CONFERIDA
Fogo no corredor,
morte,
ardente e cruel,
não sei se vou viver,
pra ver o que é seu.
A vida traz lembranças,
ás vezes cansa,
cabeça, adoeceu?
liberdade plebeu.
Identidade conferida, mudança de ares.
troco sons e mares.
Ignoro a idade,
vida em vão,
sem paternidade,
dor no coração.
==================
CHUVA, CHUVA, FUJA!
Raio de brilho omisso,
terra, de mim desgastada,
entre ofícios e ócios,
vida apagada.
Tempo de ternura e agonia,
vento com chuva carregada,
prefiro momento controlado,
vida, tempo confiscado.
Quadro sem luz,
caminho tortuoso de moral.
Ternura, agonia, fuja,
enquanto é carnaval.
========================
ATITUDE
Rimar faz mal,
coitado do poeta,
que por qualquer razão,
quer ligar, rimar, juntar.
Prefiro versos soltos,
pequenos e grandes,
cheios de gentes,
cantantes, falantes, antes.
Porra! O que eu faço?
versos e rimas,
narro fatos.
Reflito o momento,
comento, assuntos assim,
não vejo essência,
em fazer versos pra mim.
===================
AGORA
Fúnebre momento hilário,
Percorre toques de olhar,
Calafrio, imensidão,
O contrário digo não.
Veias da imaginação,
Suar entre gestos,
Sublime a minha volta,
Corda, a toda hora.
Ventos que sopram calados,
Amaldiçoados, coitados,
Tempo, vago atado,
Correr, sangue intenso.
Eu mesmo perdido,
Tardio é meu vão,
Coração triste e oco,
Nem pensar em perdão.
Caramba, senso não há,
Palavras perdidas,
O que cita ação,
Intensa, revolta, agora.
----------
Fogo no corredor,
morte,
ardente e cruel,
não sei se vou viver,
pra ver o que é seu.
A vida traz lembranças,
ás vezes cansa,
cabeça, adoeceu?
liberdade plebeu.
Identidade conferida, mudança de ares.
troco sons e mares.
Ignoro a idade,
vida em vão,
sem paternidade,
dor no coração.
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CHUVA, CHUVA, FUJA!
Raio de brilho omisso,
terra, de mim desgastada,
entre ofícios e ócios,
vida apagada.
Tempo de ternura e agonia,
vento com chuva carregada,
prefiro momento controlado,
vida, tempo confiscado.
Quadro sem luz,
caminho tortuoso de moral.
Ternura, agonia, fuja,
enquanto é carnaval.
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ATITUDE
Rimar faz mal,
coitado do poeta,
que por qualquer razão,
quer ligar, rimar, juntar.
Prefiro versos soltos,
pequenos e grandes,
cheios de gentes,
cantantes, falantes, antes.
Porra! O que eu faço?
versos e rimas,
narro fatos.
Reflito o momento,
comento, assuntos assim,
não vejo essência,
em fazer versos pra mim.
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AGORA
Fúnebre momento hilário,
Percorre toques de olhar,
Calafrio, imensidão,
O contrário digo não.
Veias da imaginação,
Suar entre gestos,
Sublime a minha volta,
Corda, a toda hora.
Ventos que sopram calados,
Amaldiçoados, coitados,
Tempo, vago atado,
Correr, sangue intenso.
Eu mesmo perdido,
Tardio é meu vão,
Coração triste e oco,
Nem pensar em perdão.
Caramba, senso não há,
Palavras perdidas,
O que cita ação,
Intensa, revolta, agora.
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