sábado, 22 de dezembro de 2012

Wagner Marques Lopes/ MG (Trovas do Pós-“Fim do Mundo”)


Não entrou a Terra em “S”!...
Outra vez, cadê o fim?...
Um novo mundo se tece;
melhor, apesar de mim...

Mundo vem... E mundo passa...
A Terra não vê seu fim!...
Informo: a grande ameaça
Anda aqui dentro de mim.

Sendo fingido ou finório,
devo a isto dar um fim.
A maldade – algo notório
que existe dentro de mim.

Há muito um mundo caduca –
mais um tanto, e chega ao fim –
tempo de vida maluca:
do irmão distante de mim!...

Um mundo velho se apaga:
o pior terá seu fim,
quando eu fizer boa vaga
do melhor que existe em mim.

Fonte:
O Autor

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