Nota:
Os ojibwas foram um povo indígena da América do Norte, igualmente divididos entre os Estados Unidos e o Canadá. Habitavam a região a oeste e em volta do lago Superior.–––––––––––––––––-
Há muito tempo atrás, enquanto o sol se levantava pela manhã, ele chegou perto demais da Terra e ficou preso nos galhos mais altos de uma grande árvore.
Quanto mais o Sol tentava escapar mais ele ficava preso. Então, chegou a noite.
Logo, logo, todos as aves e animais notaram. Alguns acordaram, então voltaram a dormir pensando que tinham se enganado e não era hora de levantar.
Outros animais, que amavam a noite, como a pantera e a coruja, estavam realmente contentes porque permanecia escuro, assim ele podiam continuar a caçar.
Mas após um certo período, tanto tempo havia se passado que as aves e animais souberam que havia algo errado.
Ele se reuniram em Conselho na escuridão.
“O Sol se perdeu,” disse a águia.
“Devemos procurar por ele” disse o urso.
Assim, todos os pássaros e animais foram procurar pelo Sol.
Eles olharam em cavernas e nas profundezas da floresta e no topo das montanhas e nos pântanos.
Mas, o Sol não estava lá. Nenhum dos pássaros ou animais pôde encontrá-lo.
Então, um dos animais, um pequeno esquilo marrom teve uma idéia. “Talvez o Sol esteja preso em uma árvore alta,” ele disse.
Então, o pequeno esquilo marrom começou a pular de árvore em árvore, indo cada vez mais para o leste. Enfim, no topo de uma árvore muito alta, ele viu um raio de luz.
Ele escalou e viu que era o Sol. A luz do Sol estava pálida e ele parecia fraco.
“Ajude-me Pequeno Irmão!,” disse o Sol.
O pequeno esquilo marrom chegou mais perto e começou a mastigar os ramos que prendiam o Sol. Quanto mais perto ele chegava, mais quente ficava. Quanto mais galhos ele mastigava, mais brilhante o Sol se tornava.
“Eu tenho de parar agora!” disse o pequeno esquilo marrom. “Meu pelo está queimando. Ele estava ficando todo preto!”
“Ajude-me!,” implorou o Sol. “Não pare agora”
O pequeno esquilo continuou o trabalho, mas o calor do Sol estava muito quente e ele estava muito mais brilhante. “Minha cauda está se queimando!” disse o pequeno esquilo marrom. “Não posso fazer mais que isso!”
“Ajude-me!,” disse o Sol. “Logo eu vou estar livre!”
Assim, o pequeno esquilo marrom continuou a mastigar. Mas a luz do Sol estava brilhante demais agora.
“Estou ficando cego!,” disse o esquilinho. “Preciso parar!”
“Só um pouquinho mais!,” disse o Sol. “Eu estou quase livre!”
Finalmente, o pequeno esquilo marrom soltou o último dos ramos.
Logo que ele fez isso, o Sol se libertou e subiu para o céu.
A escuridão desapareceu sobre a Terra e era dia novamente. Por todo o mundo pássaros e animais ficaram felizes.
Mas, o pequeno esquilo marrom não estava feliz. Ele foi cegado pela claridade do Sol. Sua longa cauda tinha sido queimada até o fim e o que ele tinha de pêlo agora estava preto.
Sua pele tinha se esticado por causa do calor e ele estava suspenso no topo da árvore, incapaz de se mover…
Lá em cima no céu, o Sol olhou e sentiu pena do pequeno esquilo marrom. Ele tinha sofrido muito para salvá-lo.
“Pequeno Irmão,” disse o Sol. “Você me ajudou. Agora, eu vou de dar algo. Há algo que você sempre tenha desejado?”
“Eu sempre quis voar,” disse o pequeno esquilo. “Mas eu estou cego agora, e minha cauda se queimou.”
O Sol sorriu “Pequeno Irmão,” ele disse, “de agora em diante você voará melhor que as aves. Porque você veio tão perto de mim, minha luz sempre estará brilhando para você, e além disso você enxergará no escuro e ouvirá tudo ao seu redor enquanto voa.
“De agora em diante, você dormirá quando eu levantar nos céus e quando eu disser adeus para o mundo, você acordará.”
Então o pequeno animal que uma vez foi um esquilo caiu do galho, esticou suas asas de pele e começou a voar.
Ele não mais sentiu falta de sua cauda e de seu pêlo marrom e ele sabia que quando a noite chegasse novamente, seria sua hora. Ele não mais poderia olhar para o Sol, mas ele reteve a alegria do Sol dentro de seu pequeno coração.
E assim foi, há muito tempo atrás, o Sol mostrou sua gratidão para o pequeno esquilo marrom, que não era mais um esquilo, mas o primeiro de todos os morcegos.
fonte:
http://www.firstpeople.us/FP-Html-Legends/HowTheBatCameToBe-Ojibwa.html
Texto em português http://casadecha.wordpress.com
Os ojibwas foram um povo indígena da América do Norte, igualmente divididos entre os Estados Unidos e o Canadá. Habitavam a região a oeste e em volta do lago Superior.–––––––––––––––––-
Há muito tempo atrás, enquanto o sol se levantava pela manhã, ele chegou perto demais da Terra e ficou preso nos galhos mais altos de uma grande árvore.
Quanto mais o Sol tentava escapar mais ele ficava preso. Então, chegou a noite.
Logo, logo, todos as aves e animais notaram. Alguns acordaram, então voltaram a dormir pensando que tinham se enganado e não era hora de levantar.
Outros animais, que amavam a noite, como a pantera e a coruja, estavam realmente contentes porque permanecia escuro, assim ele podiam continuar a caçar.
Mas após um certo período, tanto tempo havia se passado que as aves e animais souberam que havia algo errado.
Ele se reuniram em Conselho na escuridão.
“O Sol se perdeu,” disse a águia.
“Devemos procurar por ele” disse o urso.
Assim, todos os pássaros e animais foram procurar pelo Sol.
Eles olharam em cavernas e nas profundezas da floresta e no topo das montanhas e nos pântanos.
Mas, o Sol não estava lá. Nenhum dos pássaros ou animais pôde encontrá-lo.
Então, um dos animais, um pequeno esquilo marrom teve uma idéia. “Talvez o Sol esteja preso em uma árvore alta,” ele disse.
Então, o pequeno esquilo marrom começou a pular de árvore em árvore, indo cada vez mais para o leste. Enfim, no topo de uma árvore muito alta, ele viu um raio de luz.
Ele escalou e viu que era o Sol. A luz do Sol estava pálida e ele parecia fraco.
“Ajude-me Pequeno Irmão!,” disse o Sol.
O pequeno esquilo marrom chegou mais perto e começou a mastigar os ramos que prendiam o Sol. Quanto mais perto ele chegava, mais quente ficava. Quanto mais galhos ele mastigava, mais brilhante o Sol se tornava.
“Eu tenho de parar agora!” disse o pequeno esquilo marrom. “Meu pelo está queimando. Ele estava ficando todo preto!”
“Ajude-me!,” implorou o Sol. “Não pare agora”
O pequeno esquilo continuou o trabalho, mas o calor do Sol estava muito quente e ele estava muito mais brilhante. “Minha cauda está se queimando!” disse o pequeno esquilo marrom. “Não posso fazer mais que isso!”
“Ajude-me!,” disse o Sol. “Logo eu vou estar livre!”
Assim, o pequeno esquilo marrom continuou a mastigar. Mas a luz do Sol estava brilhante demais agora.
“Estou ficando cego!,” disse o esquilinho. “Preciso parar!”
“Só um pouquinho mais!,” disse o Sol. “Eu estou quase livre!”
Finalmente, o pequeno esquilo marrom soltou o último dos ramos.
Logo que ele fez isso, o Sol se libertou e subiu para o céu.
A escuridão desapareceu sobre a Terra e era dia novamente. Por todo o mundo pássaros e animais ficaram felizes.
Mas, o pequeno esquilo marrom não estava feliz. Ele foi cegado pela claridade do Sol. Sua longa cauda tinha sido queimada até o fim e o que ele tinha de pêlo agora estava preto.
Sua pele tinha se esticado por causa do calor e ele estava suspenso no topo da árvore, incapaz de se mover…
Lá em cima no céu, o Sol olhou e sentiu pena do pequeno esquilo marrom. Ele tinha sofrido muito para salvá-lo.
“Pequeno Irmão,” disse o Sol. “Você me ajudou. Agora, eu vou de dar algo. Há algo que você sempre tenha desejado?”
“Eu sempre quis voar,” disse o pequeno esquilo. “Mas eu estou cego agora, e minha cauda se queimou.”
O Sol sorriu “Pequeno Irmão,” ele disse, “de agora em diante você voará melhor que as aves. Porque você veio tão perto de mim, minha luz sempre estará brilhando para você, e além disso você enxergará no escuro e ouvirá tudo ao seu redor enquanto voa.
“De agora em diante, você dormirá quando eu levantar nos céus e quando eu disser adeus para o mundo, você acordará.”
Então o pequeno animal que uma vez foi um esquilo caiu do galho, esticou suas asas de pele e começou a voar.
Ele não mais sentiu falta de sua cauda e de seu pêlo marrom e ele sabia que quando a noite chegasse novamente, seria sua hora. Ele não mais poderia olhar para o Sol, mas ele reteve a alegria do Sol dentro de seu pequeno coração.
E assim foi, há muito tempo atrás, o Sol mostrou sua gratidão para o pequeno esquilo marrom, que não era mais um esquilo, mas o primeiro de todos os morcegos.
fonte:
http://www.firstpeople.us/FP-Html-Legends/HowTheBatCameToBe-Ojibwa.html
Texto em português http://casadecha.wordpress.com
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