O poeta é aquele que vê mais longe:
pode saber de tudo ou quase nada....
Tanto é um pecador quanto é um monge,
vive numa caverna ou segue a estrada
dos sonhos. Às vezes parece um conde
a procurar sua alma gêmea, a maga
que num castelo medieval se esconde,
cuja lembrança a solidão lhe afaga.
Também não deixa de sofrer por isso
e nunca se conforta no prazer
de sempre se afastar do rebuliço;
assim é que pretende compreender
o destino que leva no feitiço
questionável do “ser ou do não ser” !
Canoas (RS), 01 de dezembro de 1999.
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Fonte:
Soneto enviado pelo autor
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