O mate amargo passa de mão em
mão e a gente se lembra de tropeadas
do destino que leva por estradas
desconhecidas, tristes, sem ninguém.
A cuia prateada me entretém,
escutando os causos dos camaradas
que fizeram de suas gauchadas
por terras que se somem pelo além.
Ruivo fogo crepita no galpão,
nobre abrigo dos tauras soberanos
que saudosos se ajuntam no rincão
a fim de recordar passados anos.
E a cuia do gostoso chimarrão
me é tristezas, saudades, desenganos...
Fonte:Soneto enviado pelo autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário