Ainda estamos no outono.
Eu sei: ninguém é meu dono.
Mas eu também sei: sonho.
Sonho com o sol mais risonho,
nestes dias que abandono.
Pois é, está frio...
Faz tempo que não nos escrevo.
Mas inda sorrio.
É difícil, mas inda lhe prescrevo,feito um médico,
pílulas de alegoria, “o” remédio.
Pois é, é o tédio...
Durante a falta de versos,
ninguém que me importasse
mandara um dos servos
da alegria (notícias), nem fax,
nem carta, nem uns versos...
Pois é, está frio...
Durante a falta de assunto,
fui negado ao pedir perdão,
fiquei sozinho no mundo,
esqueceram-me com violão,
poesia e pão, num segundo.
Pois é, está frio...
Sonhei que estaria cantando.
Cantei que estaria ensinando.
Ensinei que acordaria sonhando.
Sonhei com amigos tocando.
Toquei, sozinho, o acalanto.
Acalento o frio. Mas até quando?
Eu sei: ninguém é meu dono.
Mas eu também sei: sonho.
Sonho com o sol mais risonho,
nestes dias que abandono.
Pois é, está frio...
Faz tempo que não nos escrevo.
Mas inda sorrio.
É difícil, mas inda lhe prescrevo,feito um médico,
pílulas de alegoria, “o” remédio.
Pois é, é o tédio...
Durante a falta de versos,
ninguém que me importasse
mandara um dos servos
da alegria (notícias), nem fax,
nem carta, nem uns versos...
Pois é, está frio...
Durante a falta de assunto,
fui negado ao pedir perdão,
fiquei sozinho no mundo,
esqueceram-me com violão,
poesia e pão, num segundo.
Pois é, está frio...
Sonhei que estaria cantando.
Cantei que estaria ensinando.
Ensinei que acordaria sonhando.
Sonhei com amigos tocando.
Toquei, sozinho, o acalanto.
Acalento o frio. Mas até quando?
Fonte:
Texto enviado pelo autor
Texto enviado pelo autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário