quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 631)

Uma Trova de Ademar

João Freire, querido João,
pra ti eu tiro o chapéu...
Serás também campeão,
nos Jogos Florais do Céu!
–Ademar Macedo/RN–

Uma Trova Nacional 


A luz se vê facilmente...
Porém o que mais me assombra
é notar que tanta gente
enxerga primeiro a sombra!!!
–Milton Souza/RS–

Uma Trova Potiguar 

 
Amor, sublime ternura,
que brota do coração;
não há paixão sem loucura,
nem terno amor sem paixão.
Hélio de Almeida/RN–

Uma Trova Premiada 


2000  -  Goianá/MG
Tema  -  SEARA  -  M/H


Planta o amor à tua volta
numa seara sem nome,
que as sementes da revolta
nascem do fruto da fome!
–Carolina Ramos/SP–

...E Suas Trovas Ficaram 


No amor que a nós dois encanta
e, para alguns, é até “crime”,
há tanta ternura, tanta,
que mesmo errado... é sublime!...
–Nádia Huguenin/RJ–

Uma  Poesia 


Todo poeta é irmão
cavando o mesmo garimpo,
na busca rara, incessante,
atrás do cristal mais limpo,
que brilhe e que encante o monte,
onde Deus bebeu na fonte
que bebe a musa do Olimpo!
Prof. Garcia/RN–

Soneto do Dia 

A SERESTA DO ADEUS.
–Larissa Loretti/RJ–


Ages, assim, comigo, indiferente,
e do teu coração fechas a porta...
não vês que nesta noite é comovente
a solidão, mas isso não te importa.

Embora a tua ternura esteja ausente,
a minha poesia o amor exorta,
mesmo sabendo que a palavra mente
e a esperança de ver-te, esteja morta!

Nesta noite, estou só, sem teu carinho.
A minh'alma tristonha se angustia,
as estrelas se apagam, no caminho...

Na varanda do tempo, que me resta?
A rede da saudade que se amplia
e a voz do adeus fazendo uma seresta...

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