terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 340)

Uma Trova Nacional

–JEANETTE DE CNOP/PR–

Uma Trova Potiguar

Por mais, notória, a cultura,
que em versos, se vê, à prova,
é transformada em candura,
ante a ternura, da trova...
–FABIANO WANDERLEY/RN–

Uma Trova Premiada

2009 - Projeto-Vida Melhor/SP
Tema: PERDÃO - 2º Lugar.

Perdão é a esponja macia
que se passa numa ofensa
por se crer na luz do dia
contra a noite da descrença.
–NILTON MANOEL/SP–

Uma Trova de Ademar

Uma carícia envolvente,
quando no peito se inflama,
transforma-se em chama ardente
no coração de quem ama!
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Diz ser amarga a fatia
do pão que come, e nem vê
que do seu pão, cada dia,
quem faz a massa é você.
–ALICE ALVES NUNES/DF–

Simplesmente Poesia

Paixão
–VIVI VIANA/RN–

“Penso em ti...
Sonhos e medos atormentam meu ser
sofro a condenação por te querer
choro, gosto, quero, não quero...
E assim vive minha pobre alma
tentando desvendar
o livro do teu ser.”

Estrofe do Dia

Num sopro de nostalgia
a tarde flameja tensa
por cumprir sua sentença
de morrer no fim do dia,
a noite medrava fria
trazendo um raro torpor,
e não querendo se opor
em soluços pranteava;
a noite escura chorava
obrigando o sol se por.
–HÉLIO CRISANTO/RN–

Soneto do Dia

A Rua dos Cataventos
–MARIO QUINTANA/RS–

Dorme, ruazinha... E tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos.

Dorme... Não há ladrões, eu te asseguro...
Nem guardas para acaso persegui-los...
Na noite alta, como sobre um muro,
As estrelinhas cantam como grilos...

O vento está dormindo na calçada,
O vento enovelou-se como um cão...
Dorme, ruazinha... Não há nada...

Só os meus passos... Mas tão leves são
Que até parecem, pela madrugada,
Os da minha futura assombração…

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