Helen Beatrix Potter (* 28 de julho de 1866 em Kensington, Londres; † 22 de dezembro de 1943, Near Sawrey, Cumbria) era uma autora e ilustratora inglesa, conhecida principalmente pelos seus livros infantis, que contavam as histórias de personagens animais tais como o coelho Peter Rabbit. Foi uma escritora, ilustradora, micologista e conservacionista da Inglaterra.
Ela nasceu no dia 28 de Julho de 1866 em Londres, em Kensington Square, numa família da alta burguesia ligada ao comércio de algodão. Era uma garota atenta a todos os detalhes e observava principalmente os animais. Nos verões, quando a família ia passar as férias no campo, ora na Escócia ora em diversas propriedades de Lake District, na Grã-Bretanha, ela tinha a oportunidade de apreciar a natureza de perto. Começou a desenhar com apenas nove anos.
Hellen Beatrix Potter, filha de uma família de burgueses "novos ricos". O pai de Beatrix, Rupert William Potter (1832-1914), embora fosse advogado, seguia o comportamento dos cavalheiros abastados de sua época, raramente exercendo, passava seus dias em clubes dos cavalheiros . Sua mãe, Helen Potter Leech (1839-1932), filha de um comerciante do algodão, embora gostasse de pintura , dedicava seu tempo cultivando novas relações sociais. A família foi suportada por rendas herdadas de ambos os pais.
Cada verão, Rupert Potter alugava uma casa no campo; primeiramente a casa em Perthshire, Scotland de Dalguise para os onze verões de 1871 a 1881, então mais tarde um no distrito inglês do lago. Em 1882 a família encontrada com o vicar local, Canon Hardwicke Rawnsley, que foi preocupado profundamente sobre os efeitos da indústria e do tourism no distrito do lago. Encontraria mais tarde a confiança nacional em 1895, para ajudar proteger o campo. Beatrix Potter tinha caído imediatamente no amor com as montanhas ásperas e os lagos escuros, e com Rawnsley, aprendido da importância de tentar conservar a região, algo que era permanecer com ela para o descanso de sua vida.
A adolescente: Beatrix Potter fora criada em reclusão, sob rígida disciplina na Era Vitoriana, tendo mesmo escasso contato com seus pais. Junto com o irmão, recebera educação em casa, através de uma tutora. Quando chegou a idade de ir para a escola, apenas ele foi mandado; Beatrix continuou trancada em casa, onde aprendeu a desenhar e compor música sob os auspícios da instrução particular. Na ausência de amigos, apegou-se a animais de estimação: coelhos, um cachorro, passarinhos. Entre os 15 e os 30 anos, manteve um diário particular escrito em código, completamente decifrado após sua morte. Gostava de escrever cartas para crianças valendo-se de animaizinhos para contar histórias e, por sugestão de um editor, acabaria transformando uma delas, The Tale of Peter Rabbit, em livro.
Beatrix Potter passou por várias editoras para publicar um livro seu. Beatrix teve aproximadamente setenta tentativas e sessenta e nove delas falharam. Sua felicidade veio logo que uma editora aceitou publicar sua obra. Beatrix foi uma mulher solteira por muito tempo. Sua mãe a incentivava de forma quase que a pressionando de se casar. Helen também discordava que a filha pudesse se sustentar apenas escrevendo livros e ilustrando.
O sucesso de vendas é estrondoso, torna-se autora de livros infantis cheios de coelhos, ratinhos, esquilos e ela acaba se mudando para Hill Top, uma casa em Lake District, local por cuja proteção ecológica lutaria na fase final da vida.
Curiosidade
Muitas fontes afirmam que J. K. Rowling deu o sobrenome do seu personagem principal, Harry Potter, porque gostava da autora Beatrix. Porém, até hoje, a autora de Harry Potter nunca confirmou nada.
Seu livro mais conhecido, The Tale of Peter Rabbit , nasce em uma carta escrita em 1893 para uma criança que estava doente:
"Meu querido Noel, não sei o que escrever para você, de maneira que vou lhe contar a história de quatro coelhinhos..."
Na primeira edição de Peter Rabbit, 1902, paga pela autora, as ilustrações eram em preto e branco. Mas logo vieram edições coloridas. Os livros adocicados de Beatrix, eram pequeninos, desenhados de maneira que as crianças pudessem carregá-los confortavelmente. Até hoje são sucesso garantido.
Cinema
Miss Potter
Muito antes do adolescente bruxo, o sobrenome Potter já era sinônimo de fantasia. Com a série de 23 livros infantis de seus bichos falantes, a começar pelo famoso coelho Peter Rabbit, a escritora Beatrix Potter (1866-1943) se tornou uma das autores mais bem-sucedidas da história da literatura. Tão exitosa que o filme que a biografa, Miss Potter (2006), sofre com a falta de conflitos.
Se drama é a equação que separa o que um personagem deseja daquilo que ele de fato conquista, o novo filme de Chris Noonan - que não assinava uma película desde Babe - O porquinho atrapalhado, de 1995 - é absolutamente antidramático. Não há choque possível quando uma cinebiografia vertical (que toma um único intervalo de tempo para definir a vida inteira do biografado) decide enfocar só a curva ascendente da carreira de uma figura como Beatrix Potter.
Há flashbacks da infância, registros da aristocracia inglesa que definiram a personalidade instrospectiva de Beatrix, mas o filme é concentrado no início e no rápido ápice da vida literária da escritora, interpretada por Renée Zellweger. Beatrix já desenhava os animais - e conversava com eles - desde pequena, mas foi só quando conheceu Norman Warne (Ewan McGregor) que ela pôde transformar os esboços em livros. Caçula de dois irmãos editores, Norman queria mostrar seu valor. Pegou Peter Rabbit como um desafio editorial e fez dos animais um sucesso.
E os sucessos se sobrepõem. Possíveis "vilões", personagens contrários à empreitada de Beatrix, como a sua mãe ou os outros irmãos de Norman, são rapidamente sobrepujados pela força incontestável de Peter Rabbit. São vilões entre aspas, e são apenas possíveis, porque o filme não se esforça em construi-los como tais.
O foco principal de Noonan não é alimentar conflito, mas embelezar ainda mais a arte de Beatrix. A mescla de filmagem tradicional com animação, que dá vida aos bichos da escritora, é o tipo de fofura que se esperaria do diretor de Babe. A cerimônia com que Noonan movimenta a câmera lateralmente em cenas de interiores, sugerindo uma solenidade tremenda para momentos banais, só busca a mitificação da personagem.
No meio do caminho, acontecem trombadas amorosas - a boa química de McGregor e Zellweger, casal de Abaixo o amor, não seria menosprezada -, mas nada que constitua drama de verdade, mesmo porque amor de perdição não é o moto do filme. A idéia é mesmo pintar um retrato de intocabilidade de Beatrix Potter. Acontece que sem falhas não tem conflito, sem conflito não há redenção e, sem redenção, onde entra a moral da história?
Fontes:
http://www.angela-lago.com.br/1Potter.html
http://www.omelete.com.br/cine/100005268.aspx
http://www.sobrecarga.com.br/node/view/1337
Ela nasceu no dia 28 de Julho de 1866 em Londres, em Kensington Square, numa família da alta burguesia ligada ao comércio de algodão. Era uma garota atenta a todos os detalhes e observava principalmente os animais. Nos verões, quando a família ia passar as férias no campo, ora na Escócia ora em diversas propriedades de Lake District, na Grã-Bretanha, ela tinha a oportunidade de apreciar a natureza de perto. Começou a desenhar com apenas nove anos.
Hellen Beatrix Potter, filha de uma família de burgueses "novos ricos". O pai de Beatrix, Rupert William Potter (1832-1914), embora fosse advogado, seguia o comportamento dos cavalheiros abastados de sua época, raramente exercendo, passava seus dias em clubes dos cavalheiros . Sua mãe, Helen Potter Leech (1839-1932), filha de um comerciante do algodão, embora gostasse de pintura , dedicava seu tempo cultivando novas relações sociais. A família foi suportada por rendas herdadas de ambos os pais.
Cada verão, Rupert Potter alugava uma casa no campo; primeiramente a casa em Perthshire, Scotland de Dalguise para os onze verões de 1871 a 1881, então mais tarde um no distrito inglês do lago. Em 1882 a família encontrada com o vicar local, Canon Hardwicke Rawnsley, que foi preocupado profundamente sobre os efeitos da indústria e do tourism no distrito do lago. Encontraria mais tarde a confiança nacional em 1895, para ajudar proteger o campo. Beatrix Potter tinha caído imediatamente no amor com as montanhas ásperas e os lagos escuros, e com Rawnsley, aprendido da importância de tentar conservar a região, algo que era permanecer com ela para o descanso de sua vida.
A adolescente: Beatrix Potter fora criada em reclusão, sob rígida disciplina na Era Vitoriana, tendo mesmo escasso contato com seus pais. Junto com o irmão, recebera educação em casa, através de uma tutora. Quando chegou a idade de ir para a escola, apenas ele foi mandado; Beatrix continuou trancada em casa, onde aprendeu a desenhar e compor música sob os auspícios da instrução particular. Na ausência de amigos, apegou-se a animais de estimação: coelhos, um cachorro, passarinhos. Entre os 15 e os 30 anos, manteve um diário particular escrito em código, completamente decifrado após sua morte. Gostava de escrever cartas para crianças valendo-se de animaizinhos para contar histórias e, por sugestão de um editor, acabaria transformando uma delas, The Tale of Peter Rabbit, em livro.
Beatrix Potter passou por várias editoras para publicar um livro seu. Beatrix teve aproximadamente setenta tentativas e sessenta e nove delas falharam. Sua felicidade veio logo que uma editora aceitou publicar sua obra. Beatrix foi uma mulher solteira por muito tempo. Sua mãe a incentivava de forma quase que a pressionando de se casar. Helen também discordava que a filha pudesse se sustentar apenas escrevendo livros e ilustrando.
O sucesso de vendas é estrondoso, torna-se autora de livros infantis cheios de coelhos, ratinhos, esquilos e ela acaba se mudando para Hill Top, uma casa em Lake District, local por cuja proteção ecológica lutaria na fase final da vida.
Curiosidade
Muitas fontes afirmam que J. K. Rowling deu o sobrenome do seu personagem principal, Harry Potter, porque gostava da autora Beatrix. Porém, até hoje, a autora de Harry Potter nunca confirmou nada.
Seu livro mais conhecido, The Tale of Peter Rabbit , nasce em uma carta escrita em 1893 para uma criança que estava doente:
"Meu querido Noel, não sei o que escrever para você, de maneira que vou lhe contar a história de quatro coelhinhos..."
Na primeira edição de Peter Rabbit, 1902, paga pela autora, as ilustrações eram em preto e branco. Mas logo vieram edições coloridas. Os livros adocicados de Beatrix, eram pequeninos, desenhados de maneira que as crianças pudessem carregá-los confortavelmente. Até hoje são sucesso garantido.
Cinema
Miss Potter
Muito antes do adolescente bruxo, o sobrenome Potter já era sinônimo de fantasia. Com a série de 23 livros infantis de seus bichos falantes, a começar pelo famoso coelho Peter Rabbit, a escritora Beatrix Potter (1866-1943) se tornou uma das autores mais bem-sucedidas da história da literatura. Tão exitosa que o filme que a biografa, Miss Potter (2006), sofre com a falta de conflitos.
Se drama é a equação que separa o que um personagem deseja daquilo que ele de fato conquista, o novo filme de Chris Noonan - que não assinava uma película desde Babe - O porquinho atrapalhado, de 1995 - é absolutamente antidramático. Não há choque possível quando uma cinebiografia vertical (que toma um único intervalo de tempo para definir a vida inteira do biografado) decide enfocar só a curva ascendente da carreira de uma figura como Beatrix Potter.
Há flashbacks da infância, registros da aristocracia inglesa que definiram a personalidade instrospectiva de Beatrix, mas o filme é concentrado no início e no rápido ápice da vida literária da escritora, interpretada por Renée Zellweger. Beatrix já desenhava os animais - e conversava com eles - desde pequena, mas foi só quando conheceu Norman Warne (Ewan McGregor) que ela pôde transformar os esboços em livros. Caçula de dois irmãos editores, Norman queria mostrar seu valor. Pegou Peter Rabbit como um desafio editorial e fez dos animais um sucesso.
E os sucessos se sobrepõem. Possíveis "vilões", personagens contrários à empreitada de Beatrix, como a sua mãe ou os outros irmãos de Norman, são rapidamente sobrepujados pela força incontestável de Peter Rabbit. São vilões entre aspas, e são apenas possíveis, porque o filme não se esforça em construi-los como tais.
O foco principal de Noonan não é alimentar conflito, mas embelezar ainda mais a arte de Beatrix. A mescla de filmagem tradicional com animação, que dá vida aos bichos da escritora, é o tipo de fofura que se esperaria do diretor de Babe. A cerimônia com que Noonan movimenta a câmera lateralmente em cenas de interiores, sugerindo uma solenidade tremenda para momentos banais, só busca a mitificação da personagem.
No meio do caminho, acontecem trombadas amorosas - a boa química de McGregor e Zellweger, casal de Abaixo o amor, não seria menosprezada -, mas nada que constitua drama de verdade, mesmo porque amor de perdição não é o moto do filme. A idéia é mesmo pintar um retrato de intocabilidade de Beatrix Potter. Acontece que sem falhas não tem conflito, sem conflito não há redenção e, sem redenção, onde entra a moral da história?
Fontes:
http://www.angela-lago.com.br/1Potter.html
http://www.omelete.com.br/cine/100005268.aspx
http://www.sobrecarga.com.br/node/view/1337
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