sábado, 7 de fevereiro de 2009

Arlene de Lima (Ary de Lima, saudoso pai)



Papai, lembro com saudade
tuas conversas mineiras,
a vida de liberdade
e as poesias altaneiras.

Poeta e mãos de operário,
ah, meu pai, quanta lembrança...
foi teu hábito diário
com flores ter aliança!

Por onde meu pai passou,
explodiu sua poesia.
Tanta magia deixou
suas marcas por onde ia.

Papai querido, partiu...
nada mais há que fazer.
Ficaram saudades mil,
um enorme padecer!

Papai descansa, repousa
dentro de cada um de nós.
O seu corpo está na lousa,
mas é viva a sua voz!

Pois não tenho cultura e arte
para saber expressar
meu grande amor, exaltar-te,
saudoso pai exemplar!

Lá atrás, tudo ficou,
muitos amigos, parentes,
lembranças de quem amou,
e acenos aos nossos entes...

Na alma, jaz tanta saudade,
papai partiu, nos deixou:
ficou a honestidade
que nos corações plantou!
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Fontes:
Academia de Letras de Maringá
Imagem = http://garatujando.blogs.sapo.pt

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