Oscar Rosas Ribeiro nasceu em Florianópolis, em 12 de fevereiro de 1862, Filho de João José da Rosa Ribeiro de Almeida e de Rosa Albino Machado.
No Rio de Janeiro se fez jornalista profissional, defendendo o abolicionismo e a Republica; conheceu Cruz e Sousa no Ateneu Provincial de Santa Catarina, levando-o para o Rio, durante a primeira estada do Poeta Negro (junho de 1888 — março de 1889), e quem o apresentou aos meios literários.
Os quatro poetas que, em redor da Folha Popular, fundaram o grupo renovador das nossas letras, um era Oscar Rosas, que desde 1890 se dizia ,"simbolista radical". Oscar Rosas secretariava o jornal Novidades, onde fez proselitismo simbolista; assim é que em 18 de outubro de 1890 atacou Araripe Junior, que interpretava o simbolismo de modo insatisfatório, e assim é que levou a colaborar no periódico Cruz e Sousa e os moços inconformados. Chegou a escrever um soneto de parceria com o Cisne Negro.
Depois de deixar Novidades, em abril de 1892, Oscar Rosas dedicou-se quase que integralmente ao jornalismo político, trabalhando em vários periódicos do Rio e de 1922 a 1925 em Florianópolis, onde dirigiu o jornal Republica.
Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 11ª legislatura (1922 — 1924).
É patrono de uma das 40 cadeiras da Academia Catarinense de Letras.
Faleceu nesse mesmo ano de 1925, no Rio, no dia 27 de janeiro. Sua produção poética encontra-se até hoje esparsa pelos jornais e revistas da época.
"Janela do Espírito", reproduzida por Andrade Murici (Panorama, vol. I, pag. 177), trai nítida influência de Teófilo Dias, confirmando, mais uma vez, que o poeta das Fanfarras foi uma poderosa sombra sobre os nossos primeiros decadentes e simbolistas.
Basta ver o começo: "Ai, que tormento, criança, / Oh! que sina tão sangrenta! / — Andar essa loura trança / Presa a minh'alma febrenta. // Agora eu passo os meus dias / Debaixo dessa janela, / A espera que tu sorrias / Sob essa coma de estrelas. // Pela calçada eu passeio, / Junto de ti eu me agito, / O sangue tinge-me o seio / Na veemência de um grito." Pelos espécimes que dele reuniu Murici, Oscar Rosas buscava novidade de expressão e imagens.
Fontes:
Antonio Miranda.
Wikipedia.
RAMOS, Péricles Eugênio da Silva, in Poesia Simbolista: Antologia. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
No Rio de Janeiro se fez jornalista profissional, defendendo o abolicionismo e a Republica; conheceu Cruz e Sousa no Ateneu Provincial de Santa Catarina, levando-o para o Rio, durante a primeira estada do Poeta Negro (junho de 1888 — março de 1889), e quem o apresentou aos meios literários.
Os quatro poetas que, em redor da Folha Popular, fundaram o grupo renovador das nossas letras, um era Oscar Rosas, que desde 1890 se dizia ,"simbolista radical". Oscar Rosas secretariava o jornal Novidades, onde fez proselitismo simbolista; assim é que em 18 de outubro de 1890 atacou Araripe Junior, que interpretava o simbolismo de modo insatisfatório, e assim é que levou a colaborar no periódico Cruz e Sousa e os moços inconformados. Chegou a escrever um soneto de parceria com o Cisne Negro.
Depois de deixar Novidades, em abril de 1892, Oscar Rosas dedicou-se quase que integralmente ao jornalismo político, trabalhando em vários periódicos do Rio e de 1922 a 1925 em Florianópolis, onde dirigiu o jornal Republica.
Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 11ª legislatura (1922 — 1924).
É patrono de uma das 40 cadeiras da Academia Catarinense de Letras.
Faleceu nesse mesmo ano de 1925, no Rio, no dia 27 de janeiro. Sua produção poética encontra-se até hoje esparsa pelos jornais e revistas da época.
"Janela do Espírito", reproduzida por Andrade Murici (Panorama, vol. I, pag. 177), trai nítida influência de Teófilo Dias, confirmando, mais uma vez, que o poeta das Fanfarras foi uma poderosa sombra sobre os nossos primeiros decadentes e simbolistas.
Basta ver o começo: "Ai, que tormento, criança, / Oh! que sina tão sangrenta! / — Andar essa loura trança / Presa a minh'alma febrenta. // Agora eu passo os meus dias / Debaixo dessa janela, / A espera que tu sorrias / Sob essa coma de estrelas. // Pela calçada eu passeio, / Junto de ti eu me agito, / O sangue tinge-me o seio / Na veemência de um grito." Pelos espécimes que dele reuniu Murici, Oscar Rosas buscava novidade de expressão e imagens.
Fontes:
Antonio Miranda.
Wikipedia.
RAMOS, Péricles Eugênio da Silva, in Poesia Simbolista: Antologia. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
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