segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 217)


Uma Trova Nacional

A lua, que nos clareia,
é diferente de quem,
recebendo luz alheia,
não ilumina ninguém!
–JOÃO FREIRE FILHO/RJ–

Uma Trova Potiguar

Nas noites de solidão...
— Lua, que embala os amores,
és, em tua mansidão,
a musa dos trovadores!
–MARA MELINNI GARCIA/RN–

Uma Trova Premiada

1986 - Belém/PA
Tema: LUA - Venc.

Em meus sonhos de criança,
desejei pescar a Lua
e pus anzóis de esperança
nas poças d’água da rua!
–DELCY CANALLES/RS–

Uma Trova de Ademar

A Lua, que a noite ronda
com o seu lindo clarão,
é a lamparina redonda
que ilumina o meu sertão!
ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

A lua serena e pura,
quem a pesquisar se afoite,
verá que é um lírio plantado
no jarro negro da noite.
–CESAR COELHO/CE–

Simplesmente Poesia

MOTE.
A Lua é uma medalha,
no peito do infinito.

GLOSA:
As aves são mensageiras
doutros galhos, doutros ninhos,
as arvores, dos passarinhos
são casas hospitaleiras,
as nuvens são as bandeiras
do firmamento bonito,
cada estrela é um granito
que lá no céu se espalha;
a lua é uma medalha
no peito do infinito.
–CANHOTINHO/PB–

Estrofe do Dia

Saio à noite a passear
como um louco em desatino,
eu Paro e fico a pensar
sem entender meu destino.
Eu me escoro na muleta
tiro do bolso a caneta
e escrevo um verso bonito;
perambulando na rua,
ouvindo os passos da lua
caminhando no infinito.
–ADEMAR MACEDO/RN–

Soneto do Dia

–RAYMUNDO DE SALLES BRASIL/BA–
Em Solidariedade à Lua

Cantei a minha última canção,
quando da madrugada a luz raiava;
em cada nota pus meu coração,
e o meu pinho, gemendo, acompanhava.

A lua já não mais se derramava
desenhando de luz a escuridão,
e o sol, de pouco em pouco, pincelava,
todos os quatro cantos da amplidão.

Tive pena da lua – coitadinha!
Tive raiva do sol – que coisa feia!
Ele deixou sem graça a pobrezinha...

Por vingar-me do rei, que a destronou,
e em solidariedade à lua cheia,
eu fui dormir enquanto ele brilhou.

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