A BESTUNTO — Comprar "a bestunto": sem reflexão.
A SECO — Contratar um trabalhador "a seco": sem fornecimento de comida.
ARREAR UM BEZERRO — Amarrá-lo à perna da vaca, para se fazer a ordenha.
CANTA BOM, EM VEZ DE CANTAR BEM — O galo canta bom.
CAPAZ — "É capaz que": é possível, é provável. E’ capaz que isso aconteça…"
CARREIRA — Fazer carreira; fazer favor.
CHEGUEI "DE CHORAR" — Cheguei a chorar… acabar de chorar. Também: "chegar de fazer alguma coisa", isto é, acabar de fazer…
COMER GAMBÁ ERRADO — O mesmo que "comer gato por lebre".
CORPO, "LAVAR O CORPO" — Tomar banho.
DAR A SOCA — A sobra do fósforo aceso, depois de usado uma ou mais vezes.
DAR FÉ — Perceber: F… nem deu fé do que acontecia…
DE BANDA — De lado.
DÔ…IDO! — Tá dô…ido! Exclamação, muito comum, de admiração, de contradição etc.
EM RIBA, PRA RIBA — Em cima, para cima.
ENFIAR ATRÁS DE ALGUÉM — Seguir-lhe os passos; ir ao encalço.
ESTUMAR O TIU — Atiçar o cachorro. "Estume o tiu, para espantar o gado!
EU SEI QUE NÃO FAÇO! — Resposta irônica, equivalente a: farei o que me aprouver, ou então, sou muito capaz de fazer.
FEIJÃO PAGÃO — Feijão cozido em água, sem sal nem tempero algum.
FICAR INTEIRADO — Ficar ciente. Também, se usa em sentido pejorativo: Fiquei inteirado com o mal procedimento de F…: fiquei conhecendo-o bem.
FORMIGA CABEÇUDA — Saúva.
IR ATRÁS DE ALGUÉM — Ir à procura.
MAIS LOGO — Depois, mais tarde, logo mais.
MAL SERVIDO: FICAR MAL SERVIDO COM ALGUÉM — Mal impressionado, desgostoso.
MEDIR RUA — Passar o tempo a toa, na cidade.
METIDO A SEBO — Diz-se do indivíduo pedante, pretensioso, petulante.
MUITA DÓ — Muito dó. Usa–se dó no feminino; cal e pá (aliás apá) no masculino: o cal, o apá.
NÃO ATA NEM DESATA — Nada adianta, não dá resultado algum; tanto faz como fez; é o mesmo; uma coisa equivalente à outra.
NO SUFRAGANTE — Em flagrante, (corrupt.).’
ÔVO FRITO — Ôvo estrelado.
PEGAR NO ESTRIBO DE ALGUÉM — Ato de bajulação; rastaquerismo.
PORTA-VIANDAS — Carregador de marmitas.
PRA MODE — Para; a fim de; por causa de…
PUXAR FOGO — Expressão acompanhada de movimento do polegar, na direção da boca, indicando bebida: beber cachaça.
RABO DE FORNALHA — Mesa terminal do fogão, destinada a sustentar as sobras de lenha, a arder.
RABO DE TATU — Chicote. Passar o rabo de tatu em alguém, chicoteá-lo.
RABO DOS OLHOS — Soslaio. "Olhar com o rabo dos olhos.
SEM SECA — Sem cerimônias, acessível: pessoa sem seca.
SENTIR UM RUIM — Um mal estar interno.
"SE QUISER, BEM; SE NÃO QUISER, BERÊM" — Isto é, pouco importa que queira ou não.
TANTA DE FRUTA, TANTA DE COISA — Tanta fruta, tanta coisa… Expressão muito em uso na antiga capital.
TODA A VIDA — Sempre assim.
TREM RUIM — Coisa ruim, pessoa ruim. O trem ruim por antonomásia é o capeta (demônio) .
Fonte:
Estórias e Lendas de Goiás e Mato Grosso. Seleção de Regina Lacerda. Ed. Literat. 1962
A SECO — Contratar um trabalhador "a seco": sem fornecimento de comida.
ARREAR UM BEZERRO — Amarrá-lo à perna da vaca, para se fazer a ordenha.
CANTA BOM, EM VEZ DE CANTAR BEM — O galo canta bom.
CAPAZ — "É capaz que": é possível, é provável. E’ capaz que isso aconteça…"
CARREIRA — Fazer carreira; fazer favor.
CHEGUEI "DE CHORAR" — Cheguei a chorar… acabar de chorar. Também: "chegar de fazer alguma coisa", isto é, acabar de fazer…
COMER GAMBÁ ERRADO — O mesmo que "comer gato por lebre".
CORPO, "LAVAR O CORPO" — Tomar banho.
DAR A SOCA — A sobra do fósforo aceso, depois de usado uma ou mais vezes.
DAR FÉ — Perceber: F… nem deu fé do que acontecia…
DE BANDA — De lado.
DÔ…IDO! — Tá dô…ido! Exclamação, muito comum, de admiração, de contradição etc.
EM RIBA, PRA RIBA — Em cima, para cima.
ENFIAR ATRÁS DE ALGUÉM — Seguir-lhe os passos; ir ao encalço.
ESTUMAR O TIU — Atiçar o cachorro. "Estume o tiu, para espantar o gado!
EU SEI QUE NÃO FAÇO! — Resposta irônica, equivalente a: farei o que me aprouver, ou então, sou muito capaz de fazer.
FEIJÃO PAGÃO — Feijão cozido em água, sem sal nem tempero algum.
FICAR INTEIRADO — Ficar ciente. Também, se usa em sentido pejorativo: Fiquei inteirado com o mal procedimento de F…: fiquei conhecendo-o bem.
FORMIGA CABEÇUDA — Saúva.
IR ATRÁS DE ALGUÉM — Ir à procura.
MAIS LOGO — Depois, mais tarde, logo mais.
MAL SERVIDO: FICAR MAL SERVIDO COM ALGUÉM — Mal impressionado, desgostoso.
MEDIR RUA — Passar o tempo a toa, na cidade.
METIDO A SEBO — Diz-se do indivíduo pedante, pretensioso, petulante.
MUITA DÓ — Muito dó. Usa–se dó no feminino; cal e pá (aliás apá) no masculino: o cal, o apá.
NÃO ATA NEM DESATA — Nada adianta, não dá resultado algum; tanto faz como fez; é o mesmo; uma coisa equivalente à outra.
NO SUFRAGANTE — Em flagrante, (corrupt.).’
ÔVO FRITO — Ôvo estrelado.
PEGAR NO ESTRIBO DE ALGUÉM — Ato de bajulação; rastaquerismo.
PORTA-VIANDAS — Carregador de marmitas.
PRA MODE — Para; a fim de; por causa de…
PUXAR FOGO — Expressão acompanhada de movimento do polegar, na direção da boca, indicando bebida: beber cachaça.
RABO DE FORNALHA — Mesa terminal do fogão, destinada a sustentar as sobras de lenha, a arder.
RABO DE TATU — Chicote. Passar o rabo de tatu em alguém, chicoteá-lo.
RABO DOS OLHOS — Soslaio. "Olhar com o rabo dos olhos.
SEM SECA — Sem cerimônias, acessível: pessoa sem seca.
SENTIR UM RUIM — Um mal estar interno.
"SE QUISER, BEM; SE NÃO QUISER, BERÊM" — Isto é, pouco importa que queira ou não.
TANTA DE FRUTA, TANTA DE COISA — Tanta fruta, tanta coisa… Expressão muito em uso na antiga capital.
TODA A VIDA — Sempre assim.
TREM RUIM — Coisa ruim, pessoa ruim. O trem ruim por antonomásia é o capeta (demônio) .
Fonte:
Estórias e Lendas de Goiás e Mato Grosso. Seleção de Regina Lacerda. Ed. Literat. 1962
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