sábado, 17 de setembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 336)

Uma Trova Nacional


Uma Trova Potiguar

Eu me curvo ante os conselhos
que recebo todo dia,
quando dobro os meus joelhos
aos pés da Virgem Maria!
–PROF. GARCIA/RN–

Uma Trova Premiada

2010 - CTS-Caicó/RN
Tema: OCASO - 3º Lugar

A vida é um barco divino
tendo ao leme, a mocidade...
Porém, no ocaso, o destino
me leva ao cais da saudade!
–ELEN DE NOVAIS FÉLIX/RJ–

Uma Trova de Ademar

Num devaneio medonho
o que entristece e revolta
é perder-me qual num sonho...
Já no caminho de volta.
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Quem nasceu com a desventura
de não ver a luz do dia
do olhar transfere a ternura
para a mão que acaricia.
ALFREDO VALADARES/MG–

Simplesmente Poesia

Mito
–SERGIO SEVERO/RN–

Julgas-me um Poeta? Julgas mal
Sou do Cordel, um trovador ... jogral

e qual um mouro produzo a minha lavra
Eu sou um Operário da Palavra.

É o Cordel que me alimenta, ó Moço
Com três cordéis eu pago o meu almoço

e com apenas um Cordel, até,
pago também meu matinal café.

Falando assim, é fácil imaginar
que é o Cordel quem paga o meu jantar.

...e dada a circunstância, te diria,
que me alimento só ...de Poesia!

Estrofe do Dia

Nosso mundo está cheio de pecados
pela falta de amor que o povo tem.
Na igreja de Deus não tem ninguém
mas os clubes de dança estão lotados;
hoje em dia os menores são levados
para os becos da prostituição,
se utilizam das drogas, depois vão
os maiores horrores praticando,
o retrato do tempo está mostrando
o princípio do fim da geração.
–CHICO PEREIRA/CE–

Soneto do Dia

Poesia, Meu Refúgio
–JOSÉ TAVARES DE LIMA/MG–

Sinto a tua presença nos meus passos,
a tua sombra acompanhar a minha;
e nas horas de insônia e de cansaços,
que a tua mão furtiva me acarinha...

Quando curvado ao peso dos fracassos,
a dor dos desenganos me espezinha,
eu te chamo inquieto, abrindo os braços
como quem de loucura se avizinha!

E, se a chamar-te quase sempre vivo
é porque sabes ser o lenitivo
que suaviza aquela dor medonha...

E acho em ti, poesia benfazeja,
o refúgio feliz que o aflito almeja,
e o mundo alegre que o poeta sonha!...

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