos
partimos como chegamos
pra vida nada trazemos
da vida nada levamos!!!
Mais um poeta a vida encerra
recebeu da morte o véu
por perder chorou a terra
por ganhar sorriu o céu!!!
Mais tarde melhor seria
mas ele partiu mais cedo,
mais triste fica a poesia
sem as rimas de Macedo!!!
Para o coração do irmão
porém o certo seria:
não parasse o coração
de quem fizesse poesia!!!
Pra família de Francisco
para o poeta Ademar;
ficaram dor e saudade
e pranto pra derramar;
perde Ademar o irmão seu
e muito, muito perdeu
nossa lira potiguar!!!
Adeus Francisco, adeus,
adeus, até qualquer dia;
nos caminhos da poesia
ou nas estradas de Deus;
mando um abraço para os seus;
pra nós ficou a saudade,
que é dor que dói de verdade;
ficou a esperança que,
vamos encontrar você
nos saraus da eternidade!!!

Estrofe do Dia

Nas Trovas de Ademar,
nos Sonetos de Francisco
mergulho sem correr risco
sem medo de me afogar;
todo dia neste mar
de poesias ecléticas,
tomando um banho de éticas
simplesmente na autoria
de quem manda poesia
para as Mensagens Poéticas.
–JÚNIOR ADELINO/PB–

Soneto do Dia

Quanto Tempo nos Resta?
–JOSÉ ANTONIO JACOB/MG–

Nossa vida é uma história mal contada,
Uma vaga novela incompreendida...
Para alguns é um feliz conto de fada,
Para outros uma lenda indefinida...

Vivemos, de alvorada em alvorada,
(Que tempo ainda nos resta nessa vida?)
A dar sorrisos largos na chegada
E a lamentar a perda na partida.

Que bom matar o tempo numa rede,
Se ele nos desse a viva eternidade
De um quadro pendurado na parede...

E, enquanto a vida passa e o tempo avança,
Quanta tristeza vai numa saudade,
Quanta alegria vem numa esperança!

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